A Prefeitura de Currais Novos realiza nesta segunda-feira (30), o pagamento referente ao salário de dezembro do funcionalismo municipal. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (SEMFIN), o valor líquido da folha é de R$ 5.102.314,16, recursos importantes para a economia do município neste fim de ano.

full-prefeitura-14-02-25--01-01

Foto: Marcelo Casal Jr

O Governo do Rio Grande do Norte paga, nesta terça-feira (31), o salário de dezembro dos servidores públicos estaduais. Ao todo, 110 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas receberão a remuneração. O valor bruto da folha deste mês é de R$ 837 milhões.

Após um ano de transição, a partir de agora, todos os servidores voltam a receber o salário integralmente no final do mês, garantindo assim a isonomia no pagamento do funcionalismo estadual. O calendário seguirá desta forma ao longo de 2025.
Os servidores que possuem portabilidade bancária, entretanto, devem consultar o prazo acordado junto ao banco escolhido para o recebimento do salário.

Ao todo, serão injetados na economia norte-rio-grandense mais de 577 milhões de reais.

13º salário

Nesta terça (31), também amanhece na conta de 14 mil servidores ativos da Educação o complemento do 13º salário de 2024. O investimento é de R$ 37 milhões.

No dia 20 de dezembro, mais de 42 mil pessoas receberam o pagamento do 13º salário, entre servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem até R$ 4.200 (valor bruto) e os servidores ativos da Educação que recebem até essa faixa.

O restante dos servidores – aqueles que recebem mais de R$ 4.200, incluindo os aposentados e pensionistas da Educação, receberá o pagamento do 13º de 2024 no dia 10 de janeiro de 2025.

full-prefeitura-14-02-25--01-01

Chegou o momento mais aguardado! Nesta segunda-feira, 30 de dezembro de 2024, acontece o sorteio da promoção Natal Premiado CDL Currais Novos, trazendo alegria e grandes prêmios para os participantes.

Os cupons podem ser depositados até instantes antes do sorteio, que será realizado às 18h na sede da CDL Currais Novos, localizada na Avenida Sílvio Bezerra de Melo, 819.

Premiação:

05 TVs de 55 polegadas
10 vale-compras de R$ 500,00 cada

Não deixe essa chance passar! Garanta seu cupom e venha torcer para começar 2025 com o pé direito.

Informações:

Local do sorteio: Sede da CDL Currais Novos
Horário: 18h
Depósito de cupons: Até o momento do sorteio

A CDL Currais Novos deseja boa sorte a todos os participantes e um feliz Ano Novo!

 

 

full-prefeitura-14-02-25--01-02


Michael Dantas – 28.mar.23/Folhapress

Há cinco anos, em 31 de dezembro de 2019, a cidade de Wuhan, na China, reportava para a OMS (Organização Mundial da Saúde) casos de pneumonia de origem desconhecida que causavam preocupação. Duas semanas depois, seria confirmada a existência de uma nova forma de coronavírus, batizada de Covid-19.

A doença evoluiria para a pior pandemia desde a gripe espanhola, causando 7 milhões de mortes confirmadas globalmente na última meia década. O Brasil chega ao fim desses cinco anos como vice-campeão nas mortes totais acumuladas e sem planos para combater pandemias futuras.

O Ministério da Saúde contabiliza 714 mil mortes por Covid, número absoluto menor apenas que o dos Estados Unidos, cuja taxa é de 1,2 milhão de mortos, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford. Com uma população de mais de 200 milhões, o Brasil é o 20º país com maior incidência de mortes por milhão de pessoas.

O número de vítimas da doença a cada 1 milhão de habitantes no Brasil é de 3.399. Considerar a proporção é importante porque, quanto maior a população de um país, mais provável que seu número total de mortes seja mais alto. O país com mais mortes por milhão de habitantes é o Peru —que fica em sétimo lugar no total acumulado, com 220 mil vítimas.

Ainda assim, o número brasileiro é considerado elevado. “Nós temos 10% das mortes no mundo, e não temos 10% da população mundial, então é possível ver que há uma desproporção”, diz o médico infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

“Isso se deu porque nós tivemos por muito tempo um negacionismo que permeou as instruções não farmacológicas, isto é, as orientações sobre comportamento”, explica Kfouri.

Essas medidas são, por exemplo, o uso de máscaras e o isolamento social. O fechamento de comércios e de espaços como praias, cinemas e restaurantes, e o esvaziamento das cidades foram uma marca dos primeiros anos da pandemia.

