O 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM) divulgou o balanço das ocorrências registradas entre os dias 29 e 30 de março de 2025 nas cidades de Currais Novos, Lagoa Nova e Bodó. As ações envolveram desde apoio às mulheres em situação de violência doméstica até o cumprimento de mandado de prisão.

Currais Novos

Na cidade de Currais Novos, a PM atendeu a três ocorrências de perturbação da tranquilidade, um acidente de trânsito sem vítima e um cumprimento de mandado de prisão. Também foi registrada uma averiguação em chamada para atendimento e o acompanhamento de uma medida protetiva.

Um dos destaques foi o trabalho da patrulha especializada no apoio a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Ao todo, foram realizadas nove visitas a vítimas para garantir sua segurança e o cumprimento das medidas protetivas.

Lagoa Nova

Em Lagoa Nova, a PM foi acionada para averiguação de uma chamada para atendimento e prestou assistência em um acidente de trânsito com vítima. Além disso, houve a localização de uma pessoa que estava desaparecida, trazendo alívio para familiares e amigos.

Bodó

No município de Bodó, a polícia registrou um caso de dano ao patrimônio, que foi devidamente encaminhado para as autoridades competentes.

O 13º BPM reforça seu compromisso com a segurança da população e destaca a importância do apoio comunitário para a prevenção de crimes e a manutenção da ordem. Denúncias e informações podem ser repassadas através do telefone 190 ou do disque-denúncia local.

Campo Forte
Foto: Freepik

O Rio Grande do Norte possui índice de 33% de leitores, de acordo com dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro. Além do RN, Mato Grosso (36%), Piauí (37%) e Paraíba (38%) despontam como as unidades da Federação onde menos da metade da população é composta por leitores.

Em Santa Catarina (64%), Ceará e Paraná (ambos com 54%), Espírito Santo (53%), Goiás e Distrito Federal (ambos com 52%), estão os melhores índices. Professor ouvido pela reportagem avalia que o quadro é resultado, principalmente, de um problema histórico, fruto da herança cultural e econômica do Brasil.

No Nordeste, segundo a pesquisa, o índice de leitores é de 43% (o mais baixo entre as cinco regiões do Brasil) e no País, de 47%. A pesquisa considera leitor aquele que leu, três meses antes da realização do levantamento, um livro inteiro ou em partes, de qualquer gênero, impresso ou digital. Não-leitor, conforme descrito, é aquele que declarou não ter lido nenhum livro (completo ou em parte) três meses antes do levantamento, mesmo que tenha feito alguma leitura no prazo de 12 meses anterior à pesquisa.

As entrevistas foram feitas entre os meses de abril e julho do ano passado, de forma presencial, com um questionário de 147 questões. No RN foram ouvidas 128 pessoas. Em todo o País foram 5.504 entrevistas, em 208 municípios. O levantamento ouviu pessoas com idades a partir de 5 anos. Um dado que chama atenção nesta, que é a sexta edição da pesquisa, é que após 2015 o número de leitores no Brasil vem caindo: naquele ano eram 104,7 milhões; em 2019, 100,1 milhões; e em 2024, 93,4 milhões. Os dados indicam uma perda de 11,3 milhões de leitores em quase 10 anos.

Dados da pesquisa apontam que a média de livros (geral ou em partes) lida no Rio Grande do Norte é de 1,19. O Ceará apresenta melhor desempenho no Nordeste (com 2,4 livros) e Goiás é o campeão no País (com média de 2,7 livros por leitor). A maioria dos leitores do País, indica o levantamento, estuda (77%) e possui renda mais alta (62% dos entrevistados da classe A e 60% da classe B). Nas classes C e D/E, os índices caem para 46% e 35%, respectivamente.

A pesquisa mostra ainda que 71% dos entrevistados responderam que não tiveram influência para a prática da atividade. Os que tiveram, contaram, em maior parte (9%), com a mãe ou responsável do sexo feminino, bem como com algum professor (8%).

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Foto: reprodução

Antes de conceder prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nove pedidos de liberdade para a mulher que pichou a estátua “A Justiça” e é acusada de participação dos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Ao longo dos dois anos em que ela esteve presa, Moraes foi instado a analisar nove pedidos de soltura. Ele negou quatro pedidos em 2023 (nos meses de junho, outubro, novembro e dezembro), quatro no ano passado (em abril, junho, setembro e novembro) e um outro em fevereiro deste ano.

Moraes, que é o relator do caso, permitiu nesta sexta-feira (28) que Débora cumpra a pena em casa após pedido, neste sentido, do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A cabeleireira tinha tido a prisão preventiva decretada em março de 2023.

Débora se tornou ré em agosto do ano passado, acusada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) da prática dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.

Bolsonaristas têm usado o caso dela em pedidos de anistia aos acusados do 8 de janeiro e falam em desproporcionalidade da Justiça.

