Grace Gosson afirma que proposta de aumento do ICMS no RN será “extremamente prejudicial” | Foto: Magnus Nascimento

O segmento de bares e restaurantes do Rio Grande do Norte também se mostrou contrário à possibilidade de aumento do ICMS de 18% para 20% para o ano de 2025. Na avaliação de entidades representativas do setor, o aumento de imposto é prejudicial a economia e pode afetar o faturamento dos estabelecimentos que ainda se recuperam dos prejuízos causados pela pandemia.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte (Abrasel), Paolo Passariello, aponta que o aumento trará prejuízos significativos ao setor.

“Claramente isso terá uma influ-ência grande a respeito do que já temos de altos preços, em especial no final do ano. Estamos com um alto número de associados apertados porque não conseguem repassar o valor dos insumos muito alto, e com esse aumento de impostos vai ser ainda pior para o nosso setor ter lucro e não fechar no negativo”, cita. “Nossas pesquisas mostram que ainda hoje temos um número alto, na faixa de 40%, não conseguem fechar os meses no positivo. Somos absolutamente contra o aumento”, aponta.

Ainda segundo Paolo, caso o aumento seja de fato aprovado junto à Assembleia Legislativa, será inevitável o aumento de preços junto aos cardápios dos estabelecimentos em Natal e no interior do Estado.

“Impacta em tudo, porque com certeza vamos ter aumento de preço e matéria-prima. E parte desse aumento será repassado para o consumidor, outra parte não conseguimos repassar. Se repassarmos tudo, vou afastar o cliente do meu restaurante e do meu bar”, acrescenta.

Mesmo pensamento tem a presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do RN (SHRBS-RN), Grace Gosson, a proposta de aumento do ICMS no RN será “extremamente prejudicial” para o setor.

“Avaliamos que a proposta de aumento da alíquota do ICMS no Rio Grande do Norte de 18% para 20% será extremamente prejudicial para a atividade econômica dos hotéis, restaurantes, bares e similares, especialmente se considerarmos que essas atividades não tem conseguido repassar todo o custo de suas matérias primas para o preço dos produtos e serviços, em virtude do aumento da inflação. Na prática, o impacto do aumento de alíquota de ICMS afetará, principalmente, os mais pobres, que terão seu poder de compra reduzido”, acrescenta.

Além do setor de bares e restaurantes, entidades representativas do setor produtivo do Rio Grande do Norte emitiram um posicionamento conjunto se mostrando contrários ao aumento de ICMS no Estado. A nota é assinada pela Fecomércio RN, FIERN, Faern, Facern, FCDL e CDL Natal.

“Com base nos resultados de arrecadação e desempenho econômico registrados, bem como no crescimento das despesas do Governo verificado em 2024 e na falta de previsão de um plano de diminuição de gastos, as entidades são unânimes em reforçar sua posição contrária ao aumento do Imposto. Este é um posicionamento em defesa de toda a sociedade norte-rio-grandense, sobretudo aqueles mais pobres, que são os maiores impactados pelo aumento da carga tributária. Com o objetivo maior de manter o diálogo respeitoso, as entidades propõem um amplo debate sobre o desenvolvimento sustentável e equilíbrio fiscal norte-rio-grandense, por meio do qual seja possível repactuar o estado”, aponta a nota conjunta.

Projeto

O Governo do Rio Grande do Norte encaminhou à Assembleia Legislativa (ALRN) um projeto de lei para aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de 18 para 20%. O Governo alega perdas de arrecadação e tem condicionado reajustes de servidores ao aumento do imposto em 2025. Além disso, o PL quer alterar a taxação de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bem e Direitos (ITCMD) e passar a taxar carros elétricos, atualmente isentos de IPVA no Estado. A expectativa do Estado é arrecadar R$ 948 milhões no ano que vem caso o pacote fiscal seja aprovado.

