Tefé (AM) 21/10/2023 – Um indigena obserna o leito do rio Amazonas em Tefé (AM) praticamnete seco.
 Foto: Alex Pazuello/Secom
© Alex Pazuello/Secom

O Brasil perdeu 400 mil hectares de superfície de água em 2024, uma extensão que equivale a mais de duas vezes a cidade de São Paulo, aponta a atualização da série histórica do MapBiomas Água, divulgada nesta sexta-feira (21). No ano passado, o território do país coberto por corpos hídricos e reservatórios ficou em 17,9 milhões de hectares, o que representa uma diminuição de 2% em relação 18,3 milhões registrados em 2023.

De acordo com a nova coleção de mapas e dados de cobertura do território nacional por superfície de água, há uma acentuação na trajetória de diminuição dessa área na última década, quando foram registrados oito dos anos mais secos da série histórica iniciada em 1985. No período, apenas em 2022 houve recuperação da superfície de água, quando atingiu 18,8 milhões de hectares.

Segundo o pesquisador Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água, o Brasil o brasil está mais seco por causa da dinâmica de ocupação e uso da terra associada aos eventos climáticos extremos.

“Esses dados servem como um alerta sobre a necessidade de estratégias adaptativas de gestão hídrica e políticas públicas que revertam essa tendência”, diz.

Em 2024, a Amazônia registrou 10,9 milhões de hectares de superfície de água, representando 61% do total no Brasil. A Mata Atlântica registrou 2,2 milhões de hectares ou 13% do total, o Pampa 1,8 milhão de hectares, ou 10% do total, o Cerrado tem 1,6 milhão de hectares ou 9% do total e a Caatinga tem 981 mil hectares ou 5% do total.

Pantanal

O Pantanal registrou, em 2024, 366 mil hectares de superfície de água, representando apenas 2% do total no país. O bioma teve uma redução de 4,1% em relação ao ano anterior, e foi o mais afetado pela redução desde 1985, com uma perda de 61% da extensão ao longo desses anos.

“Desde a última cheia em 2018, o bioma tem enfrentado o aumento de períodos de seca e, em 2024, a seca extrema aumentou a incidência e propagação de incêndios”, explica o pesquisador Eduardo Rosa, da equipe do MapBiomas Água.

Amazônia

A seca extrema vivida na Amazônia em 2024 também impactou as superfícies de água no bioma, promovendo uma redução de 1,1 milhão de hectares em relação a 2023 e de 4,5 milhões de hectares em relação a 2022.

No ano passado, quase dois terços (63%) das 47 sub-bacias hidrográficas registraram perda de superfície de água em relação à média histórica. Sub-bacias do Rio Negro já perderam mais de 50 mil hectares na média histórica.

“Foram dois anos consecutivos de secas extremas na Amazônia, sendo que, em 2024, a seca chegou mais cedo e afetou bacias que não foram fortemente atingidas em 2023, como a do Tapajós”, destaca o pesquisador da MapBiomas Carlos Souza Jr.

Pampa

Em relação a 2023, o bioma Pampa permaneceu praticamente estável, com um ganho de cerca de 100 mil hectares de área coberta por água, ficando ainda 0,3% abaixo de sua média histórica.

Segundo Juliano Schirmbeck, isso ocorre devido aos extremos climáticos, que são apontados como a principal consequência das mudanças causadas pelo aquecimento do planeta.

“O Pampa teve um início de ano com estiagens, sendo o mês de março o mês mais seco do ano. No mês seguinte, em maio, ocorreu a cheia extrema, atingindo a maior superfície mensal dos 40 anos da série histórica”, explica.

Caatinga

Ao longo do ano passado, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica se mantiveram acima da média histórica, com destaque para a Caatinga, que terminou o ano com seis mil hectares a mais que em 2023 e a maior área coberta por água nos últimos 10 anos.

Segundo o pesquisador Diêgo Costa, da equipe Caatinga do MapBiomas, esse resultado indica a consolidação de um ciclo de cheias para o bioma iniciado em 2018, mas é preciso ficar alerta. “Apesar desse cenário favorável, persistem áreas com secas recorrentes, especialmente ao longo da bacia do São Francisco e na região do Seridó Nordestino — territórios particularmente vulneráveis à desertificação.”, ressalta.

