O Ministério Público Federal (MPF) abriu centenas de procedimentos nos últimos meses para monitorar e rastrear o pagamento de ao menos R$ 450 milhões em emendas pix por deputados e senadores a municípios brasileiros. A notícia é da CNN.

Diante do potencial explosivo das emendas pix e do temor do surgimento de novos escândalos de corrupção decorrentes de repasses sem transparência ou critérios, uma força-tarefa foi montada para que prefeitos de mais de 400 cidades façam a prestação de contas do dinheiro federal repassado a eles por parlamentares.

A falta de critérios, uma das principais marcas dessa modalidade de emenda ao orçamento, fica evidenciada pela diferença de porte das cidades que mais receberam recursos na mira do MPF no último ano: Carapicuíba (SP), Boa Vista (RR), Bonfim (RR), Osasco (SP) e Caroebe (RR), municípios que têm de 10,6 mil a 728 mil habitantes.

Foram abertos 229 procedimentos administrativos entre os dias 20 de agosto do ano passado e 31 de janeiro deste ano para fiscalizar repasses realizados a 224 cidades de oito estados por pelo menos 114 parlamentares.

A CNN analisou 4.222 páginas de documentos publicados nos últimos cinco meses no diário do MPF. Esses processos foram instaurados detalhando cidades beneficiadas, identificação das emendas repassadas, nomes dos parlamentares e os valores enviados aos municípios.

O sinal amarelo com essas transferências fez com que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedisse em agosto que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubasse a modalidade por ofensa à Constituição. 

O pagamento das emendas pix chegou a ser suspenso por desrespeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção, mas foi autorizado condicionado ao cumprimento de exigências, como apresentação prévia de um plano de trabalho e em contas específicas.

Os prefeitos das cidades foram instados, em razão dos procedimentos, a repassar os dados das contas bancárias abertas para movimentação dos recursos recebidos, assim como informações sobre o valor total recebido e sobre onde serão utilizados, e a prestação de contas de todo o dinheiro utilizado no ano passado.

As apurações podem evoluir para inquéritos contra prefeitos se os procuradores identificarem irregularidades no repasse e uso dos recursos. Já deputados e senadores podem ser investigados somente perante o STF e a pedido do procurador-geral.

Há ao menos 15 investigações no STF contra deputados e senadores a respeito do mau uso das verbas públicas. As apurações sobre desvios de emendas estão espalhadas pelos gabinetes de seis ministros.

Valor pode ultrapassar R$ 1 bilhão

Outros 234 procedimentos abertos neste período não especificam emendas, parlamentares ou valores. Pesquisa feita pela CNN na plataforma Siga Brasil sobre os recursos destinados aos municípios citados genericamente pelo órgão indica o repasse de ao menos R$ 743 milhões.

As emendas pix alcançaram valor recorde em 2024. Deputados e senadores destinaram R$ 7,7 bilhões, número quase 13 vezes maior do que os R$ 621 milhões de 2020.

As emendas parlamentares via transferências especiais, conhecidas como emendas pix, são uma modalidade de pagamento que permite a destinação de recursos a estados, ao Distrito Federal e a municípios por meio de envio direto, sem a necessidade da celebração de convênio ou acordo com o governo federal.

Isso permite, na prática, que seja possível saber qual deputado ou senador mandou dinheiro e qual município recebeu, mas não o que foi feito com os recursos repassados pelos parlamentares.

Os procuradores sustentam em seus despachos que as emendas pix reduzem a capacidade de controle da aplicação de verbas federais e podem tornar-se “instrumento deturpador das práticas republicanas”.

A abertura dos procedimentos atende a uma proposta de trabalho do órgão da PGR, chamada 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, responsável por uniformizar em todas as unidades do MPF no país os métodos de combate à corrupção.

A avaliação de procuradores ouvidos pela CNN é a de que a medida representa uma nova forma de atuar do MPF. Um integrante da instituição explica que ela tradicionalmente aguarda ser acionada por políticos ou órgãos de controle para apurar a suspeita de alguma irregularidade.

A abertura desses procedimentos de acompanhamento tem o objetivo, segundo essa fonte, de antecipar o momento da atuação para que haja um monitoramento dos recursos em tempo real.

