fotos: Reprodução

A Prefeitura Municipal de Currais Novos, em parceria com o SENAI, está promovendo o Curso de Costura Industrial em Malha, que chega à sua segunda semana com grande engajamento das participantes. O projeto visa capacitar mulheres da comunidade, oferecendo qualificação profissional e ampliando oportunidades no setor têxtil.

As alunas seguem firmes no aprendizado, desenvolvendo novas habilidades e aprimorando técnicas essenciais para a costura industrial. A iniciativa busca fortalecer a mão de obra local e impulsionar o crescimento econômico, abrindo portas para o mercado de trabalho e o empreendedorismo.

O curso faz parte das ações voltadas à capacitação profissional no município, reforçando o compromisso da gestão com o desenvolvimento social e econômico da população.

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O Programa de “Corte de Terra” realizado pela Prefeitura de Currais Novos por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SEMAAB) já contemplou 80% das comunidades rurais do município. Os trabalhos tiveram início na primeira quinzena de janeiro, atendendo de forma simultânea 06 regiões da zona rural currais-novense. A Secretaria disponibilizou 06 tratores para dar maior agilidade aos serviços, que seguem o cronograma de atividades até finalizar todo o território.

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Número de cirurgias é o maior registrado em 10 anos | Foto: Alex Régis

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) planeja atingir 100 mil cirurgias eletivas em 2025. O número foi apresentado em coletiva de imprensa da pasta nesta segunda-feira (24), ocasião em que a Sesap fez um balanço das cirurgias eletivas realizadas em 2024, tendo atingido a marca de 89.605 cirurgias, número 17% maior em relação a 2023, com 76.619 procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, entre cirurgias eletivas e emergências, o Estado fez 138.648 procedimentos contra 126.948 em 2023.

Segundo os números apresentados pela Sesap, o quantitativo de cirurgias eletivas realizado em 2024 é o maior desde 2014. A Sesap informou que o Estado terminou o ano passado com o maior índice de execução de cirurgias eletivas de alta complexidade do Brasil, com uma taxa de 5,97. Em relação à média complexidade, a taxa foi de 2,00, a quinta maior do Brasil e a maior do Nordeste.

Na avaliação da secretária adjunta de Saúde do RN, Leidiane Queiroz, o aumento de cirurgias em 2024 é reflexo de uma série de procedimentos internos feitos na Sesap, com avaliações frequentes e encaminhamentos dos pacientes em busca dos procedimentos, aliado à ampliação da regionalização dos serviços em hospitais no interior. Ela cita, por exemplo, a realização de cirurgias bariátricas em Currais Novos, no Hospital Regional Mariano Coelho. A gestora disse ainda que houve aumento de aporte financeiro do Governo Federal pelo Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), saltando de R$ 10 milhões para R$ 20,2 milhões. Ao todo, o Estado investiu R$ 46,5 milhões na realização de cirurgias eletivas, entre recursos estaduais e federais.

“Atribuo isso à gestão. O que essa equipe fez foi gestão e articulação. Toda semana nos reunimos, conversamos com municípios, análise de dados e gráficos, pensando o seguinte: a 3ª região não está conseguindo produzir o pactuado, por exemplo, qual o procedimento? Qual outra região vai conseguir resolver? Rapidamente se pactua, temos uma instância chamada Comissão Intergestora Regional, na qual a proposta do comitê é levada para essa repactuação, e assim conseguimos não ser estáticos. Estamos a todo tempo monitorando, temos o nosso sistema de cirurgias eletivas que nos ajuda com isso, tudo transparente e auditável”, explica.

Ainda segundo Leidiane Queiroz, a Sesap tem trabalhado para uniformizar e unificar um sistema para que se tenha apenas uma fila de procedimentos, com o intuito de que o Estado tenha um diagnóstico real do tamanho da fila. Atualmente, essa fila chega a 33 mil procedimentos.

“Quando começamos a trazer a problemática do Estado, tínhamos uma informação fragmentada. Tínhamos informação de pessoas que estavam provavelmente em duas ou três filas ao mesmo tempo, procedimentos de pessoas que já fizeram e estavam na lista, e tínhamos um número grande de pessoas que sequer conseguíamos enxergar. Não tínhamos sistema próprio para fazer essa gestão, cada município e prestador tinham sua própria fila, e não contabilizávamos isso na fila anunciada”, cita.