Cerrado

Brasília (DF) 21/05/2024 - Fotos feitas durante sobrevoo no norte da Bahia e parte do Piauí no início do mês
Áreas de encraves de Mata Atlântica no cerrado.
Foto: Thomas Bauer/ SOS Mata Atlântica

Sobrevoo no norte da Bahia e parte do Piauí – Arquivo/Thomas Bauer/ SOS Mata Atlântica

Um fenômeno foi observado no bioma Cerrado, que passou por uma substituição de corpos hídricos naturais, como rios e lagos, por superfícies de água artificiais como represas e reservatórios. Ao longo dos 40 anos de série histórica, as regiões onde o bioma ocorre tiveram as superfícies de água naturais reduzidas de 62% para 40% em 2024. Já as superfícies artificiais subiram de 37% para 60% no ano passado. Com isso, as áreas ocupadas por água no bioma permaneceram inalteradas no último ano.

De forma geral, no Brasil, houve um crescimento histórico de superfície de água artificial, com um acréscimo de 1,5 milhão de hectares ao longo da série histórica. Entre os biomas que mais concentram reservatórios e represas estão a Mata Atlântica (33%) e Cerrado (24%).

Embora ainda respondam por 77% da área coberta por água no país, os corpos de água naturais foram reduzidos em 15% nesses 40 anos.

Na avaliação de Schirmbeck, o aumento da superfície de água no Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica derivam do crescimento da água armazenada em hidrelétricas e outros tipos de reservatórios.

Agência Brasil

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Iasmin da Silva (mãe) e Rafael de Jesus (filho)- Família Beneficiária do Programa Bolsa Família - CRAS de Sobradinho 1 - Brasília (DF). Na foto eles seguram o cartão do programa Bolsa Família.
Fotos: Lyon Santos/ MDS
© Lyon Santos/ MDS

A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (21) a parcela de março do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 668,65. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,5 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,7 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 550 cidades receberam o pagamento na terça-feira (18), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes no ano passado, e de mais nove estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família deixaram de ter desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 3,11 milhões de famílias estão na regra de proteção em março. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 367,39.

Calendário Bolsa Família 2025 - março
Arte EBC

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil

Mega 20
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Levamento realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revela que 35% dos municípios brasileiros que possuem filas de espera em creches não adotam critérios de priorização. O dado da auditoria foi apresentado pelo órgão na quarta-feira (19).

Na avaliação do ministro Bruno Dantas, as creches são essenciais para a formação social das crianças, além de contribuírem para que os pais entrem ou permaneçam no mercado de trabalho. 

“Para as famílias, especialmente as mais vulneráveis, as creches representam um suporte indispensável que facilita a inserção dos pais ou responsáveis no mercado de trabalho, contribuindo para a geração de renda e melhoria das condições de vida”, destacou. 

A declaração foi dada durante a sessão plenária, que também avaliou a efetividade das obras do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). 

A doutora em educação e professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Catarina de Almeida Santos, entende que o ideal é que toda criança que demande essa vaga consiga ter acesso à creche. Porém, diante das dificuldades, ela defende que pelo menos haja transparência em relação aos critérios para disponibilidade dessas vagas. 

“Se nós não temos critérios estabelecidos, o atendimento pode ser por indicação, indicação política, pode ser por conhecer alguém de dentro do sistema. Então, é muito importante que se diga quantas vagas estão disponíveis, quais critérios serão utilizados e obviamente que, junto com isso, que haja uma pressão para o sistema de ensino, o que requer toda uma ação do Estado com um todo, para fazer com que não precise de processos seletivos para entrar na creche”, pontua.

Situação sobre falta de vagas em creches

De acordo com o “Levantamento Nacional Retrato da Educação Infantil no Brasil: acesso e disponibilidade de vagas”, apresentado em agosto do ano passado, há cerca de 632 mil registros de crianças em fila de espera para creche, em todo o país. No caso dos municípios, 2.445 deles têm fila de espera nessa etapa. 

Desse total, 88% alegam ter espera por falta de vagas. Em relação à pré-escola, há 78 mil registros de crianças que não frequentam essa etapa de ensino; 50% desse total não estão matriculadas por falta de vagas.

Registro de crianças na fila por vaga em creche por região

  • Sudeste – 212.571
  • Nordeste – 124.369
  • Sul – 123.319
  • Norte – 94.327
  • Centro-Oeste – 78.177

Além disso, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua Educação 2023), estimam que aproximadamente 2,3 milhões de crianças de zero a três anos estejam fora das creches no Brasil. Entre os motivos para esse quadro estão falta de vagas, localização distante das escolas ou a não aceitação dos alunos devido à idade.

