Após caso de gripe aviária no Brasil, Idiarn reforça medidas de segurança no RN

Após o primeiro caso confirmado de gripe aviária no Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) está reforçando ações para garantir a sanidade do plantel avícola no Estado. O Rio Grande do Norte nunca teve um caso registrado na sua avicultura comercial.
Segundo o diretor geral do Idiarn, Mario Manso, o Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA) intensificou as ações de vigilância ativa, fiscalização em granjas comerciais e propriedades rurais, além do monitoramento do trânsito de aves vivas, ovos férteis e demais produtos avícolas.
“As equipes técnicas estão mobilizadas para orientação aos produtores e verificação do cumprimento das boas práticas de biosseguridade, como o uso de telas de proteção, controle de acesso, cuidados com ração e água, e higienização adequada dos ambientes”, explica.
Além disso, o Idiarn segue no monitoramento da situação a nível nacional e faz vigilância ativa em prioridades com aves comercias e de subsistência, promovendo coleta de amostras e enviado para laboratórios federais em Campinas/SP e Recife/PE, de acordo com o diretor de Defesa Sanitária Animal, Renato Dias.
Em nota, o Idiarn informou que também tem capacitado os fiscais estaduais agropecuários e agentes municipais. O objetivo é ter uma resposta rápida a qualquer suspeita, reforçando o protocolo de notificação obrigatória nos canais oficiais, como o Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet).
“O Idiarn segue atento, em articulação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com foco na prevenção, vigilância e pronta resposta, reafirmando o compromisso com a segurança sanitária e a defesa agropecuária do Rio Grande do Norte”, concluiu o diretor Mario Manso.
O instituto explica, também, que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos devidamente cozidos e inspecionados, não havendo risco para os consumidores.
Em caso de suspeitas, a população e os produtores devem acionar o órgão ou registrar diretamente no e-Sisbravet.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Tribuna do Norte