Um dos nomes cotados pelo PT do Rio Grande do Norte para disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026, o prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, declarou que “está à disposição das lutas futuras” do partido e da sociedade e afirmou que a população da região Seridó sente “a necessidade de ter uma representatividade mais ativa com o olhar para o desenvolvimento regional das micro regiões do estado”.
“Por onde eu tenho andado aqui no Seridó, eu tenho sentido do povo a necessidade que a região tem de ter um deputado federal com raízes fincadas na vida real da região, sem perder de vista todas as regiões do interior do Rio Grande do Norte”, declarou.
O prefeito que está encerrando seu segundo mandato e elegeu o seu sucessor, Lucas Galvão (PT), disse que a Avante, tendência interna do PT que ele integra, cuja liderança maior é a governadora Fátima Bezerra, “está discutindo que caminhos seguir para 2026 com as nossas lideranças” e que “esse debate está apenas começando”.
Além dele próprio, Odon citou os nomes do deputado estadual Francisco do PT e da vereadora eleita de Natal Samanda Alves, ambos militantes da mesma corrente interna petista, como possíveis pretendentes a uma vaga na Câmara Federal em 20206.
“Eu, pessoalmente, enxergo que o PT vem forte para as disputas proporcionais em 2026, buscando eleger três ou quatro deputados federais”, animou-se o prefeito.
Em 2022, pela primeira vez na história do PT do RN, o partido conquistou duas cadeiras na Câmara dos Deputados com a reeleição de Natália Bonavides e a eleição de Fernando Mineiro, que havia sido eleito em 2018, mas não assumiu o mandato.
“Nossa meta nesse próximo período é fortalecer cada vez mais o governo Fátima e fortalecer também o governo Lula, mostrando as importantes realizações desses governos para o estado, para que possamos chegar fortes em 2026”, disse o prefeito.
Odon Júnior também acredita que o PT ampliará seu espaço na Assembleia Legislativa com a eleição de até cinco deputados estaduais em 2026. Atualmente, o partido tem três representantes no Legislativo do RN: as deputadas estaduais Divaneide Basílio e Isolda Dantas e o deputado estadual Francisco do PT.
“O nosso partido tem muitas novas lideranças em ascensão”, destacou, citando os nomes do PT de Natal, o vereador reeleito Daniel Valença, a vereadora reeleita Brisa Bracchi e a vereadora eleita Samanda Alves.
Odon também citou, como exemplos de renovação do partido, lideranças do interior do estado, a começar pela cidade de Currais Novos, como o prefeito eleito Lucas Galvão e o vereador reeleito Mattson Ranier. Ele lembrou ainda da vereadora eleita de Caicó Ana Aline e a suplente de vereadora Dany Guedes.
De Mossoró, o prefeito mencionou a vereadora reeleita Marleide Cunha e a vereadora eleita Plúvia Oliveira. Em Pau dos Ferros, o partido reelegeu a vereadora Professora Aldacéia, que foi outra liderança citada pelo prefeito de Currais Novos.
“Um partido que tem tantos nomes assim, junto com a liderança nacional do presidente Lula, tem muito o que contribuir com esse estado nas várias posições políticas”, ressaltou o prefeito.
Anthony Medeiros
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A chuva voltou a cair nesta terça-feira 03, na cidade de Currais Novos e região. A chuva foi em parte da cidade de Currais Novos, como por exemplo na rua Chico Targino, onde o pluviômetro marcou 18,1mm. Já na rua Antônio Otaviano de Farias, o pluviômetro marcou pouco mais de 1mm nesta terça-feira.
A chuva também chegou nas cidades de Parelhas, São José do Seridó, Cruzeta e Caicó.
Acompanhe algumas precipitações nesta terça-feira.
Cruzeta: 25mm
Bairro José Bezerra (Currais Novos) – 18mm
Sítio Mirador (C.Novos) – 18mm
Povoado Totoró(C.Novos) – 18mm
Por: Terradaxelita
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Moradores do interior do Rio Grande do Norte se surpreenderam com fortes chuvas que caíram na noite de segunda-feira (2) em várias cidades do estado. A notícia é do G1RN.
Em 24 horas, entre às 7h da manhã da segunda e a 7h desta terça-feira (3), o setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou chuvas de até 75 milímetros.
Os maiores volumes foram registrados em cidades da região Central – caso de Cerro-Corá e Parelhas, que tiveram 75 mm de chuva registrados.
Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, as chuvas foram causadas por um sistema meteorológico comum do período nos meses mais quentes, mas ainda não indicam o início do período chuvoso no sertão nordestino.
