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Brasil
21 dez

Tetos do Minha Casa, Minha Vida sobem em 75 cidades em 2026

Tetos do Minha Casa, Minha Vida sobem em 75 cidades em 2026

Tetos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para famílias de baixa renda vão aumentar em 75 municípios brasileiros a partir de 1º de janeiro de 2026, com destaque para todas as capitais das regiões Norte e Nordeste. Os novos limites chegam a até R$ 270 mil para imóveis das faixas 1 e 2, com renda mensal de até R$ 4,7 mil, e vêm acompanhados de subsídios que podem chegar a R$ 65 mil por família na Região Norte.

Isto porque o Conselho Curador do FGTS aprovou, na última quinta-feira (18), um novo reajuste dos tetos dos imóveis financiáveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida amplia o acesso à moradia para famílias de menor renda, especialmente nas faixas 1 e 2 do programa, com renda mensal de até R$4,7 mil.

O reajuste atualiza os limites de valor dos imóveis nas categorias metrópoles e capitais regionais com população acima de 300 mil habitantes, com aumentos que variam entre 4% e 6%. Com isso, os tetos para financiamento nas faixas 1 e 2 passam a variar de R$ 255 mil a R$ 270 mil, estimulando a oferta de moradias adequadas dentro das regras do programa.

Nas capitais regionais com mais de 750 mil habitantes, o teto foi elevado para R$260 mil, o que representa reajuste de 4%, enquanto nas metrópoles o limite chegou a R$270 mil, alta de 6%. Já nas metrópoles e capitais regionais com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis financiáveis passa a ser de R$255 mil, também com aumento de 4%.

Ao todo, mais 75 municípios e cerca de 51,8 milhões de habitantes foram incluídos no reajuste, o que consolida, neste ano, um redesenho nacional dos tetos de financiamento do MCMV. Um dos pontos centrais da decisão é que todas as capitais das regiões Norte e Nordeste tiveram elevação dos limites, ampliando o alcance do programa em áreas estratégicas para reduzir o déficit habitacional e as desigualdades regionais.

Além das capitais, o reajuste contempla grandes centros urbanos em todas as regiões do país. No Nordeste, por exemplo, entre os 20 municípios com aumento de teto estão Camaçari e Feira de Santana, na Bahia, Caucaia e Juazeiro do Norte, no Ceará, Olinda, Paulista, Caruaru e Petrolina, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba.

Alguns dos municípios citados podem ser consultados diretamente no portal do Ministério das Cidades, que reúne a lista detalhada das cidades contempladas. 
No Norte, nove municípios terão novos tetos, incluindo Ananindeua e Santarém, no Pará, reforçando a presença do programa em pólos urbanos da região. No Sudeste, o reajuste alcança 27 municípios, como Belo Horizonte, Contagem, Betim, Uberlândia e Juiz de Fora (MG), Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto e São José dos Campos (SP), além de Vitória e Vila Velha (ES) e Campos dos Goytacazes (RJ).

No Sul, 13 municípios foram beneficiados, entre eles Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Maringá (PR), Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul e Pelotas (RS), além de Florianópolis, Blumenau e Joinville (SC). Já no Centro-Oeste, seis cidades tiveram os tetos reajustados: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis (GO), Campo Grande (MS), Cuiabá e Várzea Grande (MT).

O pacote de medidas aprovado agora complementa as decisões de novembro do Conselho Curador do FGTS e consolida um orçamento recorde de R$160,5 bilhões do fundo para 2026, sendo R$144,5 bilhões destinados à habitação. Além dos novos tetos, permanecem e são reforçados os subsídios concedidos pelo FGTS, que reduzem o valor de entrada para as famílias de baixa renda.

Para 2026, estão previstos R$12,5 bilhões em descontos habitacionais, com maior concentração dos benefícios nas famílias de menor renda. Na prática, os subsídios podem chegar a até R$65 mil por família na Região Norte e R$55 mil nas demais regiões do país, conforme a renda familiar e os critérios definidos pelo Ministério das Cidades.

A Região Norte terá ainda tratamento diferenciado, com elevação do valor máximo do subsídio por família de R$55 mil para até R$65 mil e ajustes na metodologia de concessão, que podem aumentar em cerca de 25% o valor do desconto. 

A expectativa é de que o conjunto das medidas amplie o acesso ao financiamento com juros mais baixos e prazos mais longos, garantindo mais segurança e previsibilidade para quem busca conquistar a casa própria por meio do Minha Casa, Minha Vida.

Cidades contempladas

Algumas cidades contempladas são: Camaçari (BA), Feira de Santana (BA), Caucaia (CE), Juazeiro do Norte (CE), Olinda (PE), Paulista (PE), Caruaru (PE), Petrolina (PE), Campina Grande (PB), Ananindeua (PA), Santarém (PA), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT). 
 

Fonte: Brasil 61

Potiguar

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