FPM: segundo decêndio de março chega a R$ 1,2 bi; consulte repasses por município

Segurança Pública no centro do debate com representantes de comércio e serviços

Um dos estados em que a situação relacionada às filas para creches está delicada é Sergipe. No último dia 12 de março, o Ministério Público Federal (MPF) promoveu reunião para tratar da falta de vagas em creches públicas no estado, assim como da falta de estrutura para receber alunos com necessidades especiais.

Na ocasião, foram apresentados dados informando que, na unidade da federação, 5.322 crianças estão na fila em busca de vagas em creches públicas. Do total, 1.678 têm até dois anos de idade, 1.261 têm um ano, 1.211 têm 3 anos, 977 têm até 11 meses e 195 têm 4 anos de idade. 

Dos 75 municípios sergipanos, 31% têm fila de espera em creches e 78% relatam que as filas são causadas por falta de vagas. De acordo com o Índice de Transparência dos municípios, disponibilizado pelo Tribunal de Contas, em 2023, Sergipe ocupou o 25º lugar no aspecto falta de vagas em escolas e creches, entre as 27 unidades da federação do Brasil.

Novo PAC

Ao Brasil 61, o Ministério da Educação informou que, no âmbito do Novo PAC, a primeira etapa do programa contará com a construção de 1.178 novas creches em todo o Brasil. De acordo com a Pasta, foram abertas inscrições para a segunda etapa, que deve viabilizar a construção de 500 novas unidades. Os entes federativos têm até 31 de março de 2025 para enviar propostas e solicitar os recursos necessários à construção dessas creches.

O Ministério informou, ainda, que por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação, por exemplo, pactuou a retomada de 3.784 obras em escolas da educação básica que estavam inacabadas, com previsão de R$ 4 bilhões em investimento até 2026 e potencial para criar cerca de 1,1 milhão de novas vagas nas redes de ensino.

Fonte: Brasil 61

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Currais Novos, RN – O Hospital Regional Dr. Mariano Coelho (HRMC), referência em atendimento hospitalar no Seridó, celebrará, no próximo dia 28 de março de 2025, seus 50 anos de serviços prestados à saúde. Para marcar essa trajetória de dedicação à população, será realizada uma solenidade comemorativa nas dependências do hospital, a partir das 08h30.

O evento reunirá autoridades locais, profissionais da saúde, ex-colaboradores e a comunidade em geral, que ao longo das décadas têm sido parte fundamental da história do HRMC. A celebração não apenas homenageia o passado, mas também reafirma o compromisso da instituição com a qualidade do atendimento e o bem-estar dos pacientes.

Desde sua fundação, o Hospital Regional Dr. Mariano Coelho tem desempenhado um papel essencial no sistema de saúde pública, oferecendo serviços médicos de urgência e alta complexidade para Currais Novos e municípios vizinhos. Ao longo dos anos, a unidade passou por diversas melhorias e ampliações, consolidando-se como referência em diversas especialidades.

A presença da comunidade e dos profissionais que ajudaram a construir essa história tornará o momento ainda mais especial. A direção do hospital convida a todos para participar da cerimônia e prestigiar essa importante data.

50 anos | HRMC
Hospital Regional Dr. Mariano Coelho – Cuidando da sua saúde, ontem, hoje e sempre.

Eldorado

O presidente da Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER), Williman Oliveira, esteve em Brasília em uma série de encontros com parlamentares do Rio Grande do Norte para buscar apoio ao Projeto de Lei P.L. 624/2023: Energia Solar para Todos. Durante dois dias, Williman Oliveira foi recebido pelos parlamentares potiguares: Senadores Zenaide Maia e Styvenson Valentim, deputados federais Benes Leocádio, Carla Dickson, Sargento Gonçalves e General Girão. Todos demonstraram total apoio à proposta.
O projeto tem um objetivo claro: garantir o acesso democrático à energia solar para milhões de brasileiros, especialmente pequenos comércios e produtores da agricultura familiar. Atualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por meio de normas ilegais que contrariam a Lei 14.300/2022, tem criado barreiras indevidas para microgeradores de energia solar, impedindo sua expansão e dificultando a democratização do setor.
A Lei 14.300/2022, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada após amplo debate, deveria assegurar um ambiente regulatório favorável à energia solar no Brasil. No entanto, um ano após sua sanção, a ANEEL editou a Resolução 1059/23, incorporada à Resolução 1000/22, impondo restrições injustificadas aos microgeradores. Essas medidas deram carta branca às concessionárias de energia elétrica para barrar a adesão de novos consumidores à geração distribuída, mesmo quando esses consumidores já pagam pelo uso da rede conforme previsto na legislação.
O P.L. 624/2023 busca corrigir essa distorção e assegurar que a legislação aprovada pelo Congresso seja respeitada. A proposta garante que os pequenos negócios e produtores rurais possam ter acesso à energia solar sem interferências arbitrárias, promovendo sustentabilidade, economia e desenvolvimento social. A senadora Damares Alves foi uma das parlamentares que deu total apoio ao Projeto de Lei, inclusive unindo esforços para que outros parlamentares, de todo o País, contribuam para aprovação.
“A energia solar é um direito dos brasileiros e uma ferramenta essencial para reduzir custos, gerar empregos e impulsionar o desenvolvimento sustentável. Não podemos permitir que decisões unilaterais da ANEEL prejudiquem milhões de pequenos produtores e empreendedores que dependem dessa alternativa energética”, destacou Williman Oliveira.
A APER continuará mobilizando lideranças políticas e o setor produtivo para garantir que o Projeto de Lei P.L. 624/2023 avance no Congresso e se torne uma ferramenta de inclusão energética e social.

Eldorado

Na noite de ontem (19), Currais Novos foi palco de um encontro transformador para o futuro da inovação na região. O Workshop “Construindo a Visão de Futuro do Território do Geoparque Seridó”, realizado no auditório da CDL, reuniu mais de 50 lideranças de todos os seis municípios do Geoparque Seridó, representando os cinco eixos estratégicos: Educação, Juventude, Sociedade Civil Organizada, Iniciativa Privada e Gestão Pública.

Este evento faz parte da consultoria do Cidade Inovadora, um projeto do SEBRAE Nacional, que será desenvolvido ao longo de dois anos e que Currais Novos e o território do Geoparque Seridó têm a honra de sediar, juntamente com as Serras Gaúchas, sendo as únicas regiões do Brasil a receber essa iniciativa inovadora.

O encontro contou com a presença especial de Santiago Uribe, referência mundial em inovação social e um dos responsáveis pelo case de transformação da cidade de Medellín, na Colômbia. Durante o workshop, os participantes trabalharam na construção de estratégias e desafios para fortalecer o ecossistema de inovação local, dentro do contexto do Pacto pela Aceleração Territorial do Ecossistema de Inovação de Currais Novos e do Geoparque Seridó.

Este é um marco para o desenvolvimento da região, colocando o Geoparque Seridó no mapa da inovação nacional e garantindo que, ao longo dos próximos dois anos, a colaboração entre os diversos setores resulte em ações concretas para transformar a realidade socioeconômica local. O Seridó Potiguar mais uma vez se destaca no cenário da inovação e desenvolvimento sustentável.

Lojão do Real

Uma reivindicação antiga da classe artística e da população currais-novense começa a se tornar realidade: a climatização do Teatro Municipal “Ubirajara Galvão”. A Prefeitura através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos está realizando adequações na estrutura para a instalação elétrica que dará suporte aos equipamentos de ar condicionado que foram adquiridos na gestão anterior.
A expectativa é que após a conclusão dos serviços elétricos e instalação dos equipamentos, o Teatro Municipal possa servir à população com mais conforto e atender as demandas da classe artística. Até julho deste ano, a Prefeitura por meio da Secretaria de Cultura deverá implantar um projeto de cinema, com sessões de filmes e outras atividades culturais.

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Currais Novos se tornou a terceira cidade do Rio Grande do Norte que mais abriu postos de trabalho recentemente. Com a chegada de novas empresas e a expansão do mercado, o número de ações trabalhistas tem crescido, reflexo da busca dos trabalhadores por seus direitos.

A advogada trabalhista Flávia Maia explica que esse aumento é natural em cidades em desenvolvimento. “Com mais contratações, surgem também dúvidas sobre direitos como registro em carteira, horas extras, adicionais e rescisões corretas”, afirma.

