O 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Currais Novos divulgou o balanço das ocorrências registradas entre os dias 08 e 09 de fevereiro de 2025, abrangendo as áreas da 1ª Companhia (Currais Novos), 2ª Companhia (Acari, Florânia e São Vicente) e 3ª Companhia (Lagoa Nova, Bodó, Cerro Corá e Tenente Laurentino Cruz).

  • 1ª Cia/SEDE: C/A
    01 – AVERIGUAÇÃO EM CHAMADA PARA ATENDIMENTO
    01 – VIOLENCIA DOMESTICA
    01 – INVASÃO DE DOMICILIO E AMEAÇA (TCO)

OCORRÊNCIAS NAS CIA’S E DPM’S

  • 2ª CPM:
  • ACARI/SEDE: C/A
    01 – AVERIGUAÇÃO EM CHAMADA PARA ATENDIMENTO
  • FL0RÂNIA: C/A

01 – FURTO DE ANIMAIS E AMEAÇA

  • SÃO VICENTE: S/A
  • 3ª CPM:
  • LAGOA NOVA/SEDE: C/A

02 – PERTURBAÇÃO DO TRABALHO OU DO SOSSEGO ALHEIO
01 – AVERIGUAÇÃO EM CHAMADA PARA ATENDIMENTO
01 – APOIO A OUTROS ORGAOS

  • BODÓ: S/A
  • CERRO CORÁ: S/A
  • TEN.LAURENTINO CRUZ: S/A

A Polícia Militar reforça seu compromisso com a segurança da população e permanece em alerta para atender às demandas da comunidade. Qualquer suspeita ou necessidade de apoio policial deve ser comunicada por meio dos canais oficiais de emergência.

Eldorado

A senadora Zenaide Maia esteve, na sexta-feira (07), na Região Seridó cumprindo uma extensa agenda de compromissos, nos municípios de Serra Negra do Norte, Caicó e Currais Novos.
A agenda teve início em Serra Negra do Norte, onde a parlamentar foi recebida pelo prefeito Acácio Brito, vereadores e Secretários no Centro Administrativo Geovanito Pereira de Brito, onde discutiu projetos e investimentos para o município. Em seguida, Zenaide participou da inauguração do Sistema de Abastecimento de Água da comunidade Barro Vermelho, uma obra que beneficiará diretamente mais de 19 famílias, garantindo acesso a um recurso essencial para a qualidade de vida e o desenvolvimento local.
Dando continuidade à agenda, a senadora seguiu para a comunidade Frutuoso, onde assinou as Ordens de Serviço para a execução do Projeto de Irrigação, iniciativa fundamental para fortalecer a agricultura local. Na mesma região, ela também visitou as obras das passagens molhadas das comunidades Ramadinha I e II. Tudo ainda no município de Serra Negra do Norte.
Um dos destaques da visita foi a inauguração das passagens molhadas das comunidades Riacho Fundo e Várzea Redonda. Ao todo, foram construídas 11 passagens molhadas, sendo que 10 já estão em uso, beneficiando diversas localidades: Várzea Redonda, Riacho Fundo, Barra da Maniçoba, Jatobá, Pitombeira, Varjota, Ramadinha I, Ramadinha II, Solidão I, Solidão II e Enjeitado. No total, essas obras foram viabilizadas graças a uma emenda parlamentar de R$ 800 mil destinada pelo mandato da senadora, garantindo mais infraestrutura e segurança para os moradores da zona rural. Esse é o maior número de passagens molhadas entregues em uma única gestão no município. A senadora falou da importância de obras: “Com 11 passagens molhadas, fico feliz em fazer parte dessa história. A chuva traz alegria, mas também desafios: impede o comércio local e pode até impedir o socorro a quem precisa. Esta obra vai além do concreto ela une pessoas e evita o isolamento causado pelas chuvas. Água é vida, e nossa luta é por dignidade e acesso para todos”, declarou Zenaide.
Após as inaugurações, Zenaide Maia visitou as instalações da Maternidade Maria Cândida de Medeiros Mariz para conhecer de perto a estrutura da unidade e avaliar a possibilidade de destinar recursos para melhorias no atendimento à saúde materno-infantil na região.
Em Caicó, a senadora fez questão de acompanhar de perto o andamento das obras da cobertura da pista da Polícia Rodoviária Federal, um projeto viabilizado com recursos do seu mandato.
No início da noite, a senadora seguiu para o município de Currais Novos, onde se reuniu com os vereadores do PSD, Cleyber Trajano, professor Jaire e suplentes do partido para discutir demandas e projetos voltados ao desenvolvimento da região.
A presença da senadora reforça seu compromisso com o fortalecimento da infraestrutura, do abastecimento hídrico e da saúde pública do Seridó, impulsionando melhorias para as comunidades e garantindo mais qualidade de vida para a população.