Na mensagem enviada à ALRN, a governadora Fátima Bezerra (PT) alega que o aumento do imposto é necessário para evitar perdas substanciais na arrecadação do Rio Grande do Norte. O argumento principal é a Reforma Tributária. Segundo o Executivo, a nova Lei estabelece como parâmetro para o rateio da arrecadação do novo imposto sobre o consumo, a receita média de cada ente federativo no período de 2019 a 2026. O Governo disse que discutiu e apresentou as medidas junto ao setor produtivo antes do envio das matérias à ALRN.

Tribuna do Norte

Campo Forte

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) apresentou emendas à reforma tributária para cobrar imposto de armas e de alimentos ultraprocessados e para zerar o imposto cobrado sobre fraldas infantis e geriátricas.

Outras emendas da parlamentar garantem que a redução de tributos sobre absorventes femininos, por exemplo, seja fiscalizada e efetivamente cumprida, bem como exigem que o poder público investigue, crie canais de transparência e faça audiências públicas para averiguar se as novas regras estão funcionando ou onde devem melhorar.

A regulamentação da mudança no sistema de impostos do Brasil tramita atualmente no Senado, onde Zenaide tem atuado politicamente para defender grupos sociais mais vulneráveis e combater retrocessos na proteção à vida e à saúde da população.

Confira as emendas:

Armas

Ao defender que armas e munições, exceto as adquiridas pela administração pública, sejam tributadas, Zenaide reiterou a seguinte pesquisa do Instituto Sou da Paz: o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 41 milhões com vítimas de armas de fogo em 17,1 mil internações somente no ano de 2022. Além disso, o levantamento constatou que a mortalidade para feridos por armas é 3,4 vezes maior do que por outros instrumentos, o que revela a sua prejudicialidade à saúde.

Entende a senadora que a tributação das armas e munições limita o acesso da população a esses bens, por meio do aumento de seus preços e, consequentemente, diminuição da circulação desses produtos

“A redação do Imposto Seletivo (IS) determina a sua incidência ‘sobre a produção, extração, comercialização ou importação de bens prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente’. Não se pode, contudo, negligenciar a associação direta de proteção à saúde com a tutela do direito à integridade física e do direito à vida. Diante disso, faz-se necessária a incidência do IS sobre armas e munições”, defende a senadora.

Ela ainda cita que o Instituto Sou da Paz ainda apontou que, desde 2019, o aumento da liberação de armas para os CACS (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) ocasionou a aquisição de armas de fogo e munições por civis que antes eram permitidas apenas às polícias, bem como a diminuição da fiscalização de eventuais desvios desses armamentos.

“Nesse contexto, o número de armas de fogo de propriedade de civis passou de 695 mil para 1,9 milhão. Em paralelo, dados indicam que, em 2022, diversas armas foram desviadas ou furtadas dos CACs, resultando em maior número de armas de fogo ilegais em circulação no país”, sustenta Zenaide.

Alimentos

“A lista de alimentos destinados ao consumo humano que será favorecida pela redução em 60% nas alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) deve ser pautada pelo critério da essencialidade e não contemplar alimentos causadores de males à saúde – os quais, idealmente, deveriam ser objeto de tributação mais grave, pelo imposto seletivo”, justifica a senadora.

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, e pobres em nutrientes essenciais, contribuindo significativamente para o aumento de doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. No Brasil, estima-se que 57 mil mortes anuais sejam atribuíveis ao consumo desses alimentos, destacando a necessidade urgente de intervenção.

“É inadmissível a concessão de benefícios tributários a bens que são notoriamente causadores de males à saúde. Ademais, as doenças associadas ao consumo desses alimentos geram custos elevados para o sistema de saúde pública, estimados em bilhões de reais anuais, além de resultarem em perdas de produtividade e aumento dos custos previdenciários”, alerta a parlamentar.

