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Rio Grande do Norte
29 maio

Comissão de Educação aprova “Programa Infância sem Racismo” para escolas do RN

Comissão de Educação aprova “Programa Infância sem Racismo” para escolas do RN

Durante a 9ª Reunião da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Socioeconômico, Meio Ambiente e Turismo (CECTDSMAT), realizada na manhã desta quinta-feira (29), os membros presentes discutiram e aprovaram assuntos de ordem da Educação, Saúde, Cultura e de políticas antirracistas e de combate à violência contra a mulher.

No início da reunião, foi aprovado por unanimidade o PL 491/2024, que dispõe sobre a criação do “Programa Infância sem Racismo” no Estado do Rio Grande do Norte, proposto pela deputada Terezinha Maia (PL).

De acordo com o relator Coronel Azevedo (PL), o programa tem como objetivo garantir os direitos das crianças e adolescentes, além de combater a falta de políticas públicas que consideram o impacto do racismo na primeira infância.

“Segundo a justificativa da propositora, a proposta é regular que, apesar da população negra ser majoritária, há poucas políticas para enfrentar as desigualdades sociorraciais e a invisibilidade de crianças de grupos minoritários”, complementou o relator.

Ainda conforme Azevedo, o programa tem como principais finalidades: promover a equidade nas escolas, com a implementação do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, além de educar para o respeito às diferenças; combater o racismo recreativo no âmbito escolar; garantir assistência humanizada, especialmente na gestação, parto, nascimento e saúde de mulheres e crianças negras, indígenas e quilombolas; garantir a participação de crianças e adolescentes dos grupos vulneráveis na política de formação; e fomentar ações conjuntas entre órgãos e instituições públicas.

Na sequência, o PL 66/2025, de mesma proposição e igual relatoria, também foi aprovado com voto favorável de todos os membros presentes. O projeto cria o “Programa de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher na Primeira Infância”, evolui para a conscientização das crianças dentro do Estado.

“A justificativa do projeto reforça que a violência de gênero é um problema estrutural e que as intervenções educacionais na infância são fundamentais para prevenir sua ocorrência e promover ações igualitárias. De acordo com uma pesquisa da OMS, o aprendizado na primeira infância tem um impacto na construção da identidade e compreensão do mundo pelas crianças. Então, o projeto busca uma cultura de respeito e não à violência, através de um processo pedagógico adaptado, ensinando o respeito às diferenças e igualdade de gênero. Por essas razões, voto pela aprovação, com o substitutivo encartado na CCJ”, afirmou Coronel Azevedo.

Também foi aprovado por unanimidade o PL 490/2024, de iniciativa do deputado Dr. Kerginaldo (PL), que cria o “Programa Escola do Professor”, voltado ao bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho e valorização dos profissionais da Educação.

Segundo o relator, deputado Francisco do PT, o programa é direcionado para o desenvolvimento de ações específicas ao atendimento à saúde integral e à prevenção ao adoecimento dos docentes do RN.

“Esse projeto de lei tem como principais objetivos promover a saúde integral dos nossos professores; reduzir as faltas ao trabalho e o baixo desempenho; fomentar a formação continuada; promover a autonomia e a participação ativa; estabelecer a importância do bem-estar no ambiente laboral; e considerar as diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação da Política Educacional. Por todo o exposto, eu opino pela aprovação da matéria, com o substitutivo encartado na CCJ”, votou o parlamentar.

Outra matéria importante para a Educação do Estado é o Projeto de Lei 120/2023, da deputada Eudiane Macedo (PV), que dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de cartazes informativos em estabelecimentos de ensino público e privado, fazendo advertências à prática criminosa do bullying e do cyberbullying.

“A CCJ atualmente o projeto regimentalmente adequado, mas sugeriu um substitutivo para a lei já existente, em vez da criação dessa nova legislação, incorporando a exigência dos cartazes informativos. Esse é, sem dúvida, um assunto recorrente e merecedor de todos os nossos cuidados, a fim de se combater e prevenir esse comportamento infracional. Portanto, eu voto pela aprovação da matéria, com o substitutivo da CCJ”, destacou o relator Hermano Morais (PV), tendo seu voto demais pelos parlamentares.

Participaram também as deputadas Isolda Dantas (PT) e Cristiane Dantas (SDD), além dos alunos do 7º e 8º períodos do curso de Direito da Faculdade Uninassau, de Mossoró.

Crédito da(s) Foto(s): João Gilberto

Campo Forte

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