Potiguar
Viciado no Instagram? Veja quanto tempo passa (por dia) no aplicativo
© Shutterstock

Felizmente, o Instagram e os próprios sistemas operacionais dos celulares oferecem maneiras simples de verificar essa informação
Se você é usuário do Instagram, provavelmente já se perguntou quanto tempo passa diariamente na rede social. Monitorar esse uso pode ajudar a entender seus hábitos e, caso necessário, buscar formas mais produtivas de gerenciar seu tempo online.

Felizmente, o Instagram e os próprios sistemas operacionais dos celulares oferecem maneiras simples de verificar essa informação. Confira como visualizar seu tempo de uso no aplicativo e nas configurações do seu dispositivo.

Como ver o tempo de uso no próprio Instagram

Abra o aplicativo do Instagram no seu celular.
Toque no ícone do seu perfil, localizado no canto inferior direito.
No canto superior direito, toque no ícone de três linhas horizontais (menu).
Selecione a opção “Gestão de tempo” na área Como usa o Instagram.
Na tela que abrir, você verá a média diária de tempo que passa no Instagram e um gráfico com a duração exata de uso nos últimos dias.

Como ver o tempo de uso pelo sistema do celular

Se quiser monitorar o tempo de uso diretamente pelo sistema operacional do seu celular, siga as instruções abaixo:

No Android

Acesse as Configurações do aparelho.
Vá até Aplicativos e selecione o Instagram.
Escolha a opção Tempo de tela, onde será possível visualizar o tempo gasto no aplicativo.

No iPhone (iOS)

Entre nas Configurações do dispositivo.
Acesse Tempo de tela.
Toque em Ver atividade em aplicativos e sites.
Selecione o Instagram para visualizar a média diária de uso e a quantidade de notificações recebidas.

Com essas informações, você pode acompanhar e ajustar seu tempo no Instagram, garantindo um uso mais equilibrado e consciente da rede social.

Mega 20
Consumidor já tira produto do carrinho de supermercado para driblar inflação
© <p>Shutterstock</p>

A ideia sugerida por Lula em uma entrevista na quinta-feira (6), quando instou os brasileiros a evitarem comprar produtos caros nos supermercados para ajudar a conter a inflação, parece ter chegado com atraso. Na prática, os brasileiros já começaram a recuar no consumo de alguns itens para tentar escapar da carestia.

O freio na demanda faz parte de uma série de mudanças no comportamento do consumidor que tradicionalmente acontecem nos períodos inflacionários: redução da compra de itens que são protagonistas da cesta básica, moderação nos artigos considerados mimos supérfluos e até um racionamento nos produtos de higiene e limpeza.

Tais movimentos já aparecem em um levantamento realizado nos primeiros 21 dias de janeiro pela empresa de pesquisa de mercado Varejo 360, que monitora tendências de consumidores nos pontos de venda.

A média de unidades de leite UHT compradas por cliente caiu aproximadamente 4,5% no período, se comparado ao mesmo intervalo de 2024. A compra do café torrado e moído, por sua vez, recuou cerca de 2,5% por consumidor, conforme a pesquisa.

Embora o preço do café tenha subido mais do que o do leite, a proporção da queda em seu volume de compras parece menor em janeiro. Isso acontece porque a disparada no preço do cafezinho já havia começado a espantar o consumidor desde o ano passado, um movimento que também acontecera com o azeite meses antes.

O mesmo acontece com alguns produtos que são conhecidos no varejo como pequenas indulgências. O chocolate registra queda superior a 5% em unidades compradas neste início de ano, assim como os biscoitos, que recuaram 3,7% no carrinho. O leite condensado e o creme de leite caíram em torno de 2,5% em unidades.

O que chama a atenção é a categoria de produtos de limpeza. Embora não tenham sofrido aumento de preço significativo, alguns itens como o lava-roupas líquido ou em pó também apresentam uma leve variação negativa no volume de compras por consumidor. Foi também o caso dos produtos de higiene pessoal, como os sabonetes líquido ou em barra (-2%) e os desodorantes (-0,6%).