No início da semana, o ministro Luiz Fux paralisou o julgamento dela, que ocorre no plenário virtual. Moraes havia votado por uma pena de 14 anos, sendo 12 anos e 6 meses em regime fechado.

Em sua manifestação, atendida por Moraes, Gonet argumentou que o pedido de vista —mais tempo para análise do processo— tornaria a concessão da domiciliar razoável.

Ao atender ao pedido da PGR, Moraes afirmou na decisão que o adiamento do término do julgamento tornou necessária a análise da situação de privação de liberdade de Débora. “Há, portanto, necessidade de compatibilização entre o ‘direito à liberdade’ e a ‘aplicação da lei penal’, com a adequação das necessárias, razoáveis e adequadas restrições à liberdade de ir e vir e os requisitos legais e processuais”, disse.

Segundo o ministro, caso o julgamento tivesse sido encerrado com a aplicação das sanções propostas no voto dele, relator do caso, a cabeleireira seria condenada a pena de 14 anos de prisão.

Para a concessão da prisão domiciliar, foram levados em consideração aspectos como o tempo de pena já cumprido pela ré (dois anos e 11 dias) e fatores atenuantes como bom comportamento no cárcere e demonstração de arrependimento em seu depoimento judicial, onde confessou sua presença no acampamento em frente ao Quartel do Exército de Brasília, conforme cita a decisão de Moraes.

Assim, ele substituiu a prisão pela domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais, de comunicar-se com os demais envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, de dar entrevistas a qualquer veículo de comunicação ou de receber visitas, com exceção dos advogados dela com procuração nos autos.

O caso de Débora tem tido muita repercussão, principalmente após a iniciativa de Fux. Em meio à análise da denúncia da PGR sobre a trama golpista, o ministro comentou o caso e falou em preocupação com a questão da dosimetria das penas impostas pela corte aos réus do 8 de janeiro de 2023, ou seja, quanto tempo cada acusado pode enfrentar caso seja condenado.

Folhapress

Lojão do Real
Foto: Divulgação/Leandro Paiva

A esquerda convocou neste domingo (30.mar.2025) um ato contra a aprovação do PL (projeto de lei) 2.858 de 2022, que anistia os condenados do 8 de Janeiro. A manifestação é uma resposta ao protesto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, no Rio de Janeiro, realizado em 16 de março.

O protesto, liderado pelos movimentos Povo Sem Medo e Frente Popular, foi convocado em várias capitais do Brasil. Em São Paulo, o ato será realizado na Avenida Paulista, no centro, e é promovido pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) nas redes sociais.

Dos atos convocados desde 2021 pelo ex-presidente no Rio de Janeiro e em São Paulo –principais palcos de grandes manifestações no país–, o de 16 de março registrou a menor adesão.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), confirmou que estará presente no evento. Este jornal digital apurou, no entanto, que ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e congressistas governistas devem faltar ao ato. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, está entre os integrantes da Esplanada que não devem comparecer.

Os ministros do governo Lula devem se ausentar do ato porque uma eventual baixa presença poderia prejudicar a imagem do presidente, embora o evento seja organizado por Boulos.

A posição contrasta com o pedido feito pelo próprio presidente em 31 de janeiro para melhorar a comunicação do governo. Em evento com petistas, Lula afirmou que o PT precisa ser mais combativo nas redes sociais. Ele também destacou a necessidade de viajar mais pelo interior e intensificar a comunicação nas plataformas digitais. Em resumo, pediu “mais rua e mais redes”.

Em São Paulo, a concentração será feita às 14h na praça Oswaldo Cruz. De lá, os manifestantes marcharão para o antigo DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão durante a ditadura militar (1964-1985).

Eis as outras 7 cidades que também terão manifestações:

  • Fortaleza (CE): praia de Iracema, às 16h;
  • São Luís (MA): praça Benedito Leite, às 9h;
  • Belo Horizonte (MG): praça da Independência, às 9h;
  • Belém (PA): praça da República, às 8h30;
  • Recife (PE): parque Treze de Maio, às 9h:
  • Curitiba (PR): praça João Cândido Largo da Ordem, às 9h30;
  • Rio de Janeiro (RJ): feira da Glória, às 10h30.

Poder 360

Potiguar
Foto: Dole (via Unsplash)

O Brasil é o país da América Latina que mais consome notícias e informações pelas redes sociais, com 6,4 bilhões de interações neste tipo de conteúdo nas plataformas em 2024. Os dados são de um levantamento da Comscore.

A Argentina (3,9 bilhões) e o México (2,7 bilhões) aparecem na sequência, em 2º e 3º lugar, respectivamente. Chile (818,2 milhões), Colômbia (582,1 milhões) e Peru (227 milhões) completam o ranking.