“Chuvas que aconteceram no interior do estado ontem são decorrentes da atuação de um sistema meteorológico conhecido como vórtice ciclônico de ar superior. É um sistema característico de meses quentes, principalmente da pré-estação chuvosa, entre novembro e dezembro, até janeiro, e ele atua com chuvas com intensidade de moderada a forte. Essas chuvas não indicam o início do período chuvoso, são chuvas da pré-estação chuvosa”, disse.
Apesar disso, o pesquisador afirmou que as projeções dos especialistas indicam que o período chuvoso de 2025 terá boas chuvas, com volumes entre normal a “um pouco acima do normal”.
Veja os maiores volumes registrados no interior do RN
Cerro Corá – 75,0 mm
Parelhas – 75,0 mm
Timbaúba dos Batistas – 56,0 mm
Lagoa Nova – 54,8 mm
Serra Negra do Norte – 54,6 mm
Timbaúba dos Batistas – 51,4 mm
Marcelino Vieira – 45,2 mm
José da Penha – 39,0 mm
Santana do Seridó – 23,8 mm
Jardim do Seridó – 22,3 mm
Santana do Seridó – 22,2 mm
Caraúbas – 22,2 mm
Caraúbas – 21,8 mm
Janduís – 20,0 mm
Tenente Ananias – 20,0 mm
G1
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A governadora Fátima Bezerra (PT) sancionou uma nova lei publicada nesta terça-feira 3 no Diário Oficial do Estado que estabelece como “indispensável” a realização do teste genético molecular para a detecção da Atrofia Muscular Espinhal (AME) em recém-nascidos no Rio Grande do Norte.
O texto determina que a triagem neonatal deve incluir o exame para diagnóstico precoce da doença, tanto na rede pública quanto na privada de saúde do estado, com cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“A lei estabelece que o teste será realizado a partir do material coletado do recém-nascido, na sala de parto ou no berçário, por um médico ou qualquer membro da equipe médica previamente treinado”, conforme o texto da legislação.
Conforme a Lei nº 11.968, o resultado do teste será registrado na carteira de vacinação do recém-nascido ou em um documento complementar.
Caso o teste aponte alteração genética compatível com a AME, a lei determina a comunicação imediata aos pais e o encaminhamento da criança para tratamento especializado.
O que é a Atrofia Muscular Espinhal (AME)
A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que não tem cura.
É causada por alterações no gene que produz a proteína SMN – que protege os neurônios motores;
Sem essa proteína, esses neurônios morrem e não mandam impulsos nervosos da coluna vertebral para os músculos;
Isso interfere na capacidade de se mover, andar, engolir e até respirar. Pode levar à morte.
A doença varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas;
A AME acomete 1 em cada 11 mil nascidos vivos.
Jair Sampaio
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Palácio do Planalto pediu ao Ministério da Fazenda a liberação de R$ 7,8 bilhões de emendas parlamentares nas vésperas das votações dos projetos que compõem o pacote de corte de gastos do governo federal. A solicitação foi feita pela Secretaria de Relações Institucionais para atender a emendas individuais e de bancadas estaduais.
A ação ocorre um dia depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino liberar o retorno dos recursos, que ficaram bloqueados por pouco mais de três meses em virtude da falta de transparência e de rastreabilidade. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, vai analisar o pedido feito pelo Planalto para liberar os quase R$ 8 bilhões.
Segundo o documento enviado ao secretário, os recursos seriam distribuídos para ações de oito pastas do governo:
Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 13,4 milhões
Ministério da Fazenda: R$ 3,2 bilhões
Ministério da Educação: R$ 177,6 milhões
Ministério da Saúde: R$ 4,1 bilhões
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 166,8 milhões
Ministério do Turismo: R$ 5 milhões
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 43,7 milhões
Ministério das Cidades: R$ 129,2 milhões
O governo espera aprovar os projetos sobre contenção de gastos nas próximas três semanas. Até o momento, o Executivo já protocolou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e dois projetos de lei quem fazem parte do pacote de redução de gastos.
A PEC tratará sobre reajustes no abono salarial, mudanças nas regras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica); prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2032; subsídios e subvenções; e submeterá a variação de recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Um dos projetos já apresentados trata da revisão dos benefícios sociais do governo, como reajuste do salário mínimo, benefício de prestação continuada, mudanças no Bolsa Família, entre outros.
Além deste, um projeto de lei complementar foi entregue. A proposta altera as regras do arcabouço fiscal, “para garantir a estabilidade macroeconômica do país e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico”.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou a urgência de ambos os projetos para esta terça-feira (3). Há expectativa de o mérito das propostas ser analisado ainda esta semana. O governo busca celeridade nas aprovações para sancionar o pacote até o fim deste ano.
R7
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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
A Câmara dos Deputados protocolou nesta terça-feira (3) o pedido de urgência para a tramitação das medidas de cortes fiscais apresentadas pelo governo. No entanto, um impasse entre as bancadas levou a votação do requerimento para esta quarta-feira (4).