Para Fernando Faro, diretor da Varejo 360, isso significa que os preços dos produtos da cesta de alimentos estão pressionando estas outras categorias. O cenário indica que as indústrias de limpeza e perfumaria podem ter dificuldade maior em repassar aumento de custos, porque mesmo sem elevar os valores, já estão sentindo resistência do consumidor.

“As pessoas estão tendo que fazer escolhas e estão priorizando a alimentação. Para garantir a xícara do café, que está muito caro, elas estão abrindo mão de outra coisa. O cobertor está curto. Estamos falando de classe média para baixo, principalmente baixa renda, que é o consumidor que tende a replicar esse movimento”, diz Faro.

Outra mudança típica de tempos inflacionários, a troca de marcas mais caras por outras mais em conta já começou a aparecer desde o último trimestre do ano passado, segundo Ricardo Cobacho, diretor do GoodBom, rede de supermercados do interior de SP.

“Quando isso acontece, nós, do lado do varejista, também sentimos uma perda de margem, porque não conseguimos repassar os aumentos que vêm da indústria. E agora, com o reajuste do diesel, vamos ter dificuldades”, afirma Cobacho.

Uma das tendências do consumidor que está mais sensível aos preços é abandonar os produtos de fabricantes que representam algum status -as chamadas marcas aspiracionais- e partir para aqueles conhecidos como marcas próprias, que são linhas de mercadorias das redes de varejistas, geralmente com preços mais baratos.

Em janeiro, os itens de marcas próprias registraram crescimento total em torno de 20% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo Antônio Sá, sócio da Amicci, empresa que desenvolve esse tipo de produto.

Para Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, o processo de adaptação do consumidor ao cenário inflacionário é gradual. Segundo ele, também é possível observar um fracionamento das compras, postergando a aquisição de alguns itens.

“Ele pode levar um café melhor para servir no domingo e outro para o dia a dia. Conforme a programação mensal do orçamento, se vai aparecer um bico, uma renda extra, ele vai jogando com uma lógica de ponderar as contas. No caso dos produtos de limpeza, pode ter uma diluição. Aquele sabão que durava dez lavagens passa a durar 12”, diz Meirelles.

Segundo José Rafael Vasquez, CEO do Sam’s Club e Carrefour Varejo, desde o ano passado, já é possível perceber uma crescente busca por marca própria nas lojas. “Notamos uma mudança no perfil de consumo, com os clientes priorizando itens essenciais e produtos de menor custo, o que reflete a adaptação à situação econômica atual. Essa estratégia de oferecer opções mais econômicas e de qualidade tem se mostrado eficaz, especialmente em regiões com maior concentração de consumidores de classe média e baixa”, afirma.

Para a companhia, o caso das indulgências alimentares, de higiene e beleza ainda não trouxe impacto tão significativo, mas já se observa uma redução na compra de outra categoria vendida nas grandes redes, que são os bens semiduráveis, como TVs e linha branca, principalmente no começo do ano. “Isso reflete claramente essa mudança no comportamento do consumidor, que tem buscado maior equilíbrio no orçamento familiar”, diz.

JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Noticiais ao Minuto

Campo Forte

São 172 vagas para os cargos de técnico e analista

Brasília (DF), 02.05.2024 - Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
© Joel Rodrigues/Agência Brasília