Alguns dos maiores pontos turísticos globais, como a Fontana di Trevi, em Roma, ou a Torre Eiffel, em Paris, ficaram vazios, em imagens que ganharam o mundo.

“Todas as pandemias terminam da mesma forma, atingindo uma boa imunidade populacional”, explica o médico. A diferença é que se essa imunidade populacional vem associada à vacinação, não ao contágio, o número de mortes é menor. “Você pode atingir esse resultado com milhares de mortes ou milhões de mortes”, afirma.

Para Alexandre Naime, professor do departamento de infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), é crucial que os países mantenham a notificação ativa à OMS para garantir um controle efetivo e uma resposta coordenada, mesmo com a mudança no cenário pandêmico.

“A plataforma mundial de dados é fundamental para compreender quais vírus respiratórios estão causando óbitos.”

De acordo com o Ministério da Saúde, 424 mil das vítimas nacionais da Covid morreram em 2021, quando o presidente Jair Bolsonaro defendia a “imunidade de rebanho por contágio”.

Em 6 de abril daquele ano, quando o país ultrapassou a marca de 4.000 mortos por dia, o então presidente afirmou em evento em Chapecó (SC): “Não vamos aceitar a política do fica em casa, do feche tudo, do lockdown. O vírus não vai embora. Esse vírus, como outros, veio para ficar”.

Apesar do que foi aprendido na crise sanitária, a professora Deisy Ventura, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), diz que o Brasil não possui um plano para fazer diferente em novas pandemias. “Nós sequer temos uma legislação a respeito de resposta a emergências”, afirma.

Nós temos 10% das mortes no mundo, e não temos 10% da população mundial, então é possível ver que há uma desproporção de como a Covid-19 incidiu sobre a nossa população

Isso porque, explica a professora, a lei promulgada em fevereiro de 2020, antes mesmo de o primeiro caso da doença ser registrado no Brasil, tem validade apenas para o coronavírus.

“Foi uma lei que fizemos às pressas, na época que precisávamos repatriar os brasileiros que estavam em Wuhan”, diz ela, que defende que é preciso criar um arcabouço legal que impeça que a resposta sanitária fique a reboque das predileções políticas do momento.

“Tem que estar escrito na lei, por exemplo, que a resposta da ‘imunidade de rebanho por contágio’ nunca pode ser usada como resposta”, diz.

No âmbito internacional, afirma a professora, os países também enfrentam problemas para chegar a um consenso sobre como atuar no futuro. Já foram contabilizados 776 milhões de casos da doença no mundo, segundo a OMS.

Procurado pela Folha, o Ministério da Saúde diz que tem compromisso com a preparação, vigilância e resposta a emergências em saúde pública. Afirma que neste ano o departamento que cuida dessa área foi reestruturado para aprimorar sua atuação em formação, inteligência e avaliação de riscos.

Segundo o ministério, a modernização segue as melhores práticas nacionais e internacionais e levou o departamento a ser reconhecido pela OMS como centro colaborador para treinamento em emergências de saúde pública.

A pasta informa ainda que o relatório final sobre um plano estratégico para prevenção, preparação e resposta a pandemias está previsto para março de 2025, e que ele ampliará a base legal e operacional do país para responder a emergências futuras.

“Além disso, foi criado o Comitê Técnico-Consultivo de Emergências, composto por especialistas renomados, para apoiar o desenvolvimento de estratégias baseadas em evidências.”

Uma tentativa de se fechar um acordo global sobre prevenção de pandemias ainda em 2024 fracassou. Isso significa que haverá novas negociações ano que vem, mas com os Estados Unidos novamente sob a gestão de Donald Trump, que governava o país durante a Covid.

“Perdemos uma janela para resolver o acordo antes de Trump voltar ao poder”, diz Ventura.

Trump dá sinais pouco animadores para a comunidade científica, como a indicação do ativista antivacina Robert F. Kennedy Jr. para a secretaria de Saúde.

A vacinação teve papel fundamental na transição da Covid de uma emergência de saúde pública internacional para a convivência com o vírus. Atualmente, a OMS estima que 87% da população brasileira tenha recebido ao menos uma dose do imunizante contra o coronavírus.

Para Kfouri, um dos legados nocivos da condução da pandemia foi justamente o aumento da desconfiança sobre a vacina. Uma pesquisa do Instituto Ipsos divulgada em novembro de 2024 mostrou que 29% dos brasileiros possuem algum grau de medo em relação à imunização.

“A pandemia e o surgimento de novas tecnologias vacinais criaram um ambiente para que grupos minoritários e barulhentos pudessem espalhar essa ideologia, e nós vimos os índices de imunização de outras doenças também serem afetados.”