Fraldas

Ficam reduzidas a zero as alíquotas do IBS e da CBS incidentes sobre operações com fraldas infantis e geriátricas, conforme emenda da parlamentar. “Não há dúvidas de que as fraldas, utilizadas tanto por crianças pequenas quanto por pessoas idosas e parte das pessoas portadoras de deficiência, são itens de necessidade básica no trabalho de cuidado. O reconhecimento de sua essencialidade, também da perspectiva tributária, é, portanto, fundamental”, assinala a senadora.

Higiene menstrual

Segundo emenda de Zenaide, cada ente federativo deverá implementar mecanismos de fiscalização periódica para garantir a correta aplicação das reduções de alíquotas previstas, especialmente as referentes a itens de higiene menstrual e de consumo de famílias de baixa renda.

“Espera-se que a redução da tributação dos produtos de cuidados básicos à saúde menstrual resulte, inicialmente, em uma redução nos preços. Contudo, sem a devida fiscalização, os fabricantes podem aumentar o valor dos produtos ao longo do tempo ou simplesmente inflar a margem de lucro de maneira injusta, diminuindo, assim, o benefício econômico dos consumidores”, aponta Zenaide.

Eldorado

Foto: AFP

A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deve começar a analisar nesta terça-feira (11) uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, na prática, proíbe o aborto no Brasil, mesmo nas situações hoje autorizadas em lei.

Atualmente, o aborto é permitido em três casos no país:
anencefalia fetal, quando uma malformação do feto levando à ausência de cérebro, calota craniana e couro cabeludo, o que impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver, mesmo se chegar a nascer;
gravidez que resulta de estupro; e
risco de morte da gestante.
A PEC, apresentada em 2012 pelo então deputado Eduardo Cunha, acrescenta a expressão “desde a concepção” no dispositivo que trata dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos e prevê a “inviolabilidade do direito à vida”.
“A discussão acerca da inviolabilidade do direito à vida não pode excluir o momento do início da vida. A vida não se inicia com o nascimento e sim com a concepção”, justificou Cunha ao protocolar o texto.

Na avaliação de especialistas ouvidos pelo g1, a aprovação do texto resultaria na revogação do direito das mulheres ao aborto nas situações já previstas no Código Penal e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

“[A PEC] acaba proibindo o aborto mesmo nos casos autorizados e mesmo em situações dramáticas, quando for para salvar a vida da mulher”, afirmou a professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e ativista Débora Diniz.

Ela lembra que, independentemente da decisão tomada pelo Congresso, o tema será decidido pelo STF, onde já tramitam ações a respeito do aborto.

O aborto é crime no Brasil e a regra prevê que a mãe e os demais envolvidos no procedimento podem ser processados.

Em setembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a ação para descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação.

A ministra Rosa Weber era relatora do processo e registrou seu voto a favor da descriminalização. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pediu destaque no julgamento e a votação foi suspensa.

Em fevereiro, Barroso disse em entrevista que o STF não julgará a ação neste momento. Para ele, não cabe neste momento ao Supremo decidir sobre uma prática que a maioria da população é contra e o Congresso também expressa esse sentimento.

G1

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Reprodução

Levantamento do Poder360 mostra que, em 2024, os deputados federais tiveram de trabalhar em só 67 dias dos 315 completos até esta 2ª feira (11.nov.2024). Daria uma média de 1,5 dia por semana do ano.

O jornal digital considerou apenas os dias em que todos os 513 congressistas da Casa tiveram sessões deliberativas (com votações), em que são obrigados a participar, sob risco de terem descontos em seus salários. Não leva em conta as sessões com homenagens, em que não são obrigados a ir, ou dias só com comissões, quando só os integrantes comparecem.

Há também o fato que as reuniões foram virtuais ou semipresenciais em todos os 67 dias com sessões deliberativas. Isso significa que os deputados não precisaram estar presencialmente no Congresso, em Brasília, para votar ou discursar. Puderam fazer isso por meio de um aplicativo em seus celulares.

