Peças de desinformação estão repercutindo informações falsas sobre as novas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC garante um salário mínimo por mês ao idoso com mais de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade, mesmo que não tenha contribuído para a Previdência Social, que comprovem renda familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo.

Recentemente, a Lei nº 15.077/2024 trouxe uma série de mudanças no BPC. A partir de agora, a avaliação da deficiência para solicitantes com menos de 65 anos torna-se obrigatória para as concessões administrativas e judiciais. Essa avaliação deverá incluir o registro do código correspondente na Classificação Internacional de Doenças (CID). O objetivo é garantir maior precisão no processo de concessão do benefício.

Além disso, o prazo para atualização cadastral no Cadastro Único (CadÚnico) foi estabelecido a cada 24 meses, garantindo maior segurança às informações prestadas. A coleta biométrica passa a ser um requisito obrigatório para a concessão e manutenção do BPC, além de outros benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. Essa medida visa reforçar a segurança e combater fraudes.

Agora, somente poderão ser descontados do cálculo da renda do BPC aqueles valores previstos em lei, como o valor de outro BPC ou de benefício previdenciário de até um salário mínimo recebidos no mesmo grupo familiar, de contratos de aprendizagem, de estágio supervisionado e valores recebidos a título de auxílio financeiro temporário ou de indenização por danos sofridos em decorrência de rompimento e colapso de barragens.

Falso: “Agora cálculo da renda familiar conta o rendimento de parentes que moram em outra residência”

Os critérios para definir a composição familiar para o cálculo da renda per capita não sofreram alterações. Como família deve ser considerado o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto , formado pelo requerente (idoso ou pessoa com deficiência); o cônjuge ou companheiro; os pais e, na ausência deles, a madrasta ou o padrasto; irmãos solteiros; filhos e enteados solteiros e os menores tutelados.

Falso: “Pessoas com deficiência de grau leve vão perder o BPC”

Ao sancionar as novas regras do BPC, o Presidente da República vetou o dispositivo que limitava a concessão do benefício a portadores de deficiência grave ou média. A derrubada do veto já havia sido acertada no Senado, quando ocorreu a votação do projeto de lei que tratava do BPC. Por meio de um acordo, o governo se comprometeu a vetar o ponto do projeto, que havia sido incluído na Câmara.

Deste modo, o critério permanece inalterado. Pessoa com deficiência é aquela: que apresenta impedimento de longo prazo (mínimo de 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas . As pessoas com deficiências leves com renda familiar menor que ¼ de salário mínimo per capita possuem direito ao BPC .

Falso: “Agora tem que ir na agência do INSS para fazer revisão cadastral”

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou uma ferramenta no site e no aplicativo Meu INSS para auxiliar os beneficiários do BPC na regularização de sua inscrição no CadÚnico. O serviço permite que o usuário fique informado da necessidade de atualização cadastral de forma simples e rápida. Para regularização, o beneficiário precisa procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo.

Em casos de bloqueio do pagamento por pendências no CadÚnico, a nova ferramenta informa a necessidade de regularização. Após a regularização, o benefício será liberado em até 72 horas, garantindo a continuidade do recebimento.

Gláucia Lima

full-prefeitura-14-02-25--01-01

O Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), entidade do Sistema Fecomércio RN, abre na segunda-feira (17), as inscrições para turmas do Cursos de Valorização Social que acontecerão no mês de março. Serão oferecidas 160 vagas, distribuídas pelas unidadesMossoró,Nova Cruz, São Paulo do Potengi, Zona Norte e Macaíba.

As ofertas do próximo mês são: Ovos de Páscoa artesanal (Mossoró e São Paulo do Potengi), Decoração de Páscoa com balões (Macaíba), Bombons e trufas gourmet (Macaíba e Nova Cruz), Recheio e cobertura de bolos (Nova Cruz), Módulo 2 de Bordado (Zona Norte) e Álbum personalizado para datas comemorativas (Zona Norte). Todas as turmas têm carga horária de 20 horas (o período e horário de cada turma estão disponibilizados abaixo). Em fevereiro, as turmas tiveram foco na temática de carnaval, com dicas de enfeites e customização de roupas para o festejo.