Ventura também alerta para o risco de esquecimento da pandemia. “A Covid-19 é cada vez menos lembrada, por ser inconveniente. Não temos no Brasil nem um dia de homenagem às vítimas”, diz. A Câmara dos Deputados chegou a aprovar a criação de um dia nacional de memória, mas a proposta não avançou no Senado.

“Nós estamos esquecendo o que aconteceu, e ao esquecer, a história entra em disputa, e os mesmos erros podem ser cometidos novamente.”

Em nota, o Ministério da Saúde defende que foram realizados investimentos em capacitação para gestores estaduais e municipais, formação de comitês operacionais de emergência e elaboração de planos de contingência.

O ministério também destaca a inclusão da vacinação contra a Covid-19 no calendário nacional, beneficiando gestantes e idosos e a intensificação de campanhas para doenças como poliomielite, sarampo e coqueluche.

Folha de São Paulo

Mega 20


Foto: GETTY IMAGES

Pessoas ao redor do mundo sofreram uma média de 41 dias extras de calor perigoso este ano devido às mudanças climáticas causadas pelo homem, de acordo com um grupo de cientistas que também afirmaram que as mudanças climáticas agravaram grande parte do clima destrutivo no mundo durante 2024.

A análise dos pesquisadores da World Weather Attribution e Climate Central vem no final de um ano que quebrou recordes climáticos consecutivos, à medida que o calor em todo o mundo fez com que 2024 fosse provavelmente o ano mais quente já registrado, e uma série de outros eventos climáticos fatais atingiram muitos lugares.

Milhões de pessoas suportaram o calor sufocante este ano. O norte da Califórnia e o Vale da Morte assaram. Temperaturas diurnas escaldantes queimaram o México e a América Central.

O calor colocou em risco crianças já vulneráveis na África Ocidental. O aumento das temperaturas no sul da Europa forçou a Grécia a fechar a Acrópole. Em países do Sul e Sudeste Asiático, o calor forçou o fechamento de escolas.

A Terra experimentou alguns dos dias mais quentes já registrados e o verão mais quente até agora, com uma sequência de 13 meses de calor que acabou de ser interrompida.

Para realizar sua análise do calor, a equipe de cientistas internacionais voluntários comparou as temperaturas diárias ao redor do mundo em 2024 com as temperaturas que seriam esperadas em um mundo sem mudanças climáticas.

Os resultados ainda não foram revisados por pares, mas os pesquisadores utilizam métodos revisados por pares.

Algumas áreas tiveram 150 dias ou mais de calor extremo devido às mudanças climáticas.

Este ano foi um alerta de que o planeta está se aproximando perigosamente do limite de aquecimento de 1,5 °C do Acordo de Paris em comparação com a média pré-industrial, de acordo com os cientistas.

Espera-se que a Terra ultrapasse em breve esse limite, embora ainda não seja considerado violado até que esse aquecimento seja sustentado por décadas.

Os pesquisadores examinaram de perto 29 eventos climáticos extremos deste ano que mataram pelo menos 3.700 pessoas e deslocaram milhões, e descobriram que 26 deles tinham vínculos claros com as mudanças climáticas.

Leia mais

G1

Campo Forte

Artur Jorge não será técnico do Botafogo para 2025. Campeão da Conmebol Libertadores e do Campeonato Brasileiro pelo clube, o treinador tem acordo avançado para fechar com o Al-Rayyan, do Catar. A multa rescisória do português, que será paga pelo novo clube, tem valor de 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,9 milhões, na cotação atual) e é o último obstáculo para o negócio.

As sondagens à situação de Artur, que queria um aumento salarial, eram de conhecimento do Botafogo. Entende-se que o clube não fez quaisquer movimentações neste sentido. O português e sua comissão técnica receberam bônus de R$ 17,1 milhões previstos em contrato pelas taças da Libertadores e do Brasileirão.

O técnico deu ao menos cinco entrevistas desde o último jogo do Alvinegro na temporada e não bateu o martelo sobre a permanência em nenhuma delas, o que incomodou o Botafogo. O clube deixou claro que gostaria de seguir com o treinador, mesmo tendo queixas sobre a postura de Artur Jorge para com o lado externo. Existia o interesse na renovação do vínculo, que iria até dezembro de 2025.

ALRN-04-04

A CBF divulgou a criação de um canal exclusivo voltado para receber denúncias de manipulações em competições esportivas no Brasil. O anúncio aconteceu na noite desta sexta-feira e a ideia é assegurar a credibilidade das disputas protegendo essas competições contra práticas irregulares.