PEC QUER FIM DA JORNADA 6X1

A proposta para acabar com a jornada 6×1, ou seja, 6 dias de trabalho para 1 de descanso, é um dos assuntos mais comentados do X.

De autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), o texto pede a redução da carga horária de 40 horas semanais para 36 horas.

Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), precisa de ao menos 171 assinaturas de deputados para começar a tramitar. O projeto tinha 79 apoios até sábado (9.nov.2024), segundo Hilton.

Poder 360

Potiguar

O PLP garante aos governos estaduais papel central na definição de normas e penas para crimes contra a vida, o patrimônio e a administração pública, adequando-as às realidades locais. Isso permitiria variações nas punições de acordo com a região, conforme as necessidades e características de cada UF.

O relator na CCJ, deputado Coronel Assis (União-MT), deu parecer favorável. Propôs mais rigor às penas e regras específicas para cumprimento das sentenças. Assis destaca que a medida não cria novos crimes, mas adapta a regulação penal existente, oferecendo mais autonomia aos estados para ajustar políticas de segurança à sua realidade local.

“Essa iniciativa parlamentar é excelente. Ela não tira a nossa função privativa de poder tipificar a questão criminal. O estado não terá essa autonomia, ele não poderá criar tipificação de crime, mas ele simplesmente vai fazer a regulação e a modulação do que já existe hoje”, defende o parlamentar.

PEC da Segurança

A volta do projeto à pauta vem em meio às discussões sobre a PEC da Segurança, apresentada no último dia primeiro pelo governo. No texto da proposta está a unificação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que prevê uma ação coordenada entre União e estados a fim de fortalecer  a política de segurança.

Mas a proposta do governo não é bem vista por todos os governadores. Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, nem participaram da reunião em Brasília por se dizerem contrários à proposta. Já Ronaldo Caiado (União), de Goiás, esteve no evento mas fez duras críticas ao texto que, segundo ele, estaria retirando a autonomia dos estados.

Em entrevista na semana passada à revista Exame, Caiado disse que a PEC foi criada para concentrar poderes das políticas em Brasília.

“Nós, governadores, pagamos, e eles querem dizer quais diretrizes devemos seguir, sendo que não entendem as peculiaridades do crime em cada estado e região”, disse Caiado.

Na agência oficial de notícias do estado de Goiás há ainda outros destaques sobre o posicionamento do governador. Para Caiado, cada estado possui peculiaridades em relação à segurança pública e que o governo federal e o Congresso Nacional têm de servir como um ponto de apoio aos entes federados, e não ditar regras para atuação.

Para ser aprovado na CCJ, o PLP 215/2019 precisa ter 34 votos favoráveis. Se for para votação em plenário, a aprovação depende de 257 votos a favor do projeto.

Constitucionalidade da proposta

O aumento da autonomia aos estados proposta pelo PLP é objeto de debate sobre os limites do federalismo penal e a eficácia das penas como resposta à criminalidade.

Mas para o advogado criminalista e professor de Direito Penal, Rafael Paiva, da forma como está sendo feito, como projeto de lei complementar, é inconstitucional. Isso porque no Pacto Federativo previsto na Constituição de 88 está estabelecido de forma clara que compete apenas à União legislar sobre direito e processo penal.
“Qualquer lei — complementar ou ordinária — que verse sobre direito penal, é inconstitucional, porque os estados não têm competência para isso.”

O advogado explica que para estar de acordo com a legislação brasileira, a mudança deveria ser proposta por uma Proposta de Emenda à Constituição.

“Se fosse uma mudança feita por uma PEC, dai seria um projeto bastante viável do ponto de vista jurídico, alterando a Constituição para permitir que os estados tivessem algum grau de autonomia. Vale a gente lembrar que aqui no Brasil temos uma federação que é bastante limitada, diferentemente dos Estados Unidos, que tem um sistema federativo muito mais amplo e com muito mais autonomia para os estados e municípios.”