Ela alerta que a informação é a melhor forma de evitar prejuízos. “O trabalhador deve conhecer seus direitos e buscar orientação antes de assinar documentos ou aceitar condições que possam ser indevidas”, ressalta.

Diante desse cenário, o crescimento econômico de Currais Novos deve vir acompanhado de relações trabalhistas equilibradas e justas, beneficiando tanto empregados quanto empregadores.

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CMPDA e ONG-Amigos de Chiquinho realizam ação nesta quinta-feira (20), na Praça Cristo

Currais Novos enfrenta uma crise na causa animal, com inúmeras cadelas abandonadas dando à luz nas ruas e matagais, expostas a riscos e vulnerabilidades. Diante desse cenário, o Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (CMPDA), em parceria com a ONG-Amigos de Chiquinho, promove mais um evento de adoção responsável.

A ação ocorrerá nesta quinta-feira, 20 de março, às 18h30, na Praça Cristo, e busca sensibilizar a população sobre a importância da adoção, evitando a compra de animais e dando uma nova chance para cães em situação de rua.

Os organizadores convocam toda a comunidade curraisnovense a comparecer ao evento, conhecer os animais disponíveis e, quem sabe, encontrar um novo companheiro de quatro patas. “Nossa missão é dar um futuro digno para esses animais que sofrem com o abandono. A adoção é um ato de amor e responsabilidade”, reforçam os voluntários da ONG.

Aqueles que desejarem ajudar, mas não puderem adotar, também podem contribuir com doações de ração, medicamentos e outros itens essenciais para o cuidado dos animais resgatados.

Não compre, adote! Venha fazer a diferença na vida de um animal que precisa de um lar.

PAX

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), instituição da Organização das Nações Unidas (ONU), informou nesta quarta-feira (19) que 2024 foi o ano mais quente em 175 anos de registro científico. As temperaturas registradas ao longo do ano confirmaram que o ano passado foi o primeiro a superar 1,5 °C acima do período pré-industrial (1850-1900).

Apesar do recorde, o relatório da instituição traz dados preliminares que estimam um aquecimento global de longo prazo entre 1,34 °C e 1,41 °C em comparação ao mesmo período. 

“Embora um único ano de aquecimento superior a 1,5 °C não indique que os objetivos de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris estejam fora de alcance, é um sinal de alerta de que estamos aumentando os riscos para as nossas vidas, economias e para o planeta”, alerta a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

Os pesquisadores avaliam que o recorde de temperaturas globais registrado em 2023 e quebrado em 2024 foi causado principalmente pelo aumento contínuo das emissões de gases do efeito estufa, associado a alternância entre os fenômenos de arrefecimento La Niña e de aquecimento El Niño.

O relatório traz ainda uma série de dados que apontam recordes em outros indicadores de mudanças climáticas no ano de 2024, como o nível mais elevado nos últimos 800 mil anos de concentração atmosférica de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. 

“O dióxido de carbono permanece na atmosfera durante gerações, retendo o calor”, destaca o estudo.

Cerca de 90% da energia retida pelos gases com efeito de estufa no sistema terrestre é armazenada nos oceanos. O que levou a observação da taxa de aquecimento dos oceanos mais alta dos últimos 65 anos, em 2024, além da duplicação da taxa de subida do mar entre 2015 e 2024 na comparação com o período de 1993 a 2002.

Os últimos 3 anos também registraram as menores extensões de gelo antártico e a maior perda de massa glacial. Já no Ártico, as menores 18 extensões de gelo foram registradas nos últimos 18 anos.

Os impactos dos fenômenos meteorológicos extremos registrados no último ano, somados aos conflitos e elevados preços internos de alimentos, resultaram no agravamento das crises alimentares em 18 países, aponta o relatório

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, esses são sinais de alerta emitidos pelo planeta, mas o relatório também mostra que ainda é possível limitar o aumento da temperatura global em longo prazo. 

“Os líderes têm de tomar medidas para que isso aconteça, aproveitando os benefícios das energias renováveis baratas e limpas para as suas populações e economias, com os novos planos nacionais para o clima que deverão ser apresentados este ano”, afirmou.

O relatório da OMM foi baseado nas contribuições científicas dos serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais, dos centros climáticos regionais da instituição e de parceiros da ONU, com a participação de dezenas de peritos.

Jair sampaio

Eldorado