Foto: Comscore

O TikTok concentra 75% do total de interações nas plataformas. O Instagram aparece com 20%. Bem atrás estão o Facebook, com 3% e o X (ex-Twitter), com 1%.

Fora das plataformas, o Brasil também lidera em número de visitantes a sites de notícias, com 123 milhões de acessos só no mês de dezembro de 2024. Eis os outros países:

  • México – 59,3 milhões;
  • Argentina – 33,5 milhões;
  • Colômbia – 20,5 milhões;
  • Chile – 14,1 milhões;
  • Peru – 12,8 milhões.

O grupo Globo é o hub de notícias mais acessado, com 62 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2024. O Uol (35 milhões), MSN (33 milhões) e R7 (33 milhões) aparecem na sequência. O portal Terra fecha o top 5, com 30 milhões de visitantes.

OUTROS DESTAQUES

O TikTok, em especial, obteve um crescimento de 73% no número visualizações de vídeo ao comparar dezembro de 2023 com 2024, alcançando a marca de 11,1 bilhões de visualizações de vídeos.

No segmento de influenciadores foram cerca de 6 bilhões de ações (likes, comentários e visualizações) nas redes sociais (Instagram, Facebook, TikTok, X e YouTube) em 2024. O Top 5 com maiores interações foram:

  • Virginia – 815 milhões;
  • Neymar Jr. – 533 milhões;
  • Vinicius Jr. – 290 milhões;
  • ViihTube – 190 milhões;
  • Lucas Rangel – 125 milhões.

Outros que registraram crescimento foram o Discord (46%) e Reddit (132%).

Entretenimento

O tempo gasto pelos brasileiros no YouTube cresceu 14% em dezembro de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. Os eventos e transmissões impulsionaram o consumo.

Destaque, mais uma vez, para a CazéTV, que apresentou um crescimento de 128% nas visualizações na plataforma (1,4 bilhões), com jogos do Paulistão 2024 (20 de janeiro até 7 de abril), e as transmissões das Olímpiadas de Paris 2024 (de 26 de julho até 11 de agosto).

Poder 360

Malagueta
Foto: Reprodução

A junta governante de Mianmar disse em um comunicado emitido no início deste domingo (30/3) que cerca de 1,7 mil pessoas foram mortas, cerca de 3,4 mil ficaram feridas e cerca de 300 continuam desaparecidas após o terremoto de magnitude 7,7 que atingiu a região na sexta-feira (28/3) e também causou destruição na Tailândia.

A maioria das vítimas vivia na região de Mandalay (a segunda maior cidade do país), a mais atingida pelo terremoto. A extensão do desastre, no entanto, continua sendo difícil de avaliar, já que as comunicações estão prejudicadas e o número de vítimas pode aumentar significativamente.

Em Mandalay, acredita-se que mais de 90 pessoas estejam presas nos escombros de um prédio de apartamentos de 12 andares, de acordo com um funcionário da Cruz Vermelha.

Quase 30 horas após o terremoto, Phyu Lay Khaing, uma mulher de 30 anos, foi resgatada de seu prédio de apartamentos. Abraçada pelo marido, Ye Aung, ela foi levada ao hospital.

Na mesma cidade, um templo budista centenário foi reduzido a ruínas. “Começou a tremer, depois o monastério desabou”, disse um soldado em um posto de controle, do lado de fora do templo. “Um monge morreu. Também há pessoas feridas, que foram retiradas dos escombros e levadas para o hospital,” continuou a mesma fonte.

“Ninguém no monastério ousa dormir lá dentro porque ouvimos que outro terremoto pode acontecer. Nunca senti nada assim na minha vida”, acrescentou o soldado.

O terremoto ocorrido na sexta-feira teve o seu epicentro a noroeste da cidade de Sagaing (centro de Mianmar) por volta das 06:20 GMT (03:20 pelo horário de Brasília) e foi seguido, alguns minutos depois, por um tremor secundário.

Os tremores causaram cenas de caos e devastação em Mianmar, onde o desabamento de casas, prédios, pontes e templos levanta temores de um enorme desastre, em um país já devastado pela guerra civil que dura desde o golpe militar, em fevereiro de 2021.

Metrópoles

Malagueta
Foto: Antonio Augusto/STF

Uma eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe pode acabar sendo rediscutida pelo plenário se houver discordância entre os integrantes da Turma.

Bolsonaro e ex-aliados viraram réus, mas podem questionar eventuais condenações. Se ao final da ação penal algum deles for condenado, é possível que a pena seja rediscutida no plenário do STF, formado pelos 11 ministros, se houver a divergência de ao menos dois integrantes da Turma sobre a condenação.