O edital faz parte do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), por isso os candidatos devem estar matriculados ou serem egressos da Educação Básica e possuir renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais, podendo ser, prioritariamente, trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, ou dependentes, ou ainda, público em geral.

O resultado com a confirmação de quem fará parte das turmas será divulgado no dia 26 de fevereiro. As aulas iniciam no dia 17 de março, a depender da turma e a matrícula poderá ser feita no primeiro dia de aula.

Para se inscrever, é possível se dirigir à Central de Relacionamento da unidade em que se deseja a turma, ou simplesmente realizar a inscrição de forma online (sescrn.com.br/cursos-de-valorizacao-social/). É preciso apresentar documento de identidade (RG ou certidão de nascimento), CPF do candidato ou do responsável legal, comprovante de residência (com emissão inferior a 60 dias) e comprovante de renda.

Pré-requisitos

  • Estar matriculado ou ser egresso da Educação Básica
  • Possuir renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais
  • Ser, prioritariamente, trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo ou seu dependente, ou ainda, público em geral

Documentação necessária

  • RG ou certidão de nascimento
  • CPF do candidato ou responsável legal
  • Comprovante de residência
  • Comprovante de renda

Cronograma

  • Inscrições (17 a 21/02);
  • Resultado (26/02);
  • Execução das aulas (17 a 28/03);
  • Matrícula (primeiro dia de aula, a depender da turma).

Turmas ofertadas em março

  • Ovos de Páscoa artesanal (Mossoró e São Paulo do Potengi)
  • Decoração de Páscoa com balões (Macaíba)
  • Bombons e trufas gourmet (Macaíba e Nova Cruz)
  • Recheio e cobertura de bolos (Nova Cruz)
  • Bordado, módulo 2 (Zona Norte)
  • Álbum personalizado para datas comemorativas (Zona Norte)

Inscrições e informações: https://sescrn.com.br/cursos-de-valorizacao-social/

Potiguar
Ex-presidente Donald Trump durante discurso / Foto: divulgação
Donald Trump anuncia tarifas sobre carros importados a partir de 2 de abril, ampliando medidas que já afetam China, México e Canadá. | Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que novas tarifas sobre carros importados entrarão em vigor a partir de 2 de abril. A medida é a mais recente de uma série de sobretaxas impostas pelo republicano desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro.De acordo com a empresa Ward’s Intelligence, citada pela Reuters, quase 25% dos veículos novos vendidos nos EUA em 2022 foram importados. A nova tarifa visa pressionar empresas a transferir sua produção para os Estados Unidos, mas tem gerado preocupações sobre impactos nos mercados e na inflação.

Trump já impôs tarifas de 10% sobre produtos da China, 25% sobre importações do México e do Canadá, e fixou o dia 12 de março para o início da cobrança de 25% sobre aço e alumínio.

Além disso, na quinta-feira 13, Trump orientou sua equipe econômica a preparar um plano para tarifas recíprocas contra países que tributam importações dos EUA.

As medidas têm causado volatilidade nos mercados, com oscilações no dólar e nas Bolsas de Valores. Economistas alertam que as tarifas podem elevar os custos de produtos e insumos, pressionando a inflação nos EUA.

Agora RN

Eldorado
Empresa deve pagar R$ 70 mil a ganhador de raspadinha que não recebeu prêmio
Trabalhadores que receberam até dois salários mínimos em 2023 e cumpriram critérios têm direito ao abono salarial, que pode ser sacado até dezembro de 2025. | Foto: José Aldenir / AGORA RN

Dois milhões de trabalhadores nascidos em janeiro receberão R$ 2,3 bilhões; valor máximo do benefício é de R$ 1.518. O governo federal começa a pagar o abono salarial 2025 a partir da próxima segunda-feira 17. Nesta primeira etapa, dois milhões de trabalhadores nascidos em janeiro receberão R$ 2,3 bilhões. Conforme a Agência Brasil, ao longo do ano, o benefício será distribuído a 24,4 milhões de pessoas, totalizando R$ 2,3 bilhões.15/02/2025 | 15:11

O abono salarial é destinado a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que receberam até dois salários mínimos em 2023, trabalharam por pelo menos 30 dias no ano e estão cadastrados no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

O valor do benefício varia conforme o tempo trabalhado em 2023, podendo chegar a R$ 1.518 (equivalente a um salário mínimo) ou ser proporcional ao número de meses trabalhados.

Os pagamentos serão feitos pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores da iniciativa privada e pelo Banco do Brasil para servidores públicos. Quem tem conta na Caixa ou no Banco do Brasil receberá o valor diretamente na conta. Para não correntistas, o saque poderá ser feito em agências, lotéricas, autoatendimento ou pelo aplicativo Caixa Tem.

Os trabalhadores podem consultar se têm direito ao abono pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, no portal Gov.br ou pelo telefone 158. O atendimento telefônico é gratuito e funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, exceto em feriados nacionais.

Agora RN

Campo Forte
Tidos como fundamentais para a economia, os royalties são uma compensação financeira paga pelas empresas concessionárias que exploram petróleo e gás natural | Foto: Arquivo TN

Em 14 anos, o repasse dos royalties do petróleo para o Rio Grande do Norte cresceu 83,53%, segundo levantamento consolidado da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período analisado, o montante de royalties distribuídos passou de R$ 307,6 milhões, em 2010, para R$ 564,6 milhões para o Estado e os municípios potiguares em 2024, o que representa um incremento de R$ 256,9 milhões.

Em 2010, o Estado recebeu R$ 158,9 milhões; e outros R$ 148,7 milhões para 96 municípios, segundo os dados da ANP. Já no ano passado, os royalties foram distribuídos da seguinte forma: R$ 246,2 milhões para o Estado e R$ 318,3 milhões para os 96 municípios atualmente beneficiados.

No comparativo entre 2024 e 2023, o repasse apresentou uma queda de 4,34%, mas permanece como uma das principais fontes de receita para o Estado e municípios. A diminuição foi mais acentuada no primeiro semestre, mas houve recuperação no último quadrimestre, o que reforça a relevância dos recursos para a economia potiguar.

Em 2024, a oscilação na arrecadação refletiu mudanças na dinâmica da produção de petróleo no Estado. Os primeiros meses do ano registraram uma queda mais acentuada, especialmente em fevereiro e abril, período em que os repasses chegaram a ficar abaixo de R$ 40 milhões. No entanto, a recuperação ocorreu progressivamente, com o terceiro trimestre apresentando os melhores desempenhos do ano, impulsionados pelo aumento no volume produzido e pelas oscilações favoráveis no mercado internacional de petróleo.

Para Sílvio Torquato, secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, a redução nos repasses deve ser vista como parte de um ajuste natural no setor. “Essa pequena queda de 4% é uma questão de acomodação. Algumas grandes empresas resolveram leiloar campos que não estavam satisfatórios para elas, então isso fez parte do movimento. Mas os royalties são muito importantes para o Estado do Rio Grande do Norte”, afirma.

Mesmo com a redução registrada em 2024, o cenário para este ano se mostra promissor, especialmente diante do crescimento projetado para o setor de exploração e produção de petróleo e gás natural. O Estado deve manter os royalties como uma fonte de receita vital para o desenvolvimento regional em 2025. “Com certeza, vamos aumentar essa participação, porque novos empreendimentos estão chegando e novos grupos estão assumindo vários campos de petróleo”, diz Torquato.