As inscrições para o concurso público do Ministério Público da União (MPU) estão abertas até as 16h de 27 de fevereiro, no horário de Brasília.
Ao todo, são 172 vagas para os cargos de técnico e analista, observado o prazo de validade de 2 anos do certame.
A remuneração inicial para o cargo de técnico é R$ 8.529,65 e a de analista, R$ 13.994,78. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para ambos os cargos.
Do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos indígenas, quilombolas, ciganos e de povos/comunidades tradicionais. E para os candidatos autodeclarados negros (pretos e pardos) serão reservadas 20% das vagas do processo seletivo.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora do certame.
Inscrições
Para fazer a inscrição, o interessado deverá acessar o endereço eletrônico da FGV.
A taxa de inscrição para o cargo de analista é de R$ 120 e de técnico é de R$ 95.
Os interessados devem preencher o requerimento de inscrição com o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF), em seguida selecionar a unidade da federação onde deseja concorrer à vaga e onde, necessariamente, também será aplicada a prova na capital ou no Distrito Federal.
A Guia de Recolhimento da União (GRU) relativa à taxa de inscrição será gerada automaticamente após o envio do requerimento de inscrição. E deverá ser paga em qualquer banco ou por meio eletrônico até 28 de fevereiro.
Somente podem pedir a isenção da taxa de inscrição os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), e os doadores de medula óssea, com a apresentação do cartão de doador voluntário de medula óssea (Redome).
O candidato que tiver seu pedido de isenção indeferido, precisa fazer o pagamento da taxa de inscrição no prazo estabelecido em edital para confirmar a participação no concurso.
Provas
As provas objetiva e discursiva para todos os cargos de analista e técnico serão realizadas em 4 de maio. Os candidatos às vagas de analista farão as provas de 8h às 12h30, de acordo com o horário oficial de Brasília. Para os cargos/especialidades de técnico, os candidatos farão as provas de 15h às 19h30.
Os procedimentos de identificação da etnia/raça de candidato que disputa uma vaga das cotas raciais, realizado pelas bancas de heteroidentificação, e as perícias médicas para comprovar a condição de candidatos com deficiência, serão feitas na mesma cidade de aplicação das provas objetiva e discursiva.
Os locais das provas objetiva e discursiva serão divulgados no site da FGV.

Agência Brasil

Eldorado

Maioria vêm da Venezuela

Imigrantes venezuelanos cruzam a fronteira com o Brasil.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil registrou a chegada de 194.331 migrantes em 2024. Os venezuelanos lideram a lista de abrigados, com 94.726 pessoas recebidas pela Operação Acolhida. Os dados são da 8ª edição do Boletim da Migração, divulgado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Segundo a pasta, a reunião familiar foi o principal motivo para as solicitações de abrigo no país, com 16.567 justificativas. Na sequência, vêm trabalho e investimentos, com 14.507 justificativas, e estudo, com 8.725.

Os pedidos para cumprir missão religiosa foram 2,3 mil; para fixar residência em fronteiras somaram 1.966 e receber acolhida humanitária 4.317.

Os dados mostram ainda que, no ano passado, foram pedidas 68.159 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado, dos quais, 13.632 já foram concedidos; 24.887 foram extintos, 28.890 arquivados e 318 indeferidos.

“A Venezuela segue como principal nacionalidade entre refugiados reconhecidos (12.726), seguida por Afeganistão (283) e Colômbia (121)”, informa o boletim.

Venezuelanos

Em dezembro do ano passado entraram no país 5.837 venezuelanos. O principal ponto de entrada é Pacaraima, em Roraima. Na cidade e em Boa Vista, são ofertados atendimentos da Operação Acolhida, resposta humanitária que oferece suporte ao deslocamento voluntário, seguro e organizado de populações refugiadas e migrantes.

Segundo dados da operação, os venezuelanos que entraram no Brasil vivem, atualmente, em 1.026 municípios de todas as regiões do país. As cidades de Curitiba e Manaus são as que somam maior número de migrantes recepcionados pela operação.

No final de janeiro deste ano, as ações da operação chegaram a ser suspensas após a Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para atendimento de migrantes e refugiados, informar o bloqueio do repasse de verbas por 90 dias determinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no dia 26.

No dia seguinte, o governo federal se reuniu com representantes da organização para discutir o impacto da suspensão das atividades realizadas pela entidade no âmbito da Operação Acolhida. Na ocasião, foi definido que o governo executaria as ações da OIM.

“As autoridades brasileiras estão mobilizadas e seguem em tratativas para reduzir os impactos da ausência das equipes da OIM na operação logística e na gestão de abrigos. Entre as ações emergenciais estão a realocação de servidores das áreas de saúde, assistência social, da Polícia Federal e Defesa para manterem, em caráter emergencial, as atividades essenciais”, disse o MJSP em nota.

Segundo o ministério, o grande volume de pessoas migrando da Venezuela indica a necessidade de o “governo federal prosseguir com políticas voltadas à crise humanitária daquele país”.

Brasileiros no exterior

Em relação aos brasileiros no exterior, os dados mostram que, até 2023, 4.996.951 cidadãos brasileiros viviam fora do país.

