Rio Grande do Norte
12 maio

Retomada do ensino da língua espanhola é discutido em reunião entre SEEC e UFRN

Retomada do ensino da língua espanhola é discutido em reunião entre SEEC e UFRN

Uma reunião realizada entre a coordenação do Curso de Letras/Espanhol da UFRN e a Secretaria Estadual de Educação (Seec-RN) encaminhou as tratativas para criação de um projeto de lei que retome o ensino da língua espanhola nas turmas de Ensino Médio do Rio Grande do Norte.

Em 2005, foi sancionada a lei federal 11.161, que tornou obrigatório o ensino de espanhol como contrapartida ao ensino de língua portuguesa nos países do Mercosul. “Esta lei promoveu vários benefícios nas universidades e a nossa não ficou de fora. Em 2009, por causa desta lei, conseguimos erguer o bloco I do setor 2 para abrigar o curso de Letras Língua Espanhola e suas literaturas. Logo, veio o concurso abastecido pelo Reuni, que nos deu 8 professores doutores para fazer o curso seguir”, explicou a atual coordenadora da licenciatura, professora Izabel Nascimento.

Em 2017, a lei foi revogada e, desde então, iniciaram movimentos nos estados para que a lei federal se tornasse estadual. “Neste ínterim surgiram vários movimentos estaduais e um movimento nacional chamado #FICAESPANHOL. Lutamos e conseguimos que vários estados, encabeçados pela lei da Paraíba — que foi a primeira — começassem a aprovar leis estaduais para a permanência do espanhol”, contou Izabel.

Em 2024, havia expectativa de que a disciplina seria incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas não houve aprovação. Neste tempo, a coordenação do curso de Letras Língua Espanhola da UFRN visitou a Seec-RN. Entre vários encontros houve um encaminhamento para um projeto de lei estadual sobre a matéria.

“Embasados nesta promessa, conseguimos audiência ontem, com auxílio do vereador Daniel Valença. A secretária cumpriu sua palavra e deu ordem para que os trâmites da produção textual da lei fossem feitos. A coordenação do curso de espanhol já tinha uma minuta da lei pronta e entregou à secretária, que aceitou os termos e mandou seguir o trabalho de aprovação. Seis anos de luta. Conseguimos o penúltimo passo ontem. Agora, falta a aprovação na Assembleia Legislativa”, finalizou Izabel.

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