Justiça liberta três PMs detidos sob suspeita de planejar ‘retaliação’ pela morte do prefeito de João Dias

A Justiça concedeu habeas corpus e libertou três policiais militares que haviam sido presos logo após o assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, e de seu pai, Sandi Oliveira, ocorrido em agosto do ano passado.
De acordo com as investigações, os três são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha armada que planejavam uma “retaliação” após a morte do prefeito e de seu pai. Com a decisão, os PMs agora responderão ao processo em liberdade.

Marcelo e seu pai foram assassinados no dia 27 de agosto do ano passado, na cidade de João Dias, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, durante uma movimentação de campanha para as eleições. Marcelo concorria à reeleição para o cargo de prefeito.

Os policiais foram detidos no mesmo dia do assassinato, quando estavam acompanhados de um irmão do prefeito e outras seis pessoas. Divididos em dois carros na zona rural de João Dias, eles estavam armados com 14 armas de fogo, incluindo um fuzil, espingardas, carabinas, pistolas e revólveres.

Na época, a Polícia Civil informou que havia suspeitas de que o grupo planejava uma vingança pela morte do prefeito. Todos foram autuados por porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha armada.

“O objetivo foi evitar um derramamento de sangue na cidade. O grupo provavelmente tentaria se vingar do assassinato do prefeito”, afirmou o delegado Alex Wagner, diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste, que coordenou a investigação, na ocasião da prisão.

A Polícia Civil ainda investiga se essa quadrilha está envolvida em outros homicídios em cidades como Serrinha dos Pintos e Olho D’Água do Borges.

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