O programa já está ativo e o canal pode ser utilizado em todo o Brasil através do site da entidade que comanda o futebol nacional. De acordo com a CBF, o denunciante tem o anonimato garantido e qualquer pessoa física pode fazer a denúncia.

Estão incluídos neste comunicado, os mais variados segmentos de profissionais ligados ao esporte que vão desde atletas, treinadores, árbitros, assistentes e profissionais da área médica, bem como intermediários, organizadores de partidas, clubes e federações.

Esta relação abrange ainda colaboradores da CBF, clientes, fornecedores, parceiros comerciais e torcedores. Qualquer pessoal que exerça cargo ou função no futebol também pode auxiliar com alguma informação sobre qualquer suspeita de manipulação.

full-prefeitura-14-02-25--01-03


Foto: CPRE

O número de idosos dirigindo sobre efeito de bebidas alcoólicas representou cerca de 20% das autuações realizadas durante as blitzen da Lei Seca, em Natal, no mês de dezembro. O dado foi apurado pelo Ponta Negra News, junto ao coordenador da Lei Seca, o Major César Fagundes.

“Durante as operações de fiscalização lei seca neste mês de dezembro, 57 condutores receberam voz de prisão ou se encontrarem dirigindo o estado de embriagues, sendo nove deles, idosos, o que representa quase 20% de todos os flagrantes registrados pela operação lei seca em Natal”.

O Major ressaltou ainda sobre a preocupação com os dados. “O fato tem causado muita preocupação, pois, além de dirigirem embriagados, os idosos, devido à sua condição peculiar de saúde, muitas vezes têm, por exemplo, diminuição na capacidade de resposta, de reação, dentre outros fatores, o que aumenta ainda mais os riscos causados pela mistura do álcool e direção”.

Ainda segundo o coordenador, acidentes também tem sido provocados por esse público, que em muitos casos resistem as abordagens dos agentes.

“Muitos acidentes têm sido registrados por parte destes idosos. São pessoas que de uma forma geral tendem a resistir mais ao processo de mudança comportamental. A Lei Seca vai continuar diuturnamente nas ruas, retirando essas pessoas de circulação e os conduzindo até a delegacia, a fim de serem enquadrados também na esfera criminal” disse.

As fiscalizações tem contribuído para uma redução de 100% nos óbitos por acidentes de trânsito com fator alcoolemia em Natal/RN nos últimos vinte e um meses. Os dados são referenciados pelos setores de estatística do CPRE e da STTU e homologados pelo Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN- RN).

O último óbito envolvendo veículos automotores com fator álcool registado na capital do Estado ocorreu no dia 16 de dezembro de 2022, na zona oeste, quando um idoso foi vitimado por condutor em estado de embriaguez.

O alto número de condutores presos, devidamente encaminhados à delegacia; o incremento das operações e a montagem das blitzen também dentro dos bairros são apontados como os principais fatores que ensejaram na estatística positiva.

Ponta Negra News

ALRN-04-04 - 2

Foto: Azamat Sarsenbayev/AP

A caixa-preta do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão na última quarta-feira, 25, supostamente abatido por uma linha de defesa antiaérea da Rússia, será enviada ao Brasil para análise da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo autoridades do Cazaquistão, o material será analisado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que é ligado à FAB.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou neste domingo que o avião da Azerbaijan Airlines foi atingido por “disparos” provenientes do território russo e acusou Moscou de querer esconder as causas da tragédia.

“Assim que as gravações de voo forem examinadas e informações mais detalhadas forem obtidas, será publicada uma informação completa sobre o que ocorreu”, prometeu Ilham Aliyev.

De acordo com as autoridades cazaques, 17 especialistas de várias nacionalidades estão participando da investigação, incluindo dois russos e vários brasileiros. A Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) também participará das investigações.

Desde o dia do acidente, quando o avião caiu após não conseguir pousar em Grozny, no sul da Rússia, aumentaram as suspeitas de que um disparo da força antiaérea russa tenha atingido a aeronave. Os depoimentos dos 29 sobreviventes do incidente e as imagens da cauda do avião, cheia de perfurações, apoiam essa hipótese.

Segundo um comunicado do Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, se desculpou no sábado com Ilham Aliyev pelo “trágico acidente”, que deixou 38 mortos.

No entanto, Putin não mencionou a possibilidade de que o sistema de defesa antiaérea russo tenha atingido a aeronave, uma hipótese apontada por especialistas dos Estados Unidos e de outros países ocidentais. O presidente russo também afirmou que a região estava sob ataque de drones ucranianos.