“As principais regiões de destino são a América do Norte (2,26 milhões) e a Europa (1,67 milhão). Os Estados Unidos seguem como o país com o maior número de brasileiros residentes (2,08 milhões), seguido por Portugal (513 mil)”, informou o ministério.

Agência Brasil

Mega 20
Brasília (DF) 26/10/2023   Comissão de Comunicação da Câmara realiza audiência pública sobre a importância da formação superior para o exercício do jornalismo. ( Samira de Castro Cunha, presidenta da FENAJ).  Foto Lula Marques/ Agência Brasil
© Lula Marques/ Agência Brasil

Instituição foi criada por portaria do Ministério da Justiça
O jornalismo ganhou uma ferramenta que, caso atinja seus objetivos, resultará em garantias para o bom exercício da profissão, em especial nas situações de violência contra aqueles que cumprem seu papel de informar.

Além de monitorar e criar um banco de dados de ocorrências desse tipo, o Observatório da Violência Contra Jornalistas servirá também de canal de diálogo entre profissionais da área e o Estado, visando, inclusive, a elaboração de políticas públicas específicas e apoio a investigações.

As diretrizes, composição, organização e funcionamento do observatório estão previstas na Portaria nº 116/2025, publicada esta semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Diário Oficial da União.

De acordo com a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), órgão do MJ ao qual o observatório está vinculado, ele terá, entre seus objetivos, monitorar ocorrências, sugerir políticas públicas, apoiar investigações e criar um banco de dados com indicadores sobre os casos.

O observatório será composto por representantes de diversas secretarias da pasta, bem como por 15 membros da sociedade civil com atuação comprovada na defesa da liberdade de imprensa e no combate à violência contra comunicadores.

Fenaj

Entre as entidades que participaram dos debates visando sua criação está a Federação Nacional dos Jornalistas ( Fenaj). Segundo a presidente da entidade, Samira de Castro, a exemplo do Conselho Federal de Jornalistas, essa é também uma demanda antiga da categoria.

“Desde o primeiro momento, o observatório era demanda da sociedade civil ligada ao campo do jornalismo. A situação se agravou muito durante os quatro anos do governo Bolsonaro, culminando nos atos de 8 de janeiro. Foi quando levamos uma proposta inicial ao então ministro da Justiça Flávio Dino”, explica a presidente da Fenaj.

Segundo Samira de Castro, durante a gestão à frente do MJ, Flávio Dino deu início à estruturação do observatório. “No entanto, com a sua saída para o STF [Supremo Tribunal Federal], tivemos de partir as discussões praticamente do zero com a nova equipe ministerial”.

Entre as contribuições iniciais feitas pela sociedade civil, estão a elaboração do regimento interno do observatório e a composição de seu conselho.

Olhar do Estado

“A criação do observatório representa um olhar do Estado brasileiro sobre a garantia do direito humano que é o de acesso à informação. Nunca houve um mecanismo desse tipo, com olhar voltado especificamente não apenas para jornalistas, mas para comunicadores e pessoas que garantem direito de acesso à informação a suas comunidades”, explicou Samira à Agência Brasil.

A entrada do Estado nessa causa, segundo a jornalista, é um fato muito importante, inclusive para lidar com questões burocráticas da profissão, quando se torna necessário o enfrentamento à violência praticada contra jornalistas.

“Diversas entidades ligadas ao jornalismo, inclusive o Repórteres sem Fronteiras e a própria Fenaj, fazem acompanhamentos sobre a violência que é praticada contra jornalistas. Nossos relatórios, no entanto, não têm papel nem peso do Estado. Essa construção com a sociedade civil é um grande diferencial”.

Políticas públicas

Ela ressalta a possibilidade de, a partir das denúncias levadas ao observatório, se construir políticas públicas voltadas especificamente aos jornalistas, de forma a garantir que exerçam, da melhor forma, a profissão em suas especificidades.

Para Samira, é também importante para a proteção dos chamados comunicadores populares, que atuam em áreas não diretamente ligadas a direitos humanos, mas que também sofrem ameaças. “É o caso, por exemplo, de repórteres que cobrem políticas locais no interior do país. Antes, essa proteção estava restrita àqueles que trabalhavam diretamente na área de direitos humanos”.

De acordo com a dirigente da Fenaj, os grupos formados no âmbito do observatório ficarão atentos também “à confusão causada por influenciadores e os pseudojornalistas”, referindo-se a pessoas que, sem estudo adequado e sem diploma em jornalismo, reivindicam, para si, a profissão.