Falta de critérios e cidades campeãs

Carapicuíba, no interior paulista, possui 386 mil habitantes e recebeu repasses apurados pelos procuradores que totalizam R$ 23,5 milhões. Boa Vista tem 413 mil habitantes e recebeu ao menos R$ 18,6 milhões, de acordo com os procedimentos abertos pelo MPF. A capital abriga 70% da população do estado

A discrepância entre o tamanho da população e o valor recebido pela cidade fica ainda mais nítida no caso de Bonfim. O município de Roraima tem 13,9 mil habitantes e recebeu ao menos 16,7 milhões de parlamentares.

Osasco, em São Paulo, com 728 mil habitantes, em contrapartida, embolsou R$ 16 milhões. Já o município roraimense de Caroebe, com 10,6 mil moradores, recebeu R$ 14,2 milhões de deputados e senadores do estado.

Centrão abastece seus redutos

Os maiores valores na mira dos procuradores foram pagos pelos senadores Dr. Hiran (PP-RR), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Chico Rodrigues (PSB-RR) e pelos deputados Marco Feliciano (Republicanos-SP) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). Juntos, os parlamentares repassaram R$ 121 milhões a mais de 30 cidades.

Os cinco partidos que lideram os repasses de emendas pix aos municípios fazem parte do centrão. Deputados e senadores do Republicanos, União, Progressistas, Partido Liberal e PSD repassaram cerca de R$ 310 milhões às cidades que estão na mira do MPF.

Descompasso entre investimento e custeio

Humberto Nunes Alencar, analista de Planejamento e Orçamento do governo federal e pesquisador de emendas parlamentares, destaca ao menos três fatores que levam as emendas pix a serem alvo de críticas.

“A mais óbvia é a falta de transparência, não se sabe como esses recursos estão sendo aplicados. Outro ponto é discrepância entre valores recebidos por municípios. Como é discricionário, acaba resultado em discrepância muito grande. Alguns recebem valores demasiados em comparação com outros”, diz Alencar.

A terceira crítica que pode ser feita às emendas pix, na avaliação do economista, é o ponto central de sua tese de doutorado. “Há um descasamento muito grande de investimentos com custeios. A prefeitura que, por exemplo, constrói uma escola com recursos repassados via emenda pix tem que manter essa escola, o salário do professor, as contas de luz, de água e sua manutenção ao longo dos anos”, explica.

“Então mesmo que houvesse transparência absoluta ou um modelo teórico em que todos os municípios prestassem contas, lá na frente você vai ter um problema estrutural que é o de falta de planejamento desses investimentos que estão chegando lá na ponta”, diz.

“As creches, os hospitais e os postos de saúde correm o risco de ficar sucateados nos municípios. Vão existir, mas não terão custeio ao longo do tempo. Porque nada garante que o parlamentar que efetuou o repasse em uma ocasião irá repeti-lo outras vezes. Além disso, para o prefeito, é mais interessante inaugurar obras do que manter as estruturas existentes”, afirma.

cnn

PAX

Com a migração de deputados do PSDB para o PL na Assembleia Legislativa, os partidos passaram por uma readequação nas suas lideranças. O deputado estadual Dr. Bernardo assumiu a liderança do PSDB, e passou a ocupar também o cargo de vice-líder do Governo na Casa, fazendo parceria com o líder Francisco do PT.

O deputado Kleber Rodrigues passa a responder pela vice-liderança do PSDB. O deputado Gustavo Carvalho, que trocou o PSDB pelo PL ainda em 2024 e assumiu a liderança da legenda, se mantém como líder, assim como Isolda Dantas que permanece líder do PT.

Já o bloco parlamentar ‘União Brasil e PP’ anunciou o deputado Taveira Jr. (União) como líder e o deputado Neilton Diógenes (PP) como vice.

Ainda sem ser formalizado, o novo bloco formado pelo MDB e Solidariedade já tem líder. O anúncio extra-oficial foi feito pelo deputado Luiz Eduardo (SDD), que se declarou líder.

A nova mesa diretora da ALRN tomou posse na terça-feira (4), em sessão que marcou a abertura do ano legislativo. O deputado Ezequiel Ferreira assinou o termo de posse como presidente da Assembleia para o biênio 2025/2026. Ezequiel assume pela sexta vez a presidência do Poder Legislativo eleito pelo colegiado de 24 deputados.

O primeiro vice-presidente é o deputado Kleber Rodrigues, segundo vice-presidente, a deputada Eudiane Macedo, primeiro secretário Tomba Farias, segundo secretário, Galeno Torquato, terceiro secretário, Francisco Medeiro e quarto secretário, Terezinha Maia.

