bannner-geraldo
Rio Grande do Norte
16 out

Talento potiguar, com apenas 12 anos, mira uma vaga na Seleção

Talento potiguar, com apenas 12 anos, mira uma vaga na Seleção

Um talento nato do Rio Grande do Norte no handebol feminino está cogitando deixar o estado por falta de incentivo ao esporte. A atleta Malu Medeiros, de apenas 12 anos, tem planos ousados na modalidade e sabe que, apesar do talento, é difícil alcançar o topo sem uma estrutura adequada. Para que atletas locais ganhem visibilidade nas principais competições nacionais, é essencial que o talento seja acompanhado por apoio e oportunidades.

O grande problema é que, no RN, não existem equipes mirins federadas de handebol feminino. As jovens promessas acabam “encerrando a carreira” ao final da idade escolar, o que transforma potenciais estrelas em atletas frustradas pela falta de incentivo.

Para conquistar a tão sonhada projeção, Malu aceitou o convite do Clube Sesi-Campina Grande-PB para disputar a Copa Nordeste de Clubes de Handebol Mirim, realizada em Maceió-AL. Lá, foi consagrada como a melhor meia-direita da competição e destaque em três partidas da equipe paraibana, que terminou em segundo lugar no torneio.

Ciente de que o talento da filha pode levá-la à Seleção Brasileira, Allan Almeida e a família classificam esse objetivo como prioridade. Eles estão dispostos, inclusive, a mudar de cidade para apoiar o crescimento de Malu no esporte.

“Em Natal e no RN não há clubes de handebol feminino. Isso é uma grande dificuldade para Malu e para todos os jovens que gostam do esporte. Ela recebeu um convite do Sesi-Campina Grande-PB e foi representar a equipe na Copa Nordeste Mirim de Handebol. O sonho dela é a Seleção Brasileira — assiste a todos os jogos e sempre diz que um dia vai chegar lá. Realmente pensamos em morar fora de Natal, em um centro onde o apoio ao esporte seja maior. Como já disse, Malu é a nossa prioridade”, afirmou Allan.

Apesar de estar apenas começando no esporte, que escolheu aos 10 anos, a aluna do CEI já demonstra ambição e responsabilidade — características comuns entre atletas que almejam se tornar referência.

“Sempre tive o objetivo de ser a melhor armadora direita da minha categoria. O que me fez chegar tão preparada à competição foi treinar intensamente todos os dias da semana e viajar aos finais de semana para treinar e jogar na Paraíba. Treino com meu professor da escola, com meu preparador físico e com meu técnico do SESI-PB”, ressaltou Malu.

Embora o handebol ainda não esteja entre os esportes mais populares no Brasil, a paixão de Malu surgiu logo nos primeiros contatos com a modalidade.

“Minha paixão começou nas aulas de educação física com meu professor. Ele me chamou para fazer um teste e já me colocou na equipe. Acho que o handebol deveria ter mais visibilidade, porque é um esporte muito dinâmico, competitivo e apaixonante”, destaca.

Tribuna de Norte

cn-biblioteca

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp