A eleição para mesa diretora da tão importante entidade de defesa dos direitos de trabalhadores da segurança pública na região do Seridó, a APBMS (Associação de Policiais e Bombeiros Militares do Seridó), acontece no próximo domingo, 09 de março de 2025.
A chapa-01 continua com as candidaturas de Antoniony presidente e M Sousa vice-presidente, que pretendem dar continuidade a um trabalho de 06 anos seguidos. A APBMS tem sido um braço forte das praças seridoenses em lutas importantes, como reparação salarial.
SOBRE A CHAPA 01 / Experiência e Renovação Caminhando Juntas
Na construção de um futuro melhor, a experiência e a renovação devem andar lado a lado. Assim é a Chapa 01: uma união entre o conhecimento consolidado ao longo dos anos e a força de novas ideias que impulsionam mudanças positivas.
Em uma sala de aula, a experiência dos que já conhecem os caminhos é essencial para orientar e formar novos saberes. Da mesma forma, para fortalecer nossa APBMS, é fundamental contar com aqueles que conhecem a história e os desafios da categoria, sem deixar de abrir espaço para o novo, para soluções inovadoras e para a modernização de nossa atuação.
A Chapa 01 representa esse equilíbrio. Nossa missão é lutar por dias melhores para todos os associados, garantindo direitos, promovendo avanços e defendendo os interesses da categoria com responsabilidade, compromisso e transparência.
Juntos, com a força da experiência e a ousadia da renovação, construiremos um futuro mais justo e promissor. Contamos com seu apoio!
A edição de 2025 da tradicional Festa de Sant’Ana em Caicó/RN caminha para um encerramento inovador e emocionante. Inicialmente, a programação previa a participação de Frei Gilson para o show religioso final, mas a indisponibilidade levou a optar pelo renomado Padre Reginaldo Manzotti.
A escolha já foi endossada pelo Município, e agora estão sendo realizados os ajustes finais para confirmar oficialmente a presença do religioso. A expectativa é de que Manzotti traga uma energia renovada e um toque especial ao encerramento do evento, marcando mais um capítulo memorável na história da festa.
No ano anterior, o encerramento ficou marcado pela apresentação emocionante do Padre Fábio de Melo, que reuniu uma grande multidão na Ilha e deixou um legado de fé e união. Com a possível participação de Padre Reginaldo Manzotti, a expectativa é de que a festa de 2025 mantenha essa tradição de encontros marcantes e celebração da espiritualidade que une a comunidade caicoense.
As autoridades e organizadores já trabalham para alinhar todos os detalhes, reafirmando o compromisso com a promoção da fé e das tradições populares que fazem da Festa de Sant’Ana um dos eventos mais esperados do calendário de Caicó.
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.
Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.
“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.
Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.
Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.
A doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Entenda
A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.
Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e 2 no Brasil. Trata-se da medicação Awiqli, produzida pela farmacêutica Novo Nordisk. Apesar da aprovação, não há data prevista para lançamento no país.
Em nota, o fabricante informou que a aprovação foi baseada em resultados do programa de ensaios clínicos Onwards, que demonstrou a eficácia do remédio no controle dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 1, alcançando controle glicêmico comparável ao da insulina basal de aplicação diária.
“Pacientes que utilizaram icodeca mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção.”
Ainda de acordo com os estudos, a insulina icodeca também demonstrou segurança e controle glicêmico eficaz, comparável ao das insulinas basais diárias em pacientes com diabetes tipo 2.
“A insulina icodeca permitiu um controle estável da glicemia ao longo da semana com uma única injeção semanal, sendo eficaz em pacientes com diferentes perfis, incluindo aqueles com disfunção renal. Em ambos os casos, a segurança foi um fator determinante e Awiqli não demonstrou aumento significativo de eventos adversos graves, incluindo hipoglicemia.”
Entenda
Segundo a Novo Nordisk, a insulina semanal icodeca já foi aprovada para adultos com diabetes tipo 1 e 2 pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) e em países como Austrália, Suíça, Alemanha, Japão e Canadá.
Na China, a medicação foi aprovada para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos.
“Os pedidos também já foram submetidos ao FDA [Food and Drugs Adminstration, agência reguladora norte-americana] para avaliação”.
“Todos os medicamentos da Novo Nordisk devem ser vendidos sob prescrição e o tratamento deve sempre ser indicado e acompanhado por um médico habilitado. Não há data prevista de lançamento do produto no Brasil”, concluiu a farmacêutica no comunicado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas amarelos (que indicam perigo potencial de chuvas para mais de 140 cidades do Rio Grande do Norte. Os informes, emitidos em dias e horários distintos, apontam que cidades listadas podem sofrer com precipitações de até 50 milímetros ao dia.
O primeiro alerta em destaque inicia a partir das 18h deste sábado, e é válido até às 10h deste domingo (9). O segundo foi emitido ainda na sexta-feira (7), e tem a mesma duração do anterior.
Ainda de acordo com o Inmet, o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas é baixo. Em caso de rajadas de vento, a população não deve se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas.
Também não é recomendado estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Cidades cujo alerta começa a valer na noite deste sábado (8) e dura até o domingo (9)
Assu Afonso Bezerra Água Nova Alexandria Almino Afonso Alto do Rodrigues Angicos Antônio Martins Apodi Areia Branca Arês Augusto Severo Baía Formosa Baraúna Bento Fernandes Bom Jesus Brejinho Caiçara do Norte Caicó Canguaretama Caraúbas Carnaubais Ceará-Mirim Coronel João Pessoa Doutor Severiano Encanto Espírito Santo Extremoz Felipe Guerra Fernando Pedroza Florânia Francisco Dantas Frutuoso Gomes Galinhos Goianinha Governador Dix-Sept Rosado Guamaré Ielmo Marinho Ipanguaçu Itajá Itaú Jandaíra Janduís Jardim de Angicos Jardim de Piranhas João Câmara João Dias José da Penha Jucurutu Jundiá Lagoa de Pedras Lagoa Salgada Lajes Lucrécia Luís Gomes Macaíba Macau Major Sales Marcelino Vieira Martins Maxaranguape Messias Targino Montanhas Monte Alegre Mossoró Natal Nísia Floresta Nova Cruz Olho d’Água do Borges Paraná Paraú Parazinho Parnamirim Passagem Patu Pau dos Ferros Pedra Preta Pedro Avelino Pedro Velho Pendências Pilões Poço Branco Portalegre Porto do Mangue Pureza Rafael Fernandes Rafael Godeiro Riacho da Cruz Riacho de Santana Rio do Fogo Rodolfo Fernandes Santa Maria Santana do Matos São Fernando São Francisco do Oeste São Gonçalo do Amarante São José de Mipibu São Miguel São Pedro São Rafael Senador Georgino Avelino Serra do Mel Serra Negra do Norte Serrinha dos Pintos Severiano Melo Taboleiro Grande Taipu Tenente Ananias Tibau do Sul Timbaúba dos Batistas Touros Triunfo Potiguar Umarizal Upanema Várzea Venha-Ver Vera Cruz Viçosa Vila Flor
Cidades sob alerta que iniciou na sexta-feira (7) e é válido até o domingo (9)
Areia Branca Baraúna Caiçara do Norte Carnaubais Ceará-Mirim Extremoz Galinhos Grossos Guamaré Macau Maxaranguape Mossoró Natal Parazinho Pedra Grande Porto do Mangue Pureza Rio do Fogo São Bento do Norte São Gonçalo do Amarante São Miguel do Gostoso Serra do Mel Tibau Touros
*Observação: há 20 cidades listadas em ambos os informes.
Das 4.395 mulheres atendidas na rede de saúde após serem vítimas de agressão não letal por armas de fogo em 2023, ao menos 35% tinham atendimentos anteriores de violência doméstica praticada pelo agressor —que, na maioria das vezes, eram maridos, namorados, ex-parceiros ou parentes e amigos.
O número é 23% maior do que o ano anterior, e 35% a mais em relação a 2021, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz com base nos sistemas de informações do SUS (Sistema Único de Saúde), divulgado neste sábado (8).
Em 6.900 casos de violência com arma de fogo, a mulher também foi vítima de um segundo tipo de abuso —sendo o mais frequente agressão física (52,8%), seguida por violência psicológica (22,2%) e sexual (13,8%).
Ao longo da série histórica elaborada pelo instituto, o uso de arma de fogo se mantém como o principal meio de assassinato de mulheres, respondendo pela morte de cerca de 2.000 mil a cada ano no país.
Entre as mulheres assassinadas em 2023, metade foi vítima de armas de fogo, das quais 72% eram pretas ou pardas e 26,6%, brancas. No geral da população, 45,3% se identifica como parda, 10,2% como preta e 43,5% como branca, de acordo com o último Censo.
No total, o país registrou 3.946 homicídios de mulheres há dois anos. No Brasil, a taxa de homicídios de mulheres negras é de 2,2 a cada 100 mil habitantes, enquanto a do restante das mulheres é de 1.
O risco de ser morta por disparos se acentua entre as moradoras da região Nordeste, onde 63% dos assassinatos contra mulheres ocorreram desta forma, quase o dobro do registrado no Sudeste em 2023, com 36,9%, segundo levantamento
Os números mostram ainda que a desigualdade racial é fator de risco também para a violência doméstica, já que 28% dos homicídios ocorreram nas residências das vítimas e 40%, nas ruas. Em comparação, 12% dos homicídios cometidos com armas de fogo contra vítimas do sexo masculino ocorreram dentro de residências.
Em relação à idade, há indicação de que a vitimização começa a se manifestar a partir da faixa de 15 a 19 anos, grupo com 11% dos casos, sendo que a maioria dos crimes ocorre com mulheres de até 39 anos – 59% das vítimas.
A violência doméstica também é determinante para ocorrências de agressões não letais com armas de fogo: 46% dos agressores eram pessoas próximas das vítimas, dos quais 29% eram maridos, namorados ou ex-companheiros. Pessoas desconhecidas corresponderam a 38% dos autores, de acordo com a pesquisa.
O risco aumenta quando há consumo de álcool pelo agressor, a suspeita desse comportamento aparece em 27% das agressões armadas e, em casos registrados em residências, o percentual sobe para 39%.
Passado o feriado de Carnaval, o Legislativo deve engatar o ritmo de votações e as atividades legislativas com a retomada das comissões e a votação do Orçamento de 2025. Pautas polêmicas, evitadas no início do ano, devem voltar a ser negociadas pelos congressistas.
Desde fevereiro, os parlamentares tiveram ritmo lento de trabalho. A Câmara dos Deputados priorizou a pauta de consenso e não retomou as atividades nos colegiados permanentes. No Senado, apenas uma sessão no plenário foi realizada e, apesar de instaladas, as comissões ainda não voltaram a marcar agendas.
Na primeira semana após o Carnaval, com o plano de trabalho sobre as emendas parlamentares homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso deve debater ajustes no Orçamento. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) tem reunião marcada para terça-feira (11).
A votação da peça orçamentária deve ser realizada, no entanto, na outra semana. Na sexta-feira (7), o presidente da CMO, Júlio Arcoverde (PP-PI), e o relator do projeto, Ângelo Coronel (PSD-BA), acertaram o dia 19 de março para a votação do projeto no colegiado. Se houver acordo, o texto pode ser analisado no mesmo dia pelos plenários da Câmara e do Senado, em sessão conjunta.
Também na esteira das negociações sobre as emendas, a Câmara pautou para terça-feira (11) o projeto que libera recursos de emendas não pagas desde 2019 até o fim do ano passado. Com apoio do governo, a proposta libera o pagamento de restos a pagar do Orçamento – inclusive de recursos que tenham sido cancelados, emendas parlamentares e verbas remanescentes do “orçamento secreto”.
O texto, de autoria do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), foi aprovado no Senado e já teve o regime de urgência aprovado pelos deputados. O relator é o deputado Danilo Forte (União-CE).
Agenda do governo
Para este semestre, a pauta econômica prioritária do governo tem como principal projeto a reforma da renda, que inclui a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto, elaborado pelo Ministério da Fazenda, ainda é negociada com o Planalto e deve ser enviado ao Congresso.
O maior impasse da medida é a compensação financeira da isenção. O governo analisa a taxação de supersalários, mas o tema enfrenta resistência de parlamentares.
Nos próximos dias, o Executivo também deve enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a segurança pública no país. A matéria foi negociada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e governadores. O texto aguarda aval da Casa Civil para ser encaminhado ao Legislativo.