Novo noticias

Campo Forte

A Polícia Militar conduziu, no final da tarde desta quarta-feira (06), um adolescente suspeito de cometer ato infracional análogo ao estupro de vulnerável contra uma criança. A ação foi conduzida para a delegacia e entregue ao delegado titular de Currais Novos, que autuou o adolescente de 13 anos e determinou a imediata condução do jovem para o Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP) Seridó, em Caicó, onde permanecerá à disposição da Justiça.

De acordo com as autoridades, a investigação teve início após a denúncia do crime, e as evidências colhidas levaram à expedição da ordem de apreensão do menor. O caso segue sob sigilo, respeitando a legislação que protege a identidade de menores de idade e vítimas de crimes dessa natureza.

A Polícia Civil reforça a importância da denúncia de crimes contra crianças e adolescentes e orienta que qualquer suspeita de abuso seja comunicada imediatamente às autoridades, garantindo proteção às vítimas e a responsabilização dos envolvidos.

Reporter Seridó

PAX
foto: Reprodução

Parque das Pedras (Currais Novos): 69 mm

Bairro Radir Pereira (Currais Novos): 65 mm

Rua Bernadete Xavier (Currais Novos): 61 mm

Rua Chico Targino (Currais Novos): 45,5 mm

Sitio Mirador ( Currais Novos): 60 mm

Sitio Maxinarè ( Currais Novos ): 47 mm

Neves Pelógio Malhada da Areia ( Currais Novos) 65 mm

Socorro no Serrote do Melo (Currais Novos): 75 mm

Segundo Telma Barbosa  – Sitio Mapirunca – ( Currais Novos): 118 mm

Bairro Walfredo Galvão próximo a UFRN ( Currais Novos): 55 mm

Cida e Chicão no Sitio Santa Izabel ( Currais Novos): 70 mm

Canindé no Macambira ( Currais Novos):52 mm

Informações – Daguia Silva Assentamento terra viva próximo ao Trangola (Currais Novos): 100 mm

Povoado Currais Novos (Jardim do Seridó): 148 mm

Sítio Alegre (Caicó): 60 mm

Sítio Manhoso (Caicó): 33 mm

Sítio Carrapateira (Caicó): 42 mm

Bairro Paraíba (Caicó): 15 mm

Rajada (Carnaúba dos Dantas): 145 mm

Josimar Carnaúba de baixo (Carnaúba dos Dantas):  105 mm

Monte do Galo ( Carnaúba dos Dantas): 195 mm

Volta do Rio (Carnaúba dos Dantas): 200 mm

Castelo ( Carnaúba dos Dantas): 120 mm

Sebastião Pinheiro no Sítio Sobradinho (Acari): 145 mm

Denize Guilherme   (Sítio Acauã) (Acari): 100 mm

Geraldo perninha: 175 mm

Dida do gogo: 138 mm

Josias: 140 mm

Sítio salgadinho: 160 mm

Grossos (Acari): 105 mm

Sítio água doce: 197 mm

Sítio volta do rio: 215 mm

Bastinho na Vaca Brava (São Vicente): 90 mm

Sebastião do Povoado Manoel Domingos ( Lagoa Nova): 75 mm

Francisco do Sítio Juazeiro: 76 mm

Daluz no Sítio Divisão ( Florânia): 85 mm

Neném em (Jardim do Seridó):110 mm

Amélia Bezerra na Serra Verde (Campo Redendo): 100 mm

Edilma no Sítio São Sebastião: 50 mm

Comunidade Bulhões (Acari): 120 mm

Centro de São José do seridó: 150 mm

Sitio Umburanas ( São José do Seridó): 43 mm

São Vicente cidade: 50 mm

Júnior (Serra Negra do Norte): 18 mm

Branco Gomes ( Frei Martinho-PB): 70 mm

Jardim do Seridó: 150 mm

Povoado Rajada (Carnaúba dos Dantas): 145 mm

Fazenda Carnaubinhas: 112 mm

Povoado Bulhões (Acari): 80 mm (chuva ainda intensa)

Fazenda Ramadinha (Belém do Brejo do Cruz): 80 mm

Sítio São Nicolau (Caicó): 70 mm

Cruzeta (Emparn): 67 mm

Sitio Cruzeta Velha: 91 mm

Povoado cobra (Parelhas): 135 mm

A expectativa é que novas precipitações possam continuar beneficiando a região nos próximos dias, reforçando o abastecimento de água e trazendo esperança para agricultores e moradores do Seridó.

