Família de Flávia Talita pede justiça em véspera de julgamento de motorista acusado de causar tragédia em Cerro Corá

Uma tragédia marcou a cidade de Cerro Corá, na noite do sábado, 17 de maio de 2025. Por volta das 22h, um Fiat Strada invadiu uma praça pública durante um momento de lazer e atropelou Flávia Talita da Silva, de 38 anos, que morreu na hora, deixando o esposo e três filhos.
O caso, que causou comoção e revolta em toda a região do Seridó, chega agora a uma nova etapa: o julgamento do acusado será realizado na próxima quinta-feira, 23 de outubro de 2025, em júri popular.
De acordo com o registro policial da época, o veículo era conduzido por Cícero Quirino da Silva, de 70 anos, morador de Lagoa Nova. Testemunhas relataram que o motorista apresentava sinais claros de embriaguez. A Polícia Militar foi acionada rapidamente, realizou a prisão em flagrante e o conduziu à Delegacia Regional de Currais Novos, onde o teste de alcoolemia confirmou o estado de embriaguez.
A tragédia gerou grande indignação. Ainda na mesma noite, populares incendiaram o veículo envolvido no atropelamento, em um ato de revolta diante da perda de Talita, que era muito querida pela comunidade. O Corpo de Bombeiros de Currais Novos foi acionado para conter as chamas.
Desde então, familiares e amigos de Flávia Talita têm se mobilizado em redes sociais e manifestações, clamando por justiça.
> “Quem bebe, dirige e mata, assume os riscos de matar”, dizia um dos cartazes que circularam nas redes logo após o acidente.
“Que a justiça seja feita. Será lembrada pra sempre. Eternas saudades”, completava a mensagem, que emocionou quem conhecia Talita.
Na véspera do julgamento, a família de Talita voltou a se manifestar em Cerro Corá, pedindo que a Justiça seja firme e exemplar. Em entrevista à nossa reportagem, os familiares reforçaram o clamor por justiça e a dor que ainda permanece viva cinco meses após a tragédia.
A expectativa agora é de que o júri popular traga uma resposta justa à dor de uma família e de uma cidade inteira que ainda lamenta uma perda irreparável.