A arrecadação de royalties variou entre os municípios potiguares em 2024. Enquanto algumas cidades registraram um aumento, outras sofreram quedas. Entre os municípios que mais cresceram na arrecadação estão Felipe Guerra, que recebeu R$ 30,1 milhões, um aumento de 57,8% em relação ao ano anterior; Grossos, com R$ 28,4 milhões, registrando um crescimento de 301%; e Serra do Mel, que alcançou R$ 27,6 milhões, com alta de 239%. Por outro lado, Mossoró teve uma redução de 22,8%, totalizando R$ 32,8 milhões, embora a cidade permaneça na liderança das cidades mais beneficiadas desde 2023.

Para Anteomar Pereira (Babá), presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), os royalties seguem sendo uma fonte essencial de recursos para os municípios. “A importância desses recursos é gigantesca para os municípios, pois impacta diretamente a prestação de serviços de saúde, educação e infraestrutura”, afirmou.

Diante dessas variações, a distribuição dos royalties deve ser tema de debate na regulamentação da reforma tributária. “E a Femurn vai debater isso através da CNM [Confederação Nacional dos Municípios], na regulamentação da reforma tributária que será agora até o meio do ano”, destaca.

Os royalties do petróleo são uma compensação financeira paga pelas empresas concessionárias que exploram petróleo e gás natural no Brasil. Esses recursos são destinados à União, aos estados e aos municípios, como forma de remunerar a sociedade pela exploração de bens não renováveis.

O cálculo dos royalties leva em consideração três fatores principais: a alíquota do campo produtor, que pode variar entre 5% e 15%; o volume mensal produzido; e o preço de referência no período analisado. Dessa forma, a arrecadação mensal resulta da multiplicação desses elementos, garantindo que os valores acompanhem as variações na produção e no mercado externo.

US$ 3,1 bi na Margem Equatorial

Apesar da redução na arrecadação em 2024, o setor de petróleo e gás segue sendo fundamental para a economia potiguar, representando 24,51% do PIB industrial e movimentando R$ 5,78 bilhões apenas na etapa de extração. Quando somados os setores de refino e derivados, o valor se aproxima de R$ 11,4 bilhões, de acordo com dados do Observatório Mais RN.

O Plano 2024-2028 da Petrobras prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial – região onde o RN está inserido – com a perfuração de 16 poços neste período. Os impactos esperados para a economia estadual são expressivos. “Projeções do Ministério de Minas e Energia indicam que o RN poderá receber até R$ 9 bilhões em investimentos no setor”, comenta Pedro Albuquerque, assessor técnico do Observatório Mais RN, da Fiern.

Além disso, segundo estimativas do Observatório Nacional da Indústria (CNI), a exploração na Margem Equatorial poderá gerar 326 mil empregos formais no Brasil, adicionar R$ 65 bilhões ao PIB nacional e arrecadar R$ 3,87 bilhões em impostos indiretos. “Os royalties permanecerão relevantes para economias locais e, com as perspectivas de exploração do Campo de Pitu, tais perspectivas apenas se intensificam”, acrescentou Albuquerque.

Repasse e aplicação

Os royalties são considerados fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios potiguares. De acordo com Pedro Albuquerque, os valores cresceram substancialmente ao longo dos anos. “Entre 2010 e 2024 percebeu-se um aumento dos valores transferidos de royalties do petróleo, saltando de R$ 148 para R$ 318 milhões impactando municípios como Mossoró, Assú, Alto do Rodrigues, Felipe Guerra e outros onde as receitas provenientes desses repasses alcançam até 25% das receitas brutas realizadas pelo poder público local”, diz.

Apesar do volume, Pedro Albuquerque questiona a eficácia da aplicação dos royalties, especialmente na área educacional. Por lei, 75% dos valores devem ser destinados à educação e 25% à saúde. No entanto, segundo Albuquerque, os municípios que mais recebem royalties per capita apresentam desempenho abaixo da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Quando olhamos, por exemplo, para evolução do Ideb municipal (ensino fundamental) do RN, atingimos uma média de 4,5 pontos, mas os municípios que mais recebem royalties per capita atingiram uma média de 4,2,”, afirma.

