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Currais Novos está vivendo o 5º Estágio da Gestão de Crises, evento crucial para garantir uma resposta eficaz e segura em caso de ataques do novo cangaço. Forças de Segurança do Rio Grande do Norte estão na cidade para o evento, que conta com instrutores capacitados para o treinamento.
Nesta Quarta-feira, 22, o plano terá um evento mais complexo, onde figurantes se passaram por bandidos em invasão a empresas e instituições financeiras. Lembrando que toda a ação é coordenada pela polícia, que tem à frente o major Flávio Valdez, de Caicó.
DOMÍNIO DAS CIDADES
Domínio de cidades é um crime organizado que consiste em controlar uma cidade ou parte dela por um período de tempo. Os criminosos bloqueiam entradas e saídas, sequestram autoridades, assaltam bancos e interditam delegacias.
O domínio de cidades é considerado uma evolução do novo cangaço. As forças de segurança federais e estaduais consideram esse crime uma modalidade negativa do novo cangaço.
O domínio de cidades é um crime hediondo, o que significa que os condenados não podem ser beneficiados com anistia e indulto.
Algumas características do domínio de cidades são:
- Bloqueio de rodovias, estradas e vias
- Uso de veículos potentes e blindados
- Uso de armas portáteis de cano longo e calibre restrito
- Uso de artefatos explosivos
- Obstrução das forças de segurança pública
- Uso de armas de uso das forças de segurança pública
Em março de 2024, o Senado aprovou um projeto que tipifica o crime de domínio de cidades.
Jair Sampaio
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Em tramitação há quase uma década no Congresso Nacional, aguarda deliberação no plenário do Senado Federal, projeto de lei para incluir entre os equipamentos obrigatórios dos veículos extintor de incêndio com carga de pó ABC. A proposta não está pacificada, vez que o senador Styvenson Valentim (PODE-RN), como relator da matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa já havia se manifestado por sua rejeição. “Além da falta de evidência técnicas em favor do uso dos extintores veiculares, a medida encontra problemas econômicos e de mercado”, dizia o relatório aprovado em maio de 2019.
Styvenson Valentim informava que o que se extraiu do processo administrativo para fundamentar a decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) em 2015, “seriam necessários entre três e 11 anos para que os produtores de extintores ABC se adequassem à demanda, além de onerar os usuários”, envolvendo uma frota de 36 milhões veículos, exceto picapes, furgões, caminhões e motos, que não são alcançados pela medida.
O projeto de lei começou na Câmara dos Deputados em 2017. O autor, deputado Moses Rodrigues (União-CE), justificava que tornar o facultativo o uso de extintores de incêndio deixa nos automóveis deixa os ocupantes vulneráveis em caso de incêndio.
Antes, em 2004, sobreveio resolução do Contran, determinando que todos os veículos novos fabricados no Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2025, seriam equipados com extintor de incêndio com carga pó ABC.
Os prazos para implantação dos extintores foram postergados até 2015, mas em setembro daquele ano, o Contran tornou facultativo o extintor de incêndio para automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.
Para fundamentar seu parecer pela rejeição da matéria, Valentim alertava que em nota, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (ABEA) informava à época da revogação da obrigatoriedade do uso do extintor, que em 200, de 2 milhões de sinistros cobertos por seguradores no país, 800 foram incêndios, mas s[o em 24 casos os extintores foram utilizados, ou seja, em 3% dos incêndios.
Para ilustrar, citou que nos Estados Unidos, “onde as estatísticas são mais confiáveis, os incêndios representam 0,1% do total de sinistros”.
Segundo o relatório de Valentim, ainda que no Brasil “os números não sejam devidamente consolidados, as evidências apontam a ocorrência de incêndios veiculares é um sinistro, estatisticamente, de baixa frequência”.
Já em novembro do ano passado, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) posicionou-se favoravelmente à matéria na Comissão de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), entendendo que a presença de extintores “pode ser determinante para coibir sinistros graves”.
Para Braga, esses equipamentos “são de fácil operação e eficientes para combater princípios de incêndios”.