Potiguar

Currais Novos se prepara para receber o Curso de Design Gráfico na Prática, ministrado pelo experiente designer Carlinhos Malagueta, que tem mais de 25 anos de atuação no mercado. Após formar cinco turmas em Caicó, ele traz agora para a cidade a oportunidade de capacitação em uma área cada vez mais valorizada. O curso será realizado aos sábados, com início neste sábado dia 8 de fevereiro, das 13h às 19h, no 1º andar acima da Farmácia Vida Mais, em frente à Praça Cristo Rei.

A formação abordará desde os fundamentos do design até aplicações práticas, incluindo teoria das cores, tipografia, criação de identidades visuais e ferramentas de design digital. Os alunos também terão projetos práticos com feedback ao vivo e orientações para ingressar no mercado de trabalho. Como as vagas são limitadas a apenas seis participantes, as inscrições devem ser feitas o quanto antes pelo link: https://malagueta.des.br/design-na-pratica-currais-novos/.

O curso é uma Parceria com George Negreiros – Marketing Expertsurge, e surge como uma resposta à crescente demanda por designers gráficos qualificados. Com um formato focado na prática e no acompanhamento personalizado, Carlinhos Malagueta busca preparar novos talentos para atender às necessidades do mercado. Essa é uma oportunidade única para quem deseja transformar sua paixão pelo design em uma carreira promissora.

PAX

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualizou o alerta laranja de chuvas intensas para alerta vermelho, considerado de “grande perigo”, válido para 37 cidades de parte da costa do Rio Grande do Norte até 6h desta quinta-feira (6).

A mudança foi realizada às 15h41 desta quarta-feira (5). O alerta anterior, laranja, indicando perigo, segue válido para as demais regiões do estado. O aviso abrange ainda toda a costa dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

A previsão é que possam ocorrer chuvas superiores a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, além de ventos que podem passar de 100 km/h. De acordo com Instituto, esses fenômenos representam um grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no transporte rodoviário.

Medidas de segurança

Diante do alerta vermelho, o Inmet lista algumas instruções para evitar danos e garantir a segurança das pessoas.

  • Desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
  • Em caso de enxurrada ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos.
  • Em caso de situação de grande perigo confirmada: procure abrigo, evite permanecer ao ar livre.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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Potiguar
Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde aguardava o aval para que o Brasil passasse a receber a vacina atualizada para a última variante recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a JN.1. A decisão da agência de indeferir o pedido foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 3.

Em nota, a Zalika diz que a decisão da Anvisa foi “em função do prazo para análise ter expirado, ficando pendentes esclarecimentos por parte da empresa para certas dúvidas da agência”. A Zalika afirma ainda que “nesta semana complementará o processos administrativos e enviará todos os dados atualizados”.

Hoje, as doses disponíveis nos postos de saúde são direcionadas para a cepa XBB.1.5. Elas foram desenvolvidas ainda no final de 2023 e aprovadas no Brasil no início de 2024. Em abril do ano passado, porém, a OMS recomendou a atualização para a cepa JN.1, medida que foi seguida pela Anvisa em instrução normativa publicada em setembro.

Dois meses depois, em novembro, a agência chegou a autorizar as versões atualizadas para a JN.1 das vacinas produzidas pela Pfizer e pela Moderna. No entanto, no mesmo mês, o Ministério da Saúde realizou uma licitação e estabeleceu o contrato para a aquisição de vacinas para adultos somente com a Zalika Farmacêutica. A exceção são as doses pediátricas, que são da Pfizer.

A Zalika é a representante brasileira do Instituto Serum, na Índia, e as doses contempladas no contrato são da vacina Covovax, desenvolvida pela Novavax e produzida no instituto. O pregão, que segundo a pasta da Saúde gerou uma economia superior a R$ 1 bilhão, é para o recebimento de 57 milhões de unidades em até dois anos.

Em dezembro, a Zalika submeteu à Anvisa o pedido de aprovação da versão atualizada da Covovax para a JN.1. O contrato do Brasil com o laboratório é para o recebimento das doses mais atualizadas aprovadas pela Anvisa.