A Fiern avalia que, para que os royalties impulsionem de forma mais eficaz o desenvolvimento, é necessário direcionar os investimentos para projetos estruturantes. “Os royalties do petróleo, quando bem aplicados na educação, podem ser um fator estratégico para impulsionar a competitividade industrial local. Investimentos na qualificação de professores, ampliação do ensino técnico e tecnológico, além da modernização da infraestrutura escolar, garantem a formação de uma mão de obra mais capacitada”, argumenta.

“Existem casos de sucesso no Brasil e no mundo que podem ser adaptados e utilizados no RN. Por exemplo, o Espírito Santo criou o Fundo Soberano, destinando parte dos royalties para investimentos de longo prazo, visando diversificar a economia. A Noruega criou o Government Pension Fund Global”, pontua.

Produção de petróleo cresce em janeiro no RN

A produção de petróleo e gás natural no Rio Grande do Norte registrou crescimento em janeiro de 2025, impulsionada pelo avanço dos programas de perfuração e recuperação de campos maduros conduzidos pelas duas principais operadoras do Estado. PetroReconcavo e Brava (ex-3R Petroleum), responsáveis por 98,3% da produção onshore potiguar, ampliaram as atividades no primeiro mês do ano.

A PetroReconcavo registrou produção média de 26,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), um crescimento de 3,1% em relação a dezembro de 2024. No Ativo Potiguar, a produção totalizou 13,3 mil boe/dia, com aumento de 1,8%. Somente a produção de petróleo atingiu 8,5 mil barris por dia (bbl/dia), um avanço de 1,3%, puxado pelos campos de Sabiá da Mata e Janduí, além dos projetos de workover executados no mês. A produção de gás natural chegou a 4,7 mil boe/dia, crescendo 2,8% na comparação com o mês anterior, resultado das intervenções realizadas nos poços.

A Brava (ex-3R Petroleum), que opera o Complexo Potiguar, registrou produção de 22,3 mil bbl/dia de petróleo e 1,95 mil boe/dia de gás natural em janeiro. A medição fiscal da produção foi parcialmente impactada por restrições de escoamento ao ATI e pela manutenção da Refinaria Clara Camarão, concluída no início de fevereiro. Parte da produção acumulada nos polos Potiguar e Macau será escoada ao longo deste mês, compensando a limitação temporária de entregas.

Tribuna do Norte

Campo Forte

Pesquisa mostra que profissional autônomo ganha menos

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Trabalhadores por conta própria gastam mais tempo na atividade profissional do que empregados e patrões. Enquanto a média de horas trabalhadas semanalmente no país é de 39,1, quem atua por conta própria passa 45,3 horas no ofício.
Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE classifica como trabalhador por conta própria “a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado de membro da unidade domiciliar em que reside”. 
O levantamento aponta que os empregados são a segunda categoria que mais passa horas nas atividades, 39,6 por semana. Em seguida figuram os empregadores, com 37,5 horas. O grupo identificado pelo IBGE como trabalhador familiar auxiliar aparece em seguida com 28 horas semanais.
O trabalhador familiar auxiliar é a pessoa que ajuda a atividade econômica de um parente, por exemplo, em horta da família, mas sem qualquer remuneração. “Atividades mais esporádicas, sazonais e, de fato, sem uma característica de semana de trabalho dentro daquilo que a gente normalmente vai ver em outras atividades como comércio, indústria ou serviços”, explica a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy.
De acordo com o IBGE, a população ocupada no último trimestre de 2024 era de 103,8 milhões de pessoas.
Neste universo, os empregados eram 69,5%, o que inclui os empregados domésticos. Os trabalhadores por conta própria representavam 25,1%; enquanto os empregadores, 4,2%. Os trabalhadores familiares auxiliares respondiam apenas por 1,3% da população ocupada.
Trabalha mais, ganha menos
Apesar de passarem mais horas trabalhando, o profissional por conta própria é o tipo de ocupação que recebe o menor rendimento.
Enquanto o rendimento médio mensal do brasileiro ficou em R$ 3.215 no último trimestre de 2024, o ganho do trabalhador por conta própria ficou em R$ 2.682. Já o empregado teve salário de R$ 3.105. O topo da lista ficou com o empregador, R$ 8.240.
Mais horas trabalhadas
Os trabalhadores por conta própria em São Paulo são os que mais passam tempo nas atividades, em média 46,9 horas semanais. Em seguida figuram os do Rio Grande do Sul (46,5) e os do Ceará (46,2).
Entre os empregados, novamente os de São Paulo lideram o ranking de horas trabalhadas semanalmente (40,7). Em seguida aparecem os de Santa Catarina (40,6) e Mato Grosso (40,5).
Já entre os empregadores, as maiores cargas de trabalho semanal são de Santa Catarina, com 40,4 horas, e Rio Grande do Sul, com 40,2 horas. São Paulo é o sexto, com 38,7 horas semanais.
Em se tratando de trabalhador familiar auxiliar, os de Santa Catarina passam em média 41,6 horas semanais em atividades, tempo 48% maior que a média do país.  
Emprego no país
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
A pesquisa divulgada na sexta-feira revela, entre outros dados, que o desemprego no país no quarto trimestre foi o menor já registrado na série histórica em 14 estados. 
Em oito estados e no Distrito Federal, o salário médio do trabalhador ficou acima da média do Brasil.
Já o desemprego e a informalidade estão mais presentes na vida de pessoas pretas e pardas do que das brancas. 