De acordo com Aliyev, o avião, um Embraer 190, foi “danificado externamente em território russo, perto da cidade de Grozny”, capital da Chechênia, para onde se dirigia, vindo de Baku.

O avião “quase perdeu o controle” devido a sistemas “militares de interferência eletrônica”, explicou Aliyev em uma entrevista na televisão.

O presidente azerbaijano apontou a “culpa” da Rússia, embora insistisse que “o avião foi atingido acidentalmente”.

Estadão Conteúdo

PAX


Reprodução

Os governadores do Consórcio Nordeste publicaram neste domingo (29.dez.2024) uma nota em apoio ao decreto 12.341 de 2024 assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 24 de dezembro, que restringe o uso de armas por policiais durante as abordagens.

A nota afirma que o decreto “não altera a autonomia dos Estados nem as normativas já estabelecidas. Ao contrário, ele reafirma a centralidade da prudência, do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial”.

A manifestação assinada pelos 9 governadores do Consórcio Nordeste, Fátima Bezerra (PT), Paulo Dantas (MDB), Rafael Fonteles (PT), Jerônimo Rodrigues (PT), Raquel Lyra (PSDB), Elmano de Freitas (PT), João Azevedo (PSB), Carlos Brandão (PSB) e Fábio Mitidieri (PSD), rebate as críticas feitas pelos chefes do Executivo do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) que disse que a medida “beneficia o crime organizado”.

O governo federal publicou o decreto no DOU (Diário Oficial da União) na 3ª feira (24.dez). De acordo com o documento, armas de fogo devem ser utilizadas como “medida de último recurso” e o nível da força empregado deve ser compatível com a gravidade da situação.

O texto foi assinado pelo presidente Lula e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Eis a íntegra do decreto. (PDF – 193 kB).

Leia a íntegra da nota do Consórcio Nordeste:

NOTA OFICIAL DOS GOVERNADORES DO NORDESTE

“1. Os governadores dos Estados do Nordeste reafirmam o compromisso com o aprimoramento contínuo da segurança pública, pautado no profissionalismo, na transparência e na confiança da sociedade. As Forças Policiais e de Bombeiros que atuam na região têm sido fortalecidas por meio de investimentos em formação, capacitação contínua e modernização de suas práticas operacionais.

“2. A orientação nas nossas forças de segurança é clara: o uso da força letal deve ser reservado como último recurso, exclusivamente em situações de legítima defesa, para proteger vidas –sejam de profissionais ou de terceiros. Essa diretriz, já consolidada na prática das nossas corporações, está plenamente alinhada ao Decreto do Governo Federal, que reforça princípios internacionais sobre o Uso Diferenciado da Força, adotados pelas mais avançadas organizações policiais ao redor do mundo.

“3. É importante destacar que o Decreto 12.432/2024 [o número correto do decreto é 12.341 de 2024] não altera a autonomia dos Estados nem as normativas já estabelecidas. Ao contrário, ele reafirma a centralidade da prudência, do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial. Além disso, sublinha a necessidade de constante modernização das técnicas de atuação, promovendo mais segurança tanto para os profissionais quanto para a sociedade, sempre com a preservação da vida como prioridade absoluta.

“4. Os avanços também incluem investimentos estratégicos em inteligência, tecnologia e no uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, que ampliam a eficiência das operações, minimizam efeitos colaterais e fortalecem a confiança da população.

“5. Adicionalmente, iniciativas como o Escuta SUSP, em parceria com o Governo Federal, têm garantido suporte psicológico aos agentes de segurança, reconhecendo os desafios enfrentados no combate ao crime organizado e valorizando sua integridade física e emocional.

“6. Por fim, reiteramos que todas as mortes decorrentes de confrontos com agentes de segurança pública são rigorosamente investigadas, assegurando transparência e justiça. Tanto em casos de legítima defesa quanto em ações consideradas ilegais, os profissionais envolvidos são submetidos a apurações criteriosas e responsabilizados conforme a lei

“7. O Consórcio Nordeste reafirma que não há qualquer prejuízo à autonomia dos Estados. Seguimos plenamente comprometidos com uma política de segurança pública mais moderna, eficiente e humana, onde a proteção da vida é o eixo central de todas as nossas ações. Nordeste do Brasil, 29 de dezembro de 2024.”

FÁTIMA BEZERRA

Presidenta – Consórcio Nordeste

Governadora do Estado do Rio Grande do Norte

Poder 360

ALRN-04-04