A proposta enviada pelo governo inclui ajustes orçamentários que buscam equilibrar as contas públicas, com impacto em áreas como aposentadorias e salário mínimo. O governo prevê economizar com isso R$ 375 bilhões até 2030 e evitar um descontrole das contas públicas.
Uma eventual aprovação da urgência para a votação significa acelerar o trâmite dos textos, o que agradaria ao governo. Mas o Palácio do Planalto está com dificuldade em mobilizar as diversas bancadas.
O pacote fiscal faz parte de um esforço do governo para atender às exigências do novo arcabouço fiscal, que estabelece limites para o crescimento das despesas públicas em relação à receita.
Impasse
A sessão foi iniciada sem que as urgências para os projetos do governo tivessem sido protocoladas.
Deputados ouvidos pelo g1 disseram que havia um impasse em relação a algumas bancadas e que os líderes dos dois maiores blocos da Casa, Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA), ainda não haviam assinado o documento.
Brito e Nascimento eram pré-candidatos à Presidência da Câmara, que será disputada em fevereiro. Mas perderam espaço para Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato preferido do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL). O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também decidiu apoiar Motta.
Nos bastidores, o entendimento é que o governo agora terá que refazer pontes com as bancadas de Brito e Elmar. Além disso, setores da Câmara estão insatisfeitos com as novas regras para pagamentos de emendas parlamentares.
Brito foi questionado pela reportagem no final da tarde e confirmou que não havia assinado, mas que pretendia assinar posteriormente. A assessoria do deputado confirmou que ele assinou no início da noite desta terça. Elmar também disse que assinou o pedido.
A assinatura dos dois líderes era crucial para o protocolo, porque juntos eles representam 307 deputados e para formalizar o pedido são necessários 257 parlamentares ou líderes que representem esse número.
As urgências foram apresentada às 19h27, já com a sessão em andamento, e devem ser colocadas em pauta nesta quarta (4), segundo o líder do governo José Guimarães (PT-CE)..
Se não fossem formalizados ou se forem rejeitados os pedidos, o governo terá dificuldade de aprovar as matérias até o final do ano, antes da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Isso porque os textos teriam que tramitar por uma comissão especial antes de irem ao plenário.
Próximos passos
Se aprovado o regime de urgência, as medidas podem ser votadas no plenário ainda nesta semana. O governo considera a aprovação essencial para a consolidação do ajuste fiscal e já sinalizou que está disposto a negociar ajustes no texto para atender a demandas de parlamentares.
A votação desta quarta-feira será um teste de força para o governo no Congresso e um termômetro do alinhamento entre o Executivo e sua base de apoio em um momento crucial para a agenda econômica do país.
g1
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A campanha Papai Noel dos Correios, que completa 35 anos nesta edição, se aproxima do encerramento e faz um apelo para que as últimas cartinhas sejam adotadas. O prazo para apadrinhar uma carta termina nesta sexta-feira (6), e os presentes devem ser entregues nas agências até a próxima segunda-feira (9).
De acordo com os Correios, ainda há cerca de 300 cartinhas aguardando apadrinhamento. Entre os pedidos das crianças, muitas em situação de vulnerabilidade social, destacam-se materiais escolares e brinquedos. Para muitas delas, esta campanha é a única chance de receber um presente de Natal.
As cartinhas podem ser acessadas fisicamente nas agências dos Correios ou no blog oficial da campanha (blognoel.correios.com.br). Após escolher uma carta, os participantes devem entregar o presente já embalado e com o cabeçalho de identificação afixado, garantindo que as entregas cheguem em tempo hábil às escolas públicas e projetos sociais beneficiados.
A campanha é um dos maiores projetos de solidariedade do país, conectando sonhos e generosidade. Nesta reta final, os Correios reforçam a importância da participação para transformar o Natal de crianças em todo o Brasil.
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Entidade apresenta estudo na Assembleia Legislativa e reforça medidas que fortalecem a arrecadação sem prejudicar o crescimento econômico
Em meio ao debate sobre o aumento da alíquota de ICMS no Rio Grande do Norte, a Fecomércio RN apresentou, nesta terça-feira (3), na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, um estudo que aponta caminhos alternativos para o equilíbrio fiscal do estado.
A análise, acompanhada por deputados, lideranças empresariais e o secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, destacou que o problema das contas públicas reside nas despesas, e não nas receitas, reafirmando que a economia potiguar tem apresentado desempenho robusto, na esteira da atual alíquota de 18%.
Entre as propostas apresentadas, destaca-se a inclusão do abastecimento de água na Parceria Público-Privada (PPP) da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), com potencial de gerar R$ 5 bilhões aos cofres públicos. Adicionalmente, a entidade reforçou a necessidade de envio de proposta legislativa para instituir operações de Transação Tributária e Securitização da Dívida Ativa, o que poderia agregar, ao menos, mais R$ 3,4 bilhões.