Outra proposta pendente de análise, já enviada pelo governo, é o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. A proposta regulamenta as regras do Comitê Gestor, órgão que vai gerir e coordenar o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual e municipal. O relator é o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Acordo para comissões
Para a próxima semana, líderes partidários também devem se debruçar sobre o mapa de divisão das comissões permanentes na Câmara. A partilha entre as bancadas deve ser debatida em reunião na quinta-feira (13). O acordo político envolve impasses sobre a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cobiçada pelo União Brasil, PL e MDB.
A bancada governista também atua para barrar a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à presidência da Comissão de Relações Exteriores. Por regra, as siglas maiores comandam mais colegiados e têm o direito de fazer as primeiras escolhas sobre quais querem presidir. Atualmente, a Câmara tem 30 comissões temáticas permanentes.
Em outra frente, a retomada das comissões mistas, formadas por deputados e senadores, para a análise é negociada entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A volta dos colegiados mistos pode destravar a análise de 38 medidas provisórias (MPs) pendentes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados trabalham em duas frentes populares a fim de pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos extremistas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Além do ato convocado para o Rio de Janeiro em 16 de março, às 10h, agora o grupo chama os apoiadores para outra manifestação, na Avenida Paulista, em 6 de abril, às 14h. A pauta, segundo Bolsonaro, também é a favor da liberdade de expressão.
Inicialmente, o ex-presidente desestimulava as manifestações que aconteceriam em outras capitais em 16 de março. O ato convocado para Belo Horizonte (MG), por exemplo, foi cancelado, apesar de ter o apoio do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), aliado de Bolsonaro. Há duas semanas, o parlamentar informou que o protesto não iria mais acontecer.
Em São Paulo, políticos ligados ao ex-presidente ainda convocaram atos, apesar da ação de Bolsonaro nos bastidores. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, apoia o ato na Avenida Paulista no dia 16. Ao R7, ela explicou que Bolsonaro não proibiu o ato. “Eu não posso deixar de fazer, pois eu fui a primeira a chamar para essa data, e SP quer participar”, declarou.
O partido Novo, que costuma atuar como aliado do ex-presidente, apoia as convocações para uma manifestação em abril, mas deve incentivar outras mobilizações no próximo 16 de março, além do ato no Rio de Janeiro. Conforme o R7 apurou, a legenda é a favor de movimentos na Paulista e em outras cidades, mas não atuará na organização.
O protesto na Paulista em abril, no entanto, pode ser uma resposta a outra manifestação convocada por pessoas ligadas a partidos de esquerda contra a anistia.
A proposta que livra os condenados pelo 8 de Janeiro tramita na Câmara dos Deputados em uma comissão especial, mas sem qualquer perspectiva de data para ser apreciada. A oposição alega ter votos para aprovar o texto, mas ainda precisa de conjuntura e vontade política para isso.
Desse modo, segundo relataram parlamentares ao R7, as manifestações da direita nas ruas poderiam “acelerar” a tramitação da proposta.
O projeto de lei 239 de 2025 altera o Código Penal para tipificar o crime de extorsão praticado por guardadores informais de veículos em via pública. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
Pela proposta, do deputado General Pazuello (PL-RJ), quem exigir ou cobrar remuneração para guardar, estacionar ou vigiar veículo estacionado em via pública, sem autorização do poder público, poderá ser punido com reclusão de 2 a 8 anos e multa.
A pena será aumentada de 1/3 até a metade se vítima for mulher, pessoa idosa, pessoa com deficiência ou ainda se estiver acompanhada de criança ou adolescente. E será dobrada se o crime for cometido com violência implícita ou ameaça indireta, criando situação de medo ou constrangimento.
General Pazuello afirma que, apesar de a atividade de guardador e lavador autônomo de veículo ser regulada pela lei 6.242 de 1975, falta a tipificação penal do que considera “exercício criminoso da profissão por quadrilhas que extorquem proprietários de veículos, cobrando preços estratosféricos sob a ameaça velada de causar danos à pessoa ou ao veículo”.
“A prática é verificada em várias cidades brasileiras, principalmente naquelas com maior concentração de pontos turísticos, praias, estádios, casas de shows, teatros e até hospitais, onde os chamados ‘flanelinhas’ atuam, se apropriando do espaço público e praticando a conduta extorsionária”, diz Pazuello.
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.