Segundo Braga, no país é comum o processe de recall, com 17% dos veículos do recall de automóveis ocorrendo por falhas que, potencialmente, provocam incêndios: “Apenas 2% dos incêndios de veículos começam em tanques, indicando que carros elétricos, mesmo que se tornem a frota majoritária no Brasil, podem pegar fogo”.
- O extintor pó ABC
A carga de pó ABC é um extintor de incêndio que contém fosfato mono-amônico, sendo eficaz contra incêndios das classes A, B e C.
Os extintores de pó ABC são adequados para uso em instalações residenciais, industriais e automotivas.
A validade da carga de um extintor ABC pode variar de 1 a 5 anos, dependendo do fabricante.
Tribuna do Norte
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Vinte e dois dias após o sorteio da Mega da Virada 2024, um dos ganhadores do Distrito Federal ainda não foi buscar o prêmio. Ao todo, oito apostas foram premiadas, incluindo dois bolões feitos na capital do país.
Um dos bolões premiados no DF é de 30 cotas, com cada apostador tendo direito a R$ 2.647.859,02. 29 sortudos já resgataram o valor, faltando apenas um felizardo.
A outra aposta vencedora feita na capital é de três cotas, com prêmio de R$ 26.478.590,22 para cada integrante do bolão. Neste caso, todos já sacaram o dinheiro.
A informação é da Caixa Econômica Federal, responsável pelo sorteio.
A pessoa premiada tem até 90 dias para resgatar o dinheiro, a contar da data do sorteio. Após esse período, o valor é direcionado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Fonte: Metrópoles
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A área devastada por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália.
Dos mais de 30 milhões de hectares queimados em 2024, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. As queimadas em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024.
O número de área queimada em 2024 foi maior desde 2019, início da série do Monitor do Fogo.
“O ano de 2024 destacou-se como um período atípico e alarmante do fogo no Brasil, com um aumento expressivo na área queimada em quase todos os biomas, afetando especialmente as áreas florestais, que normalmente não são tão atingidas”, disse Ane Alencar, diretora de Ciências do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e coordenadora do MapBiomas Fogo.
A Amazônia foi o bioma com o maior número de queimadas: foram 17,9 milhões de hectares incendiados em 2024. É seguida por Cerrado (9,7 milhões), Pantanal (1,9 milhão), Mata Atlântica (1 milhão), Caatinga (330 mil) e Pampa (3.400).
“O fogo na Amazônia não é um fenômeno natural e não faz parte de sua dinâmica ecológica; é um elemento introduzido por ações humanas”, declarou Felipe Martenexen, do MapBiomas Fogo.
O Estado que mais sofreu com as queimadas foi o Pará: 7,3 milhões de hectares (24% do total). O local vai sediar a COP30 este ano.
Depois do Pará estão os Estados de Mato Grosso (6,8 milhões de hectares) e Tocantins (2,7 milhões).
Poder 360
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A AGU (Advocacia-Geral da União) vai realizar nesta quarta-feira (22) uma audiência pública com órgãos governamentais, entidades da sociedade civil, especialistas, acadêmicos e representantes das agências de checagem de fatos para debater as mudanças propostas pela Meta na verificação de informações publicadas nas plataformas da empresa, que é dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.
O objetivo do encontro é debater os eventuais impactos da decisão da Meta no Brasil, assim como outras políticas que serão implementadas pela empresa, mesmo fora do país. Recentemente, o empresário Mark Zuckerberg anunciou novas diretrizes, como o encerramento da checagem de fatos e a liberação de conteúdos preconceituosos.
A audiência pública será realizada no auditório da Escola Superior da AGU, em Brasília, das 14h às 18h, e vai contar com o apoio de integrantes dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Fazenda e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Os convidados terão, cada um, cinco minutos para discursar.
Entre os convidados, estão entidades como a Alphabet, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e Coalizão Direitos na Rede e integrantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de São Paulo e da Fundação Getulio Vargas. As plataformas, como Meta, Linkedin, Tiktok, X, também integram a lista. Confira a lista dos convidados para a audiência.