Barreira ortopédica

Aberta no último dia 7 de fevereiro para atender os serviços de baixa e média complexidade da Região Metropolitana de Natal, a barreira ortopédica instalada pelo Governo do Estado em Macaíba para desafogar o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, ainda não realizou nenhuma cirurgia ou internação. Isso porque o centro cirúrgico do serviço, implantado no Hospital Regional Alfredo Mesquita, na Região Metropolitana, não está pronto.

A secretária adjunta de Saúde do RN, Leidiane Queiroz, diz que pequenos ajustes faltam para que o centro cirúrgico inicie seus trabalhos, podendo chegar a seis procedimentos por dia, a depender da complexidade da cirurgia. A expectativa é que o centro cirúrgico seja aberto até o Carnaval.

Tribuna do Norte

Malagueta
Para especialistas, a falta de estrutura nas cidades aliada à imprudência no trânsito são fatores de risco para ciclistas | Foto: Alex Régis

A morte trágica de um ciclista na avenida Salgado Filho, em Natal, reacendeu o debate sobre a segurança viária para ciclistas e amantes da bicicleta no Rio Grande do Norte. Segundo números da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o RN registrou a morte de pelo menos 121 ciclistas em todo o Estado nos últimos cinco anos. Para especialistas e entidades representativas de ciclistas no Estado, a falta de estrutura nas cidades aliada à imprudência no transito e desconhecimento da legislação são fatores que ocasionam a crescente na morte dos ciclistas.
Em 2025, o RN já registra casos de mortes em Mossoró, Natal e atropelamentos em Extremoz, Parnamirim e em outras cidades. Na semana passada, um homem de 29 anos foi preso em Extremoz, após atropelar dois ciclistas. Uma das vítimas sofreu ferimentos graves.

Segundo o presidente da Associação dos Ciclistas do Rio Grande do Norte (Acirn), Fabiano Silva, os casos envolvendo acidentes com ciclistas têm crescido ano a ano desde a pandemia, que fez o número de ciclistas nas ruas disparar. “Encaramos isso com enorme preocupação esses sinistros de trânsito. Esse período de pandemia dobrou o número de ciclistas nas ruas, com as pessoas evitando o transporte público por conta das questões sanitárias e indo para as ruas através de bicicletas. É o lado bom da coisa, mas os números de acidentes com ciclistas aumentou”, cita. Ele acrescenta ainda que o que tem ocasionado os acidentes no Estado e em Natal é a falta de estrutura e segurança viária.

Segundo o inspetor de trânsito Kaasten Carlos, da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal, é importante que motoristas se conscientizem cada vez mais acerca da legislação de trânsito, que em artigos específicos, protege os ciclistas.

“Temos o artigo 201 que fala que qualquer motorista deve manter distância mínima de 1,5m ao ultrapassar um ciclista. Temos ainda o artigo 220 em que o condutor reduza a velocidade. Quando o agente não observa que essa regra está sendo seguida, ocorre a infração, e ele autua o condutor infrator. Para onde existe infraestrutura cicloviária, temos em Natal o artigo 193, que proíbe qualquer outro veículo que não a bicicleta, trafegando em ciclovia ou ciclofaixa. A multa é de R$ 880 e 7 pontos na carteira”, explica.

Recentemente, a cidade de Natal chegou a registrar 100km de em ciclovias e ciclofaixas espalhadas em várias ruas e regiões da cidade. Os avanços recentes, que fazem parte do Plano Cicloviário de Natal, tem como objetivo garantir a segurança e a melhoria dos deslocamentos feitos pelos usuários de bicicletas no município, além de oferecer conectividade deste modal com outros modais de transportes.

Em entrevista à Jovem Pan News Natal, a especialista em gestão de infraestruturas e engenheira civil, Isabel Magalhães Amorim, disse que, embora Natal tenha registrado avanços significativos na implementação de infraestrutura para pedestres e ciclistas, como faixas de pedestres em meio de quadra e ciclovias, os desafios relacionados à segurança persistem. Ela atribui essa dificuldade a uma cultura nacional que privilegia o uso de automóveis particulares, dificultando a plena integração de outros modais no trânsito.