Em nota, o Ministério da Saúde diz que, como a empresa não poderá entregar as doses mais atualizadas, da forma que estabelece o contrato, a pasta “seguirá com o processo de compra com a segunda colocada no pregão, conforme determina a legislação”. O ministério não especifica se a empresa é a Pfizer ou a Moderna.

A pasta afirma ainda que as questões técnicas da Zalika com a Anvisa não terão impacto na distribuição de doses pelo país e destaca que neste ano já foram repassadas 2,6 milhões de doses de vacinas aos estados e municípios. Além disso, há mais 2,7 milhões de doses em estoque.

Enquanto a Zalika não submete as informações pendentes à Anvisa, e o Ministério não estabelece um novo contrato, as doses utilizadas no país seguirão sendo da XBB. Porém, na instrução normativa da Anvisa que indicou a atualização para a JN.1 a agência também determinou que as doses antigas podem continuar a ser usadas até nove meses após a aprovação do novo imunizante, ou seja, até o meio do ano.

O Globo

Potiguar
Lalo de Almeida – 23.jul.2024/Folhapress

A declaração do presidente Lula (PT) sobre a exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas, na margem equatorial do país, em entrevista a rádios de Minas Gerais nesta quarta-feira (5), causou reações de organizações indígenas, quilombolas e ambientalistas.

Em nota conjunta, os grupos apontaram contradição na fala de Lula sobre o Brasil precisar do petróleo como solução para a transição energética. Segundo o comunicado, o posicionamento do governo não leva em consideração os riscos ambientais e climáticos, “perpetuando a exploração e a utilização dos combustíveis fósseis, a maior causa do aquecimento global.”

Nesta manhã, Lula disse que “temos que utilizar o petróleo para fazer a nossa transição energética, que vai precisar de muito dinheiro”. “Precisamos fazer um acordo e encontrar uma solução em que a gente dê garantia ao país, ao mundo e ao povo da margem equatorial que a gente não vai detonar nenhuma árvore, nada do rio Amazonas, nada do oceano Atlântico”, ponderou..

Em nota, Toya Manchineri, coordenador-geral da Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), destacou ameaças relacionadas à exploração de petróleo e também de potássio nas terras indígenas e seus entornos.

“Esses projetos não só ameaçam a vida dos povos originários, mas também causam danos ambientais irreversíveis, destruindo florestas, contaminando rios e comprometendo o futuro das próximas gerações. A luta pelos direitos indígenas e pela preservação da amazônia não pode ser minada por interesses que ignoram a vida e a dignidade dos povos originários.”

A Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas) afirmou que a Petrobras estuda a região há, pelo menos, dois anos, mas não consultou os povos que vivem próximo ao local e que temem ser prejudicados pela exploração de petróleo.

“Exigimos que os órgãos e autoridades competentes realizem a consulta pública prevista na Lei nº 9.784/1999 [de Processos Administrativos], pois a biodiversidade e as vidas humanas que ali vivem podem sofrer impactos irreversíveis”, disse a Conaq.

Luene Karipuna, coordenadora-executiva da Apoianp (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará), lembrou que o bloco FZA-M-59 fica a 150 km de terras indígenas em Oiapoque, que concentra cerca de 80% da população indígena do Amapá.

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Folha de São Paulo

Potiguar
Reprodução

O governo decidiu nesta 4ª feira (5.fev.2025) aumentar de 84 para 96 meses o prazo de pagamento do empréstimo consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e de quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada). A medida entra em vigor a partir da 5ª feira (6.fev).

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou a decisão em entrevista a jornalistas. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, também esteve presente.

As mudanças vêm a partir de instrução normativa e valem para os 3 tipos de empréstimo consignado:

com desconto em folha de beneficiários do INSS;
para as operações de cartão de crédito consignado; e
envolvendo cartão consignado de benefício.
Lupi negou que haja um estímulo ao endividamento de aposentados e pensionistas. “O número de prestações só visa a beneficiar quem está tomando empréstimo porque suaviza as prestações”, declarou.

De acordo com o ministro, há cerca de 16 milhões de CPFs com empréstimos consignados ativos.

O governo, por sua vez, não alterou a margem de endividamento dos aposentados e pensionistas. Eis como funciona:

até 35% para empréstimo com desconto em folha;
até 5% para financiamento no cartão de crédito consignado; e
até 5% para o cartão consignado de benefício.
RECLAMAÇÃO DOS BANCOS

O CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) aprovou em 9 de janeiro um aumento no teto de juros do consignado para beneficiários do INSS. O limite passou de 1,66% para 1,80% ao mês.