O que será discutido?
Os tópicos que serão abordados na reunião são os seguintes:
Política de conduta de ódio das plataformas digitais;
Medidas para mitigação da circulação de conteúdos criminosos e ilícitos nas plataformas digitais;
Impacto social e na sustentabilidade do jornalismo profissional, com eventual fim no Brasil de programas de checagem de fatos com substituição por outras metodologias, a exemplo de “notas de comunidade”;
Aprimoramento do canal de denúncias sobre enfrentamento da desinformação e violações de direitos fundamentais;
Necessidade de relatórios de transparência sobre a promoção e proteção dos direitos fundamentais e o enfrentamento à desinformação;
Impacto das alterações na moderação de conteúdo sobre grupos historicamente marginalizados, como mulheres, pessoas LGBTQIA+, imigrantes e pessoas com deficiência, à luz do regime jurídico-constitucional brasileiro de igualdade, não discriminação, liberdade de expressão e dignidade da pessoa humana, em consonância com os princípios e normas do Direito Internacional dos Direitos Humanos, notadamente os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do Sistema Interamericano e do Sistema das Nações Unidas, assegurando a proteção integral e o enfrentamento a práticas discriminatórias em ambientes digitais.
R7
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Nesta quarta-feira, 22 de janeiro, entre 13h e 16h, a Aura Minerals, em Currais Novos, será o local de um importante treinamento realizado pela Segurança Pública, sob a coordenação do Major Valdez.
A simulação integra o Plano de Defesa da mineradora e tem como objetivo testar e aprimorar a capacidade de resposta em situações de crise, envolvendo agentes da segurança pública e colaboradores da empresa.
DETALHES DA SIMULAÇÃO
Utilização de munições de treinamento e explosivos controlados, que podem causar estampidos audíveis nas proximidades;
Participação de figurantes que simularão ações de invasores, promovendo um cenário realista.
A atividade será realizada exclusivamente no ambiente interno da mineradora e não estará aberta ao público.
COMUNIDADE DEVE ESTAR ATENTA
As autoridades alertam que o treinamento pode gerar ruídos e movimentação incomuns na área, pedindo a compreensão e colaboração da população local.
A ação reforça o compromisso da Segurança Pública e da Aura Minerals em garantir a segurança e a preparação diante de possíveis emergências.
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O Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue, com foco em municípios distantes e com acesso limitado a laboratórios.
Na primeira remessa, 4,5 milhões de unidades serão enviadas para todos os estados e para o Distrito Federal. O governo vai iniciar o fornecimento na próxima semana, embora ainda não haja data exata, segundo a pasta.
É a primeira vez que esse tipo de teste será disponibilizado na rede pública, como Unidades Básicas de Saúde. O investimento total supera R$ 17,3 milhões. Gestores estaduais receberão uma nota técnica com critérios de uso.
São Paulo receberá 2 milhões de unidades – a maior quantidade entre as UFs –, o equivalente a 45% do total. Minas Gerais e Paraná terão, respectivamente, 405 mil e 300 mil (veja lista abaixo). Outros 2 milhões ficarão como estoque estratégico para atender cidades com alta nos casos da arbovirose.
O ministério informou que os testes foram alocados com base nas notificações de casos suspeitos entre as semanas epidemiológicas 27/2024 e 02/2025. Os números de testes rápidos foram arredondados para otimizar a logística de distribuição, tendo em vista que as caixas têm 25 unidades cada.
Confira quantos testes cada UF deve receber:
- MG: 405.875
- ES: 127.700
- SP: 2.025.650
- PR: 359.900
- SC: 231.850
- RS: 55.850
- MS: 41.775
- MT: 83.700
- GO: 201.225
- DF: 55.750
- RO: 7.000
- AC: 47.550
- AM: 35.675
- RR: 8.425
- PA: 49.125
- AP: 28.750
- TO: 18.100
- MA: 7.900
- PI: 10.475
- CE: 46.550
- RN: 31.100
- PB: 37.275
- PE: 87.600
- AL: 49.700
- SE: 16.025
- BA: 109.050
- Total: 4.448.000 testes
Teste rápido: como funciona
Já existem no Sistema Único de Saúde (SUS) outros dois tipos de testes para identificação da doença: o biologia molecular e o sorológico, disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).