“Infelizmente, essa não é uma questão exclusiva de Natal, mas um reflexo de um problema cultural enraizado no Brasil. Nossa sociedade ainda possui uma mentalidade fortemente rodoviarista, com foco no uso do automóvel particular”, explica.

Em uma tarde de observação em ruas de grande circulação na capital, é possível observar ciclistas driblando os carros e motos em busca de espaço e em muitos casos, dividindo faixas com ônibus. Na maioria dos casos, o respeito não é sentido pelos ciclistas.

“Eu percebo que precisamos de mais ciclovias, porque divide-se as passagens dos ônibus com bicicletas. Mesmo ele dando um espaçozinho, o vento e a velocidade podem causar acidentes. E eu que ando com cargas pesadas fico numa situação ainda pior. Graças a Deus nunca tive acidente, mas quando vejo carro grande já vou para calçada”, explica o entregador de uma conveniência na zona sul, Josinaldo Faustino, 48 anos.

O caso

Um médico oftalmologista identificado como Araken Britto morreu na manhã desta segunda-feira (24) após ser atropelado por um caminhão enquanto trafegava na avenida Hermes da Fonseca, no sentido Centro/zona Sul, em Natal.

Ele estava pedalando uma bicicleta junto a outros ciclistas, por volta das 5h30, no momento do acidente em que foi atingido pelo veículo e morreu no local. Araken Britto, renomado médico oftalmologista, era conhecido não apenas por sua carreira na medicina, mas também por sua paixão pelo ciclismo. Regularmente, o profissional participava de passeios que reuniam até 20 ciclistas, prática que realizava pelo menos duas vezes por semana, partindo do bairro da Ribeira.

O motorista da carreta envolvido no acidente prestou depoimento na delegacia e foi liberado. No momento do acidente, ele fez teste do bafômetro, que acusou negativo. A Polícia Civil disse ainda que o motorista era habilitado para dirigir o veículo. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que disse ter realizado os procedimentos legais. O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Crimes de Trânsito (DECT).

Em nota, a Federação Norte-Rio-Grandense de Ciclismo lamentou a morte do médico e pediu providências. “Apelamos a todos os motoristas, ciclistas e pedestres: precisamos cultivar uma cultura de respeito mútuo. É essencial que promovamos o entendimento de que todos têm o direito de circular com segurança. As ruas são para todos, e somente através da conscientização e do respeito podemos construir um ambiente mais seguro para todos os usuários do trânsito”, disse no comunicado.

Tribuna do Norte

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Foto: Reprodução

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), realiza o monitoramento contínuo dos principais reservatórios que abastecem os municípios potiguares, atendendo às diversas necessidades da população. 

O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta segunda-feira (24), apresenta como principal novidade o monitoramento da barragem de Oiticica, que acumula 74.731.484 m³, o que representa 10,06% da sua capacidade total de 742.632.840 m³. Com a confirmação da sua capacidade total, após batimetria realizada no manancial, Oiticica se torna o segundo maior reservatório do RN.

Com a inclusão da barragem de Oiticica entre os reservatórios monitorados pelo Igarn, as reservas hídricas superficiais totais do RN passaram a ter uma capacidade total de 5.290.307.815 m³. Atualmente, o Estado acumula 2.816.701.128 m³ de água, o que corresponde a 53,24% da capacidade total das reservas estaduais.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.549.813.704 m³, o que corresponde a 65,31% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.000 m³. Já a barragem Santa Cruz do Apodi, o terceiro maior manancial do RN, acumula 417.036.350 m³, equivalentes a 69,54% da sua capacidade total de 599.712.000 m³. A barragem Marechal Dutra, também conhecida como Gargalheiras, acumula 32.694.493 m³, o que representa 73,60% de sua capacidade total de 44.421.480 m³.