O pacote, que inclui ainda a possibilidade de liberação de R$ 1,2 bilhão do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), totaliza R$ 9,6 bilhões em novas receitas sem necessidade de aumento da carga tributária. Valores esses que teriam impacto positivo também para as finanças municipais, em virtude de repasses constitucionais.
A análise evidenciou que, apesar de a arrecadação estadual ter crescido acima da média nacional nos últimos dois anos, a gestão de despesas permanece um desafio. O comprometimento excessivo com gastos obrigatórios, especialmente com pessoal, coloca o RN como o estado com maior despesa relativa nessa rubrica, comprimindo consideravelmente o orçamento potiguar, situação que inviabiliza operações de crédito com garantia da União.
Por outro lado, o Banco do Brasil projeta para o RN o maior crescimento econômico do País em 2024 (6,2%), o qual aliado a resultados positivos nos setores de comércio, serviços, agricultura e indústria, reforça a importância de estratégias que preservem o dinamismo da economia e a manutenção da geração de emprego e renda.
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, foi enfático ao afirmar que a proposta de aumento da alíquota pode ter efeitos opostos aos desejados. “Os dados mostram que, com uma alíquota de 18%, o estado lidera o crescimento econômico no país, registrando inflação inferior a média nacional. Medidas que sobrecarregam o setor produtivo colocam em risco não apenas a arrecadação, mas também empregos e investimentos. Precisamos adotar soluções estruturais e sustentáveis, como as que apresentamos, para superar os desafios fiscais sem penalizar a população e a atividade econômica”, reforçou.
O posicionamento da Fecomércio RN reafirma que o diálogo entre governo, iniciativa privada e sociedade é essencial para encontrar alternativas que conciliem o equilíbrio das contas públicas com o crescimento econômico.
O evento anual do Sistema FAERN/SENAR reuniu lideranças e produtores nesta segunda-feira para celebrar as ações de 2024 e discutir as perspectivas para o próximo ano no setor rural.
O seminário contou com palestra do senador Rogério Marinho, que abordou temas fundamentais para a compreensão do cenário econômico e político e seu impacto para o setor rural.
Destacamos com orgulho os homenageados de 2024:
% Medalha do Mérito Rural Senador Moacyr Duarte:
– Política e/ou Administração Pública: Senador Styvenson
Valentim
– Produtor Rural ou Líder Classista: Aldair José Vital da Silva
– Desenvolvimento Científico, Tecnológico ou do Ensino:
Rodrigo Diniz de Melo
– Comunicação e/ou Jornalismo: Adeilton Silva
W Destaques do Senar-RN:
– Educadora Destaque 2024: Joelma Vasconcelos Celestino da
Silva
– Caso de Sucesso ATEG 2024: Francisco Fernandes de
Almeida Júnior
– Técnico Destaque ATEG 2024: Aldemir Lopes de Souza
Parabéns aos homenageados por sua dedicação e impacto
no desenvolvimento do setor rural!
Reprodução
A dificuldade que os brasileiros têm enfrentado para pagar as contas, as pretações de financiamento imobiliário, está aumentando o volume de leilões de casas e apartamentos dos inadimplentes.
Nas grandes cidades brasileiras, um tipo de negócio cresceu este ano bem mais do que qualquer setor da economia: o mercado de leilões de imóveis. A venda pública de casas, apartamentos e terrenos pelo maior lance.
“A gente teve um cenário devastador de um aumento de 80% no número de leilões. Então do mesmo jeito que tínhamos em 2018, por mês, 200 imóveis loteados em um edital de leilão, agora a tem de 800 a 1000. É um procedimento bem rápido e direto. Se a gente falar, na ponta da lei, o primeiro passo seria notificar a dívida e depois de 15 dias, se você não paga a divida integral, se for citado corretamente, a gente tem já a consolidação registrada na matrícula e após 60 dias para o leilão acontecer. Então a gente está falando que, dentro de um semestre, você perde o imóvel”, diz a advogada especialista em direito imobiliário Natália Roxo.
Em 2022, 9 mil imóveis foram a leilão. No ano passado, 26 mil. E no primeiro semestre de 2024, já era o dobro da soma dos dois anos anteriores: 44 mil imóveis arrematados, quase sempre com grandes descontos.
Pode ser chamado de oportunidade. Mas é também o capítulo final de uma história de perdas. Grande parte dos imóveis anunciados nesses leilões foi retomada de brasileiros que não conseguiram pagar dívidas de financiamento, condomínio e impostos. O crescimento exponencial desse mercado aponta para um conflito em que não são só os devedores que perdem, dizem os economistas.
Hoje, quase 8 entre 10 brasileiros estão endividados, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Leia mais
G1
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