Agora, a população contará com uma terceira opção, o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo da doença. O diagnóstico ocorre em até 10 minutos após a coleta de amostra de sangue, soro ou plasma do paciente.
Uma nota técnica do MS orienta que o teste rápido é indicado para o diagnóstico na fase aguda e, sendo assim, deve ser realizado entre o primeiro e o quinto dia após o início dos sintomas.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que, apesar de colaborar para ampliação do acesso ao diagnóstico, o teste rápido não substitui a coleta de amostras laboratoriais que, segundo ela, são fundamentais para a vigilância epidemiológica.
“Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya”, destaca.
Dengue do Brasil
O Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, aponta que nas primeiras semanas epidemiológicas (SE) de 2025 o Brasil já registrou 87 mil casos prováveis de dengue. Foram confirmados 8 óbitos pela doença e há 89 mortes em investigação. Os dados foram atualizados no último dia 20.
Entre os estados, Acre, São Paulo e Espírito Santo têm a maior incidência de casos, sendo que foram mais de 50 mil casos em São Paulo – que registra três das oito mortes por dengue confirmadas no país.
Fonte: Brasil 61
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
O câncer de mama segue como uma das principais causas de morte entre as mulheres no Brasil, mas avanços tecnológicos e médicos oferecem novas perspectivas de tratamento e cura. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025 são estimados 73.610 novos casos de câncer de mama anualmente no Brasil, sendo 1.140 apenas no Rio Grande do Norte. Diante desses números, a medicina de precisão, aliada a estratégias de rastreamento precoce, tem transformado diagnósticos que antes eram temidos em histórias de superação.
Armanda Lima, 48, conhece o impacto do diagnóstico precoce. Em março de 2024, ela recebeu a notícia de que tinha câncer de mama. Acompanhada há mais de 10 anos por uma mastologista e ciente da importância do cuidado devido a um histórico familiar, a paciente encontrou forças no apoio médico e na descoberta em estágio inicial. “Quando li o resultado, fiquei sem chão. Na mesma hora pensei o que ia ser da minha vida, do meu trabalho. Foi tudo ao mesmo tempo”, diz.
No mesmo dia da notícia, Armanda foi atendida por Roberta Jales, médica mastologista especialista no diagnóstico precoce do câncer de mama, responsável por seus atendimentos anuais. O nódulo, por ter poucos milímetros, não conseguiu ser detectado através do toque, necessitando de exames mais profundos. Com a biópsia, Armanda iniciou rapidamente o tratamento com quimioterapia, seguido por cirurgia e radioterapia
“Hoje, os tratamentos estão cada vez mais personalizados e eficazes, com mínimos efeitos colaterais. A evolução da tecnologia permitiu procedimentos menos invasivos e melhores resultados, que não apresentam riscos tão significativos como antigamente”, explica Roberta Jales. Os avanços incluem a utilização de quimioterapias mais direcionadas, radioterapia de alta precisão e terapias-alvo, que atacam diretamente as células tumorais, poupando os tecidos saudáveis.
Uma das principais preocupações das mulheres diante do câncer de mama, assim como foi de Armanda, está relacionada à autoestima com a possibilidade de cirurgias. Com isso, estratégias como a oncoplastia mamária têm permitido, em muitos casos, preservar a estética corporal das pacientes. “Hoje é possível realizar cirurgias conservadoras que garantem resultados e com menor impacto à imagem feminina”, acrescenta Roberta.
O diagnóstico precoce é a chave para o sucesso do tratamento. Segundo Roberta, é essencial que as mulheres comecem a realizar consultas médicas anuais a partir dos 25 anos, quando fatores de risco podem ser identificados e o rastreamento pode ser programado. “Mesmo quem não tem histórico familiar precisa se cuidar”, alerta.