“Isso se intensificou após o STF considerar desnecessária a formação acadêmica em jornalismo. A Fenaj sempre defendeu a profissionalização, claro que dando atenção também aos comunicadores populares, quando produzem material próximo ao jornalismo, ajudando sua comunidade a ter acesso a informações relevantes”, acrescentou.

Para a Fenaj, a retirada da obrigatoriedade de diploma acadêmico para o exercício da profissão tem influência direta na banalização de uma atividade profissional necessária e estratégica para a sociedade.

Ela lembra que o próprio presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, tem declarado que o Brasil nunca precisou tanto de uma imprensa qualificada, e que essa constatação veio após o próprio STF ter retirado o critério mínimo para o exercício da profissão.

“Precisamos retomar essa discussão urgentemente, em meio a tantos perfis de redes sociais que se autointitulam jornalistas, emitindo a todo momento todo tipo de opiniões desqualificadas”, argumentou.

A presidente da Fenaj explica que, para atuarem no gênero opinativo, os jornalistas precisam estar minimamente embasados, ouvindo especialistas, não podendo se guiar pelo senso comum nem pelos achismos.

“Outros atores não se atêm nem mesmo à realidade do fato para emitir opinião. Opinam sem embasamento sobre questões que são importantes para a sociedade. Vidas podem ser colocadas em risco também por conta disso. Sem falar nas práticas criminosas cometidas por eles, quando pregam intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia”, disse.

Fato jurídico

Diante desse cenário, a Fenaj tem buscado se aproximar dos ministros do STF, a fim de viabilizar um reposicionamento sobre a questão do diploma. “Na época em que a suprema corte tomou a decisão, não havia plataformas de redes sociais com tamanho alcance e influência. Esse é um fato novo que, por si, justifica a retomada e a revisão do julgamento”, argumentou.

“Vivemos atualmente um cenário extremamente contaminado onde praticam o que chamo de pseudojornalismo. O observatório terá critérios objetivos de atuação em relação a esse tipo de situação também, mas com base em referências da academia, que também vai compor grupos de trabalho do observatório”, acrescentou a dirigente referindo-se aos integrantes do observatório, que terá, em sua composição, conselheiros públicos, sociedade civil e por representantes de ministérios como Justiça, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Mulheres.

Agência Brasil

Campo Forte

A cidade de Currais Novos está com o abastecimento suspenso, em razão de vazamento no sistema. A Caern está providenciando o reparo e a previsão é que o fornecimento seja retomado no final da tarde desta segunda-feira (10), com a conclusão do serviço de retirada do vazamento.

Após a retomada, será necessário aguardar um prazo de até 72 horas para a completa normalização do fornecimento.

Potiguar

O aposentado e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhará mais tempo para quitar os empréstimos consignados. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (5) o aumento do prazo de pagamento das parcelas de 84 para 96 meses (sete para oito anos).

A decisão também beneficia as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o ministro, o INSS igualou o prazo do consignado ao do praticado na mesma modalidade de crédito aos servidores públicos. A mudança, ressaltou o ministro, aliviará o valor das prestações.

“Estamos acompanhando esse prazo e com isso esperamos aliviar um pouco o peso da prestação. Chegamos à decisão no começo deste ano pela quantidade de empréstimos consignados que existe, mais de 16 milhões, e pelo aperto que as pessoas passam”, declarou o ministro em entrevista coletiva.

Nesta quinta-feira (6), o INSS publicará uma instrução normativa com o aumento no prazo. A extensão vale tanto para quem tem o crédito consignado tradicional, o cartão de crédito consignado e o cartão consignado de benefício.

Lupi também explicou que, nos três casos, o segurado poderá renovar o crédito com mais 12 meses de prazo para pagar. O ministro informou que a Previdência e o INSS fizeram simulações e que as novas regras trazem vantagens aos bancos porque a inadimplência é próxima de zero nessa modalidade.

“A mudança é positiva para o sistema financeiro, porque possibilita uma negociação mais ampla [entre os bancos e os tomadores]”, destacou.

Teto de juros

O aumento no prazo ocorre cerca de um mês após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovar o aumento no teto de juros no crédito consignado do INSS. As taxas para os empréstimos pessoais passaram de 1,66% para 1,8% ao mês. O teto dos juros do cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.