Agência Brasil

full-prefeitura-14-02-25--01-03

A seleção feminina Sub-18 do Rio Grande do Norte está realizando treinamentos intensivos em Currais Novos. O objetivo é preparar-se para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções (CBS). O time, composto por jovens talentosas de diversas regiões do estado, está focado em aprimorar suas habilidades e estratégias sob a orientação de uma comissão técnica experiente. As atletas demonstram grande determinação e espírito de equipe, buscando representar o estado com excelência na competição nacional.

Lojão do Real
  • 1ª Cia/SEDE:
    03 – AVERIGUAÇÃO EM CHAMADA PARA ATENDIMENTO;
    05 – PERTURBAÇÃO DO TRABALHO OU DO SOSSEGO ALHEIO;
    01 – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

OCORRÊNCIAS NAS CIA’S E DPM’S

  • 2ª CPM:
  • ACARI/SEDE:
    01 – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
  • FL0RÂNIA: S/A
  • SÃO VICENTE: S/A
  • 3ª CPM:
  • LAGOA NOVA/SEDE:
    01 – AVERIGUAÇÃO EM CHAMADA PARA ATENDIMENTO;
    01 – VIAS DE FATO.
  • BODÓ: S/A
  • CERRO CORÁ:
    01 – ACIDENTE DE TRÂNSITO COM VÍTIMA.
  • TEN.LAURENTINO CRUZ: S/A
Campo Forte
 Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

Pesquisadores da Fiocruz Pernambuco desenvolveram uma isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos em relação aos métodos convencionais utilizados. A isca foi desenvolvida em parceria com a Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos. A nova tecnologia, que combina uma isca feita de extrato larval com o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), conforme a Fiocruz, mostrou ser eficaz contra mosquitos como o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus – que são transmissores de doenças como dengue, zika e filariose.

A equipe responsável pela inovação aprimorou a armadilha Double BR-OVT, que já é empregada no controle de mosquitos, e foi desenvolvida, avaliada e patenteada pela instituição. 

O diferencial da nova tecnologia está na inclusão do extrato larval de Aedes aegypti, produzido a partir de larvas em estágio avançado, que são maceradas, filtradas e transformadas em isca líquida ou liofilizada. Para garantir que a armadilha não se torne um criadouro, o larvicida biológico Bti foi misturado à fórmula.

Segundo a Fiocruz, os testes realizados no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, comprovaram a eficácia da isca. As armadilhas com a inovação capturaram cerca de 70% dos ovos de mosquitos, enquanto as armadilhas tradicionais registraram menos da metade desse percentual.