A mamografia é considerada uma das ferramentas mais eficazes no rastreio. Embora o SUS ofereça mamografias gratuitas, a cobertura ainda enfrenta desafios. Dados do INCA, de 2019, revelam que 33,7% das mulheres no Nordeste nunca realizaram o exame, mesmo com o aumento na realização de mamografias para a faixa etária de 50 a 69 anos. No Rio Grande do Norte, o quantitativo era equivalente a 31,6%.
Tribuna do Norte
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Os ataques de animais peçonhentos representam um desafio de saúde pública no Brasil, com mais de 100 mil registros anuais e cerca de 200 mortes relacionadas, de acordo com o Ministério da Saúde. Durante este verão, com idas a casas de praia fechadas e espaços próximos a vegetações, é preciso redobrar a atenção no cuidado diante da reprodução de escorpiões, aranhas e outros animais. Em 2023, o estado registrou 7.662 casos, sendo os escorpiões responsáveis por quase 60% das notificações, segundo dados da Sesap.
Para o tenente Henrique, oficial de operações do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), a prevenção é essencial e começa pela manutenção de áreas limpas, tanto em zonas urbanas quanto rurais. “A principal recomendação é evitar o acúmulo de lixo e vegetação densa, pois esses locais são ambientes propícios para a proliferação de animais peçonhentos. Em áreas urbanas, é importante fechar ralos, pias e frestas de janelas, além de verificar calçados e roupas antes de usá-los”, alerta o tenente.
Os dados da Sesap, disponibilizados no Boletim Epidemiológico dos Acidentes por Animais Peçonhentos nº 03, mostram que a maior parte dos ataques no estado ocorre em áreas urbanas, que concentraram 73,1% das notificações em 2023. A predominância de escorpiões e aranhas nesse ambiente reforça a necessidade de ações preventivas em residências. Já nas zonas rurais, que correspondem a 26,3% dos registros, o risco está associado ao contato com a vegetação.
No RN, o período de maior risco coincide com a estação chuvosa, entre junho e setembro, quando escorpiões e aranhas entram em fase reprodutiva. “Essa é a época em que vemos um aumento nos chamados relacionados a esses animais”, afirma o tenente.
Apesar de muitos casos apresentarem apenas sintomas leves, como dor, vermelhidão e inchaço, o tenente Henrique reforça a importância de procurar atendimento médico. “É fundamental lavar o local da picada com água e sabão neutro e evitar remédios caseiros, como café, manteiga ou outros produtos indicados por crenças populares. Esses métodos não são eficazes e podem agravar a situação”, ressalta.
Em situações de emergência, como reações anafiláticas ou perda de consciência, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo número 193. Nos casos de busca por atendimento médico independente de acionamento, o tenente do Corpo de Bombeiros Militar do RN explica que é importante levar o animal que causou o incidente.
Tribuna do Norte

A Cooperativa Médica do RN (Coopmed-RN) anunciou que os médicos cooperados realizarão uma paralisação a partir das 7h desta quarta-feira (22). O motivo da decisão foi o atraso de um pagamento que estava previsto para esta segunda-feira (20).
De acordo com a cooperativa, a paralisação será válida para os médicos que realizam procedimentos de alta e média complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais Rio Grande, Paulo Gurgel, Varela Santiago, Liga Contra o Câncer, Memorial e Hospital do Coração.
Ainda segundo a entidade, o pagamento atrasado é referente a um acordo entre a Coopmed-RN e a Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap-RN), que resultou em um parcelamento que segue está pago em atraso pelo Estado.
O pagamento deveria ter sido feito no dia 30 de dezembro, mas foi adiado para 10 de janeiro, e postergado pela última vez para a segunda-feira (20); no entanto, não foi realizado.
A interrupção dos serviços acontecerá por parte de cerca de 160 profissionais, que realizam procedimentos como cirugias oncológicas, cardíacas e ortopédicas.
Com informações da 98 FM
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