O colegiado também decidiu manter o teto para as operações de cartão de crédito e de cartão consignado de benefício em 2,46% mensais.

Durante o encontro, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) reforçou que fosse aplicado ao menos o teto de 1,99% ao mês para que as instituições financeiras voltassem a ter apetite ao risco em relação ao produto. Também argumentavam que a taxa baixa não cobria os custos de captação.

A taxa é alvo de reclamação das instituições financeiras, que criticaram a decisão do CNPS em promover sucessivas quedas do teto de juros do consignado do INSS.

Em dezembro, a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) entrou no STF(Supremo Tribunal Federal) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, sob a justificativa de que o conselho não tem competência para fixar um teto para o crédito consignado. Eis a íntegra (PDF – 752 kB).

“Por sinal, a fixação de limites às taxas de juros é uma prerrogativa já concedida ao Conselho Monetário Nacional”, afirma a entidade, que reúne bancos como BRB, Daycoval e Inter.

Lupi, por sua vez, disse nesta 4ª feira (5.fev) que o tipo de empréstimo é uma “boa maneira” de os bancos ganharem dinheiro.

Poder 360

Potiguar
Foto: jcomp/Freepik

O 1º Informe Semanal sobre arboviroses de 2025 do Ministério da Saúde (MS) mostra que entre as semanas epidemiológicas 01 a 04  deste ano – até 27 de janeiro –  foram registrados 139.241 casos prováveis de dengue no país. As regiões brasileiras que apresentaram os maiores coeficientes de incidência foram Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Já entre as Unidades Federativas (UF), Acre, São Paulo e Mato Grosso registraram as maiores incidências. 

A Região Sudeste registrou 101.631 casos prováveis de dengue entre as semanas epidemiológicas 01 a 04 de 2025. O estado de São Paulo registrou o maior número de casos na região, totalizando 82.041 – o que representa 80,7% do total de registros no Sudeste. O coeficiente de incidência no território paulista foi de 184,7 por 100 mil habitantes. Minas Gerais ficou em segundo lugar em relação ao número de casos na região, com 13.692 registros e com coeficiente de incidência de 66,7. 

O Centro-Oeste do país registrou 14.428 casos prováveis de dengue, com a maior concentração deles em Goiás, com um total de 6.209 casos – representando 43% do total  na região. Além disso, o coeficiente de incidência foi de 88. Mato Grosso aparece logo em seguida em relação ao número de casos de dengue, com 5.546 registros. Apesar do montante ser menor do que o de Goiás, o coeficiente de incidência foi bem maior – de 151,6 por 100 mil habitantes.

A Região Sul ficou em terceiro lugar no que diz respeito ao número de casos prováveis de dengue no período, sendo 12.864 ocorrências da doença. Paraná registrou 8.878 casos, sendo 69% de todos os registros na região. O coeficiente de incidência foi de 77,6. Santa Catarina aparece logo em seguida com 3.153 casos prováveis e coeficiente de 41,4. 

O Norte do Brasil teve 5.728 casos prováveis de dengue. No Acre houve 2.705 ocorrências, cujo coeficiente de incidência foi de 325,9 por 100 mil habitantes – o maior do país no período. Já Pará mapeou 1.515 pessoas com possibilidade de dengue e o coeficiente no estado foi de 18,7. 

A Região Nordeste, por sua vez, foi a região brasileira com menos casos prováveis de dengue no período entre as semanas epidemiológicas 01 a 04, totalizando 4.590 casos. A Bahia foi o único estado nordestino que ultrapassou os mil casos, totalizando 1.712 registros. Em contrapartida, o coeficiente de incidência foi de 12,1. Em Pernambuco foram 927 registros, com coeficiente de 10,2. Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba registraram pouco mais de 400 casos cada.

Ante o mesmo período de 2023, houve uma redução de 57,9% no número de casos prováveis da doença no país este ano.

Confira o ranking das dez UFs com os maiores números de casos no período:

  • São Paulo: 82.041
  • Minas Gerais: 13.692
  • Paraná: 8.878
  • Goiás: 6.209
  • Mato Grosso: 5.546
  • Espírito Santo: 3.780
  • Santa Catarina: 3.153
  • Acre: 2.705
  • Rio de Janeiro: 2.118
  • Bahia: 1.712

Fonte: Brasil 61

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