O teto foi elevado por causa dos recentes aumentos na Taxa Selic (juros básicos da economia), atualmente em 13,25% ao ano. Com as altas nos juros básicos, os bancos pararam de oferecer o crédito consignado do INSS. As instituições financeiras pediam um teto maior, de 1,99% ao mês.

O ministro da Previdência evitou afirmar se o teto do consignado continuará a subir, mesmo com o Banco Central confirmando mais uma alta de 1 ponto percentual na Selic em março. “Não temos vinculação direta e nunca tivemos com as decisões do Copom. O mercado geral não tem a garantia que é o desconto em folha que o consignado tem. Nosso índice de inadimplência é o mais baixo entre todos os tipos de empréstimos”, afirmou Lupi.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, disse que o aumento do prazo não muda a situação prática, em que a maioria dos tomadores chegam ao fim de um empréstimo contratando outro. Segundo ele, na prática, atualmente ocorre uma prorrogação quase ilimitada de algum financiamento.

“O aumento do prazo não muda esse status. Ele [o segurado do INSS] ter parcela mais barata, que não comprometa a sua sobrevivência, a gente dá uma chance maior de ele não ficar tentado replanejando, reprogramando”, justificou Stefanutto.

Consignado do INSS

Modalidade de crédito controlada pelo Ministério da Previdência Social, o empréstimo consignado do INSS permite o desconto das parcelas diretamente da folha de pagamento do segurado.

Pelas regras atuais, os aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS podem comprometer até 45% do benefício com o consignado, dos quais 35% ao empréstimo pessoal, 5% ao cartão de crédito consignado e 5% ao cartão de benefício.

Responsável por definir o teto de juros do consignado e as condições da modalidade de crédito, o CNPS tem seis representantes do governo federal, três de aposentados e pensionistas, três dos trabalhadores e três dos empregadores

Eldorado

A Prefeitura do Natal reabriu, nesta sexta-feira (07), o Mercado da Redinha. O local terá funcionamento temporário até o dia 09 de março. A decisão saiu após reunião entre representantes do Município e de permissionários.

Também foi confirmada a prorrogação do Festival Boteco Natal, neste período. A Prefeitura reafirmou o seu compromisso com o fortalecimento da economia local e o diálogo com os empreendedores que vão atuar no Mercado.

Realizado no salão nobre do Palácio Felipe Camarão, o encontro teve as presenças dos secretários municipais de Governo, Sérgio Freire; de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovações, Arthur Dutra; de Serviços Urbanos (Semsur), Felipe Alves; além dos representantes dos permissionários e da vereadora Samanda Alves.

O secretário Sérgio Freire ressaltou a importância do Mercado da Redinha para a economia local e, também, a disposição da Prefeitura para o diálogo e a busca de soluções que beneficiem a população e os trabalhadores. “A Prefeitura de Natal sempre esteve e continuará aberta ao diálogo, priorizando ações que favoreçam o desenvolvimento da cidade. Sabemos do impacto econômico e social do Complexo Turístico da Redinha e, após detida análise técnica, optamos por garantir a continuidade das atividades, enquanto avançamos no processo de relicitação”, afirmou o titular da SMG.

O acordo fechado entre a Prefeitura e os permissionários seguiu alguns termos consensuais. Um deles diz respeito ao novo prazo de funcionamento. A definição dada é de que não haverá mais prorrogação após esse novo ciclo temporário. Inicialmente, os comerciantes até propuseram manter a nova abertura até o Carnaval, mas a Prefeitura autorizou a continuidade do festival até o dia 9 de março.

Por outro lado, o Município se comprometeu em agilizar o processo de relicitação para atrair interessados na proposta de concessão que vai assegurar a operação definitiva do Mercado. Os permissionários também formalizaram um termo de responsabilidade, assumindo o compromisso de zelar pela manutenção do espaço interno do Mercado durante a nova fase de abertura.

Para dona Ozeni Florêncio, permissionária do Mercado da Redinha, a nova reabertura temporário do espaço já representa uma conquista. “Estou muito feliz por poder dar uma resposta definitiva às outras 32 famílias que, assim como a minha, agora têm a oportunidade de retomar suas atividades com a prorrogação do festival”, declarou. Ela também agradeceu à Prefeitura e à organização do evento pelo comprometimento em viabilizar as atividades econômicas no complexo.

Lojão do Real