Paiva explica ainda que uma das principais características do federalismo é justamente a existência dessa liberdade de legislatura e administrativa por parte dos estados-membros.

Fonte: Brasil 61

Eldorado

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte vai recuperar 770 km de rodovias no próximo ano, chegando a mais de 1.600 km de rodovias estaduais recuperadas ao final de 2025.

500 km pelo Programa Governo Cidadão
Um pouco mais de 500 km serão construídos (107 km) ou recuperados (405 km) com recursos do Governo Cidadão, por meio da renovação do empréstimo de USD 180 milhões junto ao Banco Mundial, valor que corresponde a mais de R$ 1 bilhão pelo câmbio de hoje (R$ 5,77).

A previsão é contrair o financiamento já no início de 2025. Ainda neste mês de novembro, o Banco Mundial fará visita técnica aqui no Rio Grande do Norte.

Segundo a SIN (Secretaria de Infraestrutura do RN), o custo para construção é estimado em R$ 2,5 milhões por quilômetro (107km = R$ 267,5 milhões), e o custo para recuperação gira ao redor de R$ 1,8 milhão por quilômetro (405 km = R$ 729 milhões). A soma (107 km + 405km) ultrapassa os 500 km de estradas recuperadas.

130 km por meio de pacto com o DNIT
Como parte de um acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o também serão recuperados outros 130 km de rodovias estaduais, como compensação pela ruptura da ponte da BR 304.

140 km no processo de federalização da RN 104
A RN 104 passará a integrar a malha federal, se tornando BR 104, com 140 km de trechos rodoviários incluídos neste processo de federalização.

Malagueta

O serviço de transporte de passageiros por moto-taxistas terá reajuste em sua tarifa mínima em Currais Novos. De acordo com representantes da categoria, o novo preço mínimo por “corrida” será de R$ 6 e entrará em vigor a partir do dia 1º de dezembro.

De acordo com Marcondes Gomes, profissional da área, o reajuste se faz necessário após aumento de custos como manutenção, licenciamento e combustível.

A tarifa mínima é praticada na maioria das corridas. Contudo, o preço praticado poderá ser maior do que os R$ 6 em caso de bairros mais afastados e viagens, por consequência, mais longas. Nesse caso, prevalece a negociação entre profissional e passageiro.

Anthony Medeiros

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O mês de novembro de 2024 ganhou um feriado nacional a mais: o Dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, celebrado no dia 20. Mas, antes desta data, os brasileiros vão comemorar o feriado de 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, que cai na próxima sexta-feira, permitindo que muitos prolonguem a folga para o sábado e domingo.

Apesar dos brasileiros já estarem acostumados com o Dia da Consciência Negra, a entrada desta data no calendário oficial de feriados chamou a atenção, uma vez que ela era considerada como dia útil até 2023. Anteriormente, a data era considerada feriado em apenas seis estados do Brasil.

O dia 20 de novembro foi instituído como feriado através da Lei 14.759/2023, proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro do ano passado.

“Essa data tem uma representatividade para o território, para todos os grupos que compõem esse território chamado de Brasil. Ela tem uma questão que é chamar a sociedade para o debate de vilipendiamento, do racismo. Essa data foi justamente cunhada para a gente chamar a sociedade para a discussão do racismo”, analisa a professora de História da África da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Valéria Costa.

“É o momento da gente pensar novamente na questão do racismo e pressionar as estruturas governamentais, as estruturas institucionais para o combate ao racismo. Dentro disso, eu creio que, para a população negra, esse é o momento que representa toda a nossa luta, a luta da nossa existência”, complementa Valéria Costa.

Por que dia 20 é feriado e quem foi Zumbi dos Palmares?