Conforme a instituição, o uso em excesso de inseticidas químicos tem influenciado a resistência dos mosquitos e gerado impactos negativos ao meio ambiente. Com isso, a nova armadilha aprimorada oferece uma solução ecológica ao atrair e eliminar ovos antes que os mosquitos completem o ciclo de vida, o que interrompe a transmissão de doenças de forma mais ambientalmente segura.

Porém, a produção do extrato larval em larga escala possui desafios logísticos. Seria preciso, por exemplo, a criação de biofábricas especializadas para atender a uma demanda maior. No entanto, os pesquisadores trabalham em estratégias para deixar o processo mais simples.

Com informações da Fiocruz, Bianca Mingote.

Fonte: Brasil 61

full-prefeitura-14-02-25--01-01
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A maior parte da população brasileira (84%) afirma que o turismo é importante para geração de emprego no país. Desse total, 43% consideram como muito importante. É o que revela a pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025 – comportamento da população brasileira, realizada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados e pelo Ministério do Turismo.

De acordo com o levantamento, somente 6% dos entrevistados disseram ser mais ou menos importante, enquanto 4% responderam ser pouco importante. Para outros 4%, o setor é nada importante nesse aspecto. 

Na avaliação da presidente do Conselho da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), Ana Carolina Medeiros, o turismo tem um peso significativo na economia mundial. Para ela, no Brasil, de fato, trata-se de um setor que contribui para o aumento da geração de emprego. 

“O que a gente tem visto é que o poder público tem percebido isso e entendido que o turismo é uma grande oportunidade de crescimento para as cidades. E não só as capitais, mas muitos municípios menores estão se movimentando, investindo em infraestrutura, criando novos produtos turísticos, melhorando acessibilidade”, destaca. 

“As agências de viagem também estão acompanhando esse movimento, levando turistas para esses destinos. Então, dá pra ver claramente que tanto o poder público, quanto a iniciativa privada, estão de olho no turismo como uma grande força para o crescimento econômico e financeiro”, complementa.

O estudo também questionou acerca dos benefícios do setor para o Brasil. A atração de investimentos foi a resposta para a maioria das pessoas ouvidas, que representam 15%. Na sequência aparece geração de empregos locais e desenvolvimento regional – opções de 13% da população, cada. Já o aumento da arrecadação tributária foi apontado por 11%, seguido por crescimento no setor hoteleiro, para 6%; e novas oportunidades de negócios, para 5%.

“A percepção do brasileiro reflete o tamanho do impacto econômico do turismo no Brasil e os bons resultados obtidos durante 2024. Além de movimentar a economia, o setor cria empregos em diversas áreas, como alimentação, atividades culturais e transportes. A atividade turística é ainda uma forma de promover desenvolvimento regional e reduzir a desigualdade no país”, afirma o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Combate à pobreza

O combate à pobreza e à desigualdade social é considerado a política pública com maior capacidade de impactar de forma positiva a atividade turística no país, na avaliação de 33% dos entrevistados. Em segundo lugar, como opção de 21% dos brasileiros, aparecem ações de incentivo para baratear custos em viagens a lazer. Confira outras medidas citadas:

O levantamento revela, ainda, que para 51% da população, o Brasil tem muito potencial para exploração do turismo como atividade econômica. Desse total, 36% consideram alta essa capacidade e 15% muito alta. Outros 29% consideram média, 10% baixa e 2% muito baixa. 

Números do turismo no Brasil

Desde o início de 2023, foram abertos 405.382 postos de trabalho no setor, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Além disso, em 2024, 118 milhões de pessoas movimentaram os aeroportos no país. 

O Brasil se tornou o 4° maior mercado doméstico do ramo no ano passado, de acordo com dados da IATA (International Air Transport Association). Houve um salto de 6,6% em relação à média global, de 5,6%. As atividades ligadas ao setor do Turismo atraíram US$ 360 milhões em investimentos estrangeiros diretos em 2024. 

Fonte: Brasil 61

full-prefeitura-14-02-25--01-01