Entre os açudes e barragens monitorados pelo Igarn, sete permanecem com mais de 70% da sua capacidade total. São eles: o açude Umari, em Upanema, com 76,29%; a barragem de Poço, com 78,53%; o açude Mendubim, em Assú, com 70,33%; a barragem Marechal Dutra (Gargalheiras), com 73,60%; o açude Trairi, em Tangará, com 75,15%; o açude público de Cruzeta, com 86,92%; o açude Campo Grande, em São Paulo do Potengi, com 76,03%; o açude Pinga, em Cerro Corá, com 76,67%; e o açude Dinamarca, em Serra Negra do Norte, com 98,78% de sua capacidade total.

PAX
Imagem: MEC/Divulgação
Imagem: MEC/Divulgação

A CAIXA paga nesta terça-feira (25) parcela do Incentivo Conclusão, no valor de mil reais, e Incentivo Enem, de duzentos reais, do Programa Pé-de-Meia, aos estudantes aprovados no 3º ano do Ensino Médio público em 2024, nascidos nos meses de janeiro a junho. Além da aprovação no Ensino Médio, para recebimento do Incentivo ENEM é necessário que o estudante tenha realizado os dois dias de prova.

Os valores serão creditados em conta Poupança CAIXA Tem e podem ser movimentados preferencialmente pelo App CAIXA Tem. O estudante pode fazer transferências, PIX e pagar contas, direto no aplicativo do celular. Além disso, o aluno pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes da rede pública matriculados no Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos.

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.

Fonte: Brasil 61

Eldorado
Foto: Gabriel Lyon/MDS
Foto: Gabriel Lyon/MDS

A CAIXA inicia nesta terça-feira (25) o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referente ao mês de fevereiro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 7. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.  
 

Fonte: Brasil 61

PAX
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Medida Provisória que trata do crédito extraordinário de R$ 4 bilhões para viabilizar a retomada do Plano Safra deverá ser publicada até esta terça-feira (25). A informação foi dada pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em entrevista à Exame.

“Com respaldo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Advocacia-Geral da União (AGU), caminhamos para essa solução. Os bancos já foram comunicados da liberação das linhas”, disse Ceron.

Na ocasião, ele afirmou que o prejuízo foi “quase zero” para as contratações, levando em conta que as linhas ficaram paralisadas por apenas dois dias.

A suspensão de novas contratações de linhas equalizadas do Plano Safra 2024/2025 poderia represar cerca de R$ 36 bilhões de recursos que ainda estavam disponíveis nos bancos e cooperativas, segundo informou o Valor Econômico. Em relação à agricultura familiar, por exemplo, cerca de R$ 2,7 bilhões estavam disponíveis nas linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A suspensão – anunciada pelo Tesouro Nacional – entrou em vigor no último dia 21 de fevereiro. Vale lembrar que a medida não incluiu operações de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).  

Em meio aos debates sobre o assunto, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se manifestou, informando que a suspensão “resulta do aumento da taxa Selic de 10,50% em julho de 2024 para 13,25% em janeiro de 2025, impulsionado pela falta de responsabilidade fiscal do governo e pela desvalorização da moeda.”

Diante disso, o colegiado afirmou que o plano atual foi aprovado no orçamento de 2023 e anunciado como “o maior Plano Safra da história”. No entanto, a informação é de que, “no momento em que os produtores ainda colhem a primeira safra e iniciam o plantio da próxima, os recursos já se esgotaram.”

Ainda de acordo com a FPA, culpar o parlamento pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos não vai resolver o problema. A Frente destaca, ainda, que a “má gestão impacta no aumento dos juros e impede a implementação total dos recursos necessários.”

Medida anunciada por Haddad

Ao Brasil 61, o Ministério da Fazenda disse que ministro Fernando Haddad encaminharia um ofício ao Tribunal de Contas da União com o objetivo de buscar respaldo técnico e legal para a imediata retomada das linhas de crédito suspensas. 

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De acordo com o Ministério, “as linhas foram suspensas pelo Tesouro Nacional por necessidade legal, devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025.”

O atraso na aprovação do Orçamento deste ano impede a execução de algumas políticas públicas. A proposta deveria ter sido aprovada em dezembro de 2024, mas a previsão é que o projeto seja analisado apenas em março.