Esta data foi escolhida por ser o dia da morte de Zumbi, líder do quilombo do Palmares que atuou na luta pela resistência e liberdade do povo negro. Registros mostram que este quilombo, uma povoação fortificada de escravos negros fugidos da escravidão, surgiu em 1597, dando nome ao conjunto de mocambos que o formava.
Entre os mocambos estavam Acotirene, Andalaquituche e Aqualtune e o principal deles, o Cerca Real do Macaco, onde havia o centro político de Palmares com cerca de 6 mil habitantes. O complexo que formava Palmares possuía 20 mil pessoas.

Para proteção contra invasões, o Cerca Real do Macaco tinha uma paliçada e cercado de armadilhas. Os outros mocambos estavam ligados através de estradas na região da Serra da Barriga, em Alagoas. Essa área, na época, estava vinculada à capitania de Pernambuco.

Zumbi dos Palmares nasceu no quilombo em 1655 e há poucas informações sobre a vida dele, mas existe um relato do jornalista Décio Freitas, que conta que Zumbi nasceu livre em Palmares e foi capturado quando tinha aproximadamente sete anos. Ele foi entregue como escravo a um padre chamado Antônio Melo.

Zumbi recebeu o nome de Francisco e aprendeu a falar Português e Latim. Aos 15 anos, teria conseguido fugir e retornar a Palmares, onde se tornou em um importante comandante militar.

Durante a atuação como general, Zumbi se desentendeu com o líder de Palmares, Ganga Zumba, que recebeu uma oferta de paz das autoridades coloniais. Na proposta, o governador da capitania concedia a liberdade para os nascidos em Palmares, mas todos que fossem fugidos deveriam retornar a seus donos.

Zumbi não concordou com a proposta e defendeu que a liberdade fosse uma conquista para todos. Diante disso, acredita-se que Zumbi assassinou Ganga Zumba através de envenenamento e se tornou o líder do quilombo.

Anos depois, as tropas de Domingos Jorge Velho atacaram e destruíram Cerca Real do Macaco e Zumbi fugiu, precisando viver escondido em matas. Ele foi localizado após uma denúncia sobre o esconderijo e foi morto em uma emboscada em 20 de novembro de 1695. Zumbi teve a mão cortada e a cabeça decepada, salgada e levada para Recife, onde ficou em exposição em praça pública.

No século XX, Zumbi dos Palmares foi reconhecido como um símbolo de resistência e luta por determinados grupos políticos e a apropriação da morte dele foi convertida no Dia da Consciência Negra.

A professora da UFPE destaca que figuras como “Zumbi, Dandara, Acotirene e Gana Zumba são lideranças de Palmares que trazem para essa ideia, representação e representatividade de lideranças que lutaram e mostraram que é possível a construção de um outro modelo de sociedade e que eles estavam denunciando que a sociedade é hierarquizada dentro da questão racial é nociva”.

Feriado de 15 de novembro
Ao contrário do Dia da Consciência Negra, o feriado de 15 de novembro já fazia parte do calendário dos brasileiros. Em 2024, a data será celebrada na sexta-feira, fazendo com que haja um “feriadão”, quando muitas pessoas aproveitam a folga prolongada para descansar e viajar.

Neste dia, é celebrado, no Brasil, o Dia da Proclamação da República em alusão à data em que esta forma de governo foi instituída no País, em 1889. O Brasil se tornou uma república após o desgaste e perda de popularidade da monarquia, no fim do século XIX.

Na época, os militares e civis estavam insatisfeitos com a monarquia após a guerra do Paraguai. O Exército Brasileiro acreditava que não era valorizado após os esforços na guerra e exigiam uma maior remuneração e a implementação de um sistema de promoção de carreira. Além disso,eles exigiram que pudessem expressar as opiniões políticas livremente.

A insatisfação dos produtores de café e da Igreja Católica também marcou o fim da monarquia no Brasil. A questão abolicionista também teve um grande peso da decadÊncia da monarquia no País e a perda de apoio cresceu com o passar dos anos.

A crise política aumentou e nomes do republicanismo da época realizaram uma reunião secreta com o marechal Deodoro da Fonseca, um militar influente na época, para que ele aderisse ao movimento.

Com isso, Deodoro da Fonseca liderou militares e cercou o Gabinete Ministerial em 15 de novembro de 1899 fez com que visconde de Ouro Preto desistisse do cargo e fosse preso. A situação foi oficialmente anunciada por um vereador do Rio de Janeiro, José do Patrocínio

Com isso, Dom Pedro II deixou de ser imperador do Brasil e um governo provisório republicano foi instaurado. Marechal Deodoro da Fonseca foi selecionado para ser presidente provisório do Brasil e no dia 17 de 1889, a família real fugiu do Brasil e partiu para Europa.

A primeira lei que instituiu 15 de novembro como feriado foi criada em 1890. O Decreto nº 155-B determinou o feriado como um dia para celebrar a “pátria brasileira”. Outras leis que reforçaram o 15 de novembro como feriado foram decretadas durante a Era Vargas e a Quarta República. A lei mais recente que determina o feriado nesta data foi sancionada em 19 de dezembro de 2002 por Fernando Henrique Cardoso.

Diario de Pernambuco

Eldorado

A candidata à reeleição para a presidência da OAB/RN Subseção de Currais Novos, Thaiz Lenna, ao lado de seu vice, Thiago Jofre, dará oficialmente a largada em sua campanha para representar os advogados e advogadas das regiões Trairi, Potengi e Seridó. Com as presenças confirmadas do candidato à presidência da OAB/RN, Carlos Kelsen, e do atual presidente estadual, Aldo Medeiros, o evento de lançamento da Chapa 55, ocorrerá nesta segunda-feira, 11, em Santa Cruz.

Com o lema “Força para Avançar!”, o lançamento será realizado às 19h no auditório do Instituto Cônego Monte, na Rua Cosme Ferreira Marques, 188, reunindo advogados e apoiadores.

Com o lema “Força para Avançar”, a chapa se apresenta com uma proposta de continuidade e compromisso em fortalecer ainda mais a advocacia regional, sem retrocessos e com foco nas conquistas que ainda podem ser alcançadas.

Essa representação abrange a maior base descentralizada já vista na subseccional de Currais Novos, reforçando o compromisso de uma liderança que busca representar todos os profissionais do Seridó, Trairi e Pontengi de maneira equitativa e comprometida.

A chapa é composta por:

  • Presidente: Thaiz Lenna Moura da Costa
  • Vice-Presidente: Thiago Jofre Dantas de Faria
  • Secretário Geral: Thiago Augusto Fonseca Gomes
  • Secretária Adjunta: Adriana Maria da Luz Nogueira Diniz
  • Tesoureira: Taíse Saionara de Medeiros

BLOG DO FM

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Foto: Mateus Santos/g1

O gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que inicialmente estava previsto para 20 de novembro no edital, deve ser antecipado para esta semana. “O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) ainda vai dizer na segunda-feira o dia certo da semana”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Já o resultado com as notas individuais deve ficar disponível para os participantes a partir de 13 de janeiro de 2025. Não houve alteração nesta parte do cronograma.

A informação sobre uma nova data para o gabarito oficial foi divulgada durante um balanço do Enem 2024. Segundo o Inep, neste segundo dia de prova a taxa de abstenção deles foi de 30,6%. Ao todo, 69,4% dos 4.325.960 de estudantes inscritos fizeram a segunda etapa do Enem.

A aplicação do exame foi encerrada às 18h30 sem incidentes. “Não houve prejuízo no local de aplicação de prova. Não houve motivo para cancelamento em nenhum local de aplicação da prova”, disse o ministro.

 Para 2025, o ministro da Educação, Camilo Santana, solicitou ao Inep, até maio, o estudo de duas mudanças:

  • Enem pode servir como certificação de conclusão do ensino médio dos estudantes com 18 ou mais
  • Convergência da prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) com a prova do Enem.

Fonte: g1

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