A determinação foi comunicada por meio de um ofício enviado a 25 instituições financeiras. Por meio do documento, o Tesouro Nacional explica que a revisão dos parâmetros econômicos e das projeções de gastos para este ano tornou necessária uma reavaliação da política de equalização de juros do crédito rural. 

Fonte: Brasil 61

Campo Forte
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta sobre a prevenção à dengue durante o Carnaval. Segundo a instituição, pode ocorrer o  aumento dos casos da doença provocado pelo intenso movimento de pessoas no feriado, o que facilita a disseminação do vírus para regiões onde a transmissão ainda é controlada.

A Abramed revela, ainda, que os números de janeiro de 2025 sobre a dengue são os maiores desde outubro de 2024. Por exemplo, nas semanas de 19/01 a 01/02 de 2025, a taxa de positividade chegou a 19,3%, a maior desde outubro do ano passado.

Mesmo que a taxa de positividade tenha caído para 22,7% na terceira semana de 2025, compreendida de 12 a 18 de janeiro, e para 19,3% na quarta e quinta semanas, de 19/01 a 01/02, a Abramed afirma que o índice é alto. 

“A média móvel da positividade, quando comparada com as últimas cinco semanas, confirma a tendência de alta nos casos, já que considera todas as semanas do mês de janeiro”, diz um trecho da nota da associação.

Carnaval

No feriado de Carnaval, milhões de pessoas vão para diferentes cidades e estados para participar dos blocos e desfiles. O movimento de pessoas, conforme a Abramed, além de facilitar a disseminação do vírus da dengue onde a doença está em fase de controle, faz com que pessoas infectadas, ainda assintomáticas, contribuam para a propagação do vírus. “Isso cria um cenário perigoso, onde áreas menos afetadas acabem enfrentando um aumento de casos após o período festivo”, destaca a nota da entidade.

Além disso, o período de Carnaval ocorre em pleno verão – cuja época é marcada por temperaturas elevadas e alta incidência de chuvas, elementos que  formam condições climáticas ideais para a reprodução do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. 

A Abramed destaca que o contato próximo entre as pessoas no Carnaval  também é um fator de preocupação.

Cenário epidemiológico de dengue

Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses até 15/02, atualizados em 21/02,  apontam que o Brasil já registrou 365.456 casos prováveis de dengue em 2025. Nesse cenário, 160 pessoas morreram pela doença e 387 óbitos estão em investigação.

São Paulo lidera em número de casos e de mortes. Com 232.543 registros de dengue, o estado paulista teve 125 mortes por dengue até agora em 2025.
 

Fonte: Brasil 61

Lojão do Real
Foto: azerbaijan_stockers/Freepik
Foto: azerbaijan_stockers/Freepik

O prazo para os produtores rurais carimbarem a casca do ovo vendido a granel com a data de validade foi adiado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para o dia 4 de setembro deste ano. A norma considera que a granel é o produto sem embalagem primária rotulada. A marcação individual desses produtos também deve trazer o número de registro do estabelecimento produtor. A mudança era prevista para março.

Pela nova regra, os ovos embalados com validade devidamente rotulada não precisam da marcação na casca. 

Alvo de publicações de desinformação, a Portaria SDA/MAPA nº 1.179, de 5 setembro de 2024 estabelece os requisitos para instalações, equipamentos e procedimentos de funcionamento de granjas avícolas e unidades de beneficiamento de ovos e derivados. A norma foi atualizada pela Portaria SDA/MAPA nº 1.244/25, que estabelece o novo prazo para adequação dos produtores.

Conforme nota da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, a medida não altera as regras para os estabelecimentos produtores de ovos, tendo em vista que a regra de rotulagem dos produtos não foi modificada. Na realidade, foi acrescentada a identificação individual para ovos vendidos a granel.  Ou seja, na ausência de embalagem primária rotulada, é necessário a identificação individual para venda a granel.

Pela nota, o governo informa que a portaria visa à segurança e à transparência para o consumidor, além de ser uma ferramenta de combate à fraude, em proteção ao produtor.

A nova portaria do Mapa estabelece que a tinta a ser utilizada para a impressão ou marcação da casca de ovos deve ser específica para uso em alimentos, sendo atóxica e não representar risco de contaminação ao produto.

Fonte: Brasil 61

Eldorado