Esse recurso é chamado embargo infringente. “Se porventura os embargos forem admitidos, haverá nova distribuição para o julgamento entre ministros da outra Turma”, diz o advogado Renato Vieira, sócio do Kehdi Vieira Advogados. Ou seja, quem vai ficar responsável pelo caso será um ministro da Segunda Turma, que não faz parte do colegiado que analisa a denúncia contra Bolsonaro.

Até o momento, apenas Luiz Fux sinalizou que pode discordar de alguns pontos ao longo do julgamento. Ele foi o único dos membros da Primeira Turma que entendeu que o caso deveria ser julgado no plenário ou na primeira instância. Além disso, viu questões sobre a delação de Mauro Cid e sobre como se enquadram os crimes de tentativa de golpe e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Debates devem ocorrer ao final do processo. Ainda precisam ser ouvidas as testemunhas, analisados os pedidos das defesas dos denunciados e também falarem os réus. Somente ao final de todas as etapas é que a Primeira Turma vai se debruçar sobre tudo o que foi trazido e decidir se condena ou não os réus.

O STF tem o entendimento de que casos podem ser levados ao plenário se dois ministros da Turma defenderem absolvição. Ministros definiram essa possibilidade ao analisar um recurso de Paulo Maluf, condenado por lavagem de dinheiro pela Segunda Turma do tribunal. Na ocasião, como havia sido condenado por unanimidade, os ministros rejeitaram o pedido para levar o caso ao plenário.

O próprio relator do caso, em tese, pode optar por enviar o caso para o plenário. Moraes, porém, preferiu manter o julgamento na Turma. Não há nenhum indicativo de que ele possa mudar de ideia. O regimento do STF também prevê que ministros das Turmas podem decidir enviar o caso para o plenário se forem provocados e entenderem, por maioria, que o processo deve ir ao plenário.

Em março de 2021, Edson Fachin decidiu levar para o plenário do STF sua decisão de anular as condenações de Lula na Lava Jato. A princípio, a decisão deveria ser analisada na Turma, mas, como relator do caso, ele optou por submeter sua decisão ao plenário. Ela foi chancelada pelos demais ministros.

Possibilidade de envio do caso ao plenário é pequena. Ministros da Primeira Turma demonstraram união ao rejeitar todos os recursos das defesas e abrir a ação penal contra Bolsonaro e outras sete pessoas.

UOL

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Brasília (DF), 29/03/2025 - Mulher que pichou estátua do STF deixa prisão
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil/Arquivo
© Joédson Alves/Agência Brasil

Filmada pichando a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro, em Brasília, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), a saída ocorreu na noite das última sexta-feira (28).

“A Secretaria da Administração Penitenciária informa que a pessoa citada foi colocada em prisão domiciliar ontem [sexta-feira], às 20h, após a direção do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro dar cumprimento ao alvará expedido pelo Supremo Tribunal Federal”, informou a SAP em nota.

Por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, Débora teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar na sexta-feira. Ela ficou conhecida por escrever a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça durante o ato golpista de 8 de janeiro de 2023.

Segundo a decisão de Moraes, a acusada cumprirá prisão domiciliar em Paulínia (SP), onde reside. Débora deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá usar redes sociais nem ter contato com outros investigados. Está também proibida de dar entrevistas para a imprensa, blogs e podcasts nacionais ou internacionais sem autorização do STF. Em caso de descumprimento, ela deverá voltar para o presídio.

Em nota, a defesa de Débora comemorou a decisão. “Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão”, escreveram os advogados.

Julgamento

O julgamento que vai decidir se Débora será condenada começou na semana passada, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, o relator do caso, Alexandre de Moraes, votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime fechado.

Em depoimento prestado no ano passado ao STF, Débora Rodrigues disse que se arrepende de ter participado dos atos e de ter pichado a estátua.

Crimes

Segundo a decisão de Moraes, ao ter cumprido mais de 25% da pena em caso de condenação, a acusada já poderia estar em progressão de regime. A decisão, no entanto, não anula as acusações a que Débora responde.

A soma para chegar à pena de 14 anos foi feita da seguinte forma:

•     Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (4 anos e 6 meses);

•     Golpe de Estado: (5 anos);

•     Associação Criminosa Armada (1 anos e 6 meses);

•     Dano Qualificado: (1 ano e 6 meses);

•     Deterioração do Patrimônio Tombado (1 ano e 6 meses);

•     Regime Fechado: Penas maiores que 8 anos começam em regime fechado.

•     Indenização de R$ 30 milhões: Todos os condenados pelo 8 de janeiro terão que pagar o valor solidariamente pelos dados causados com a depredação.

Agência Brasil

Malagueta
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (27/3), alerta para o início da tendência de aumento da circulação dos vírus respiratórios nas próximas semanas. Nas últimas edições, foi apontado o crescimento de casos graves do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), especialmente na região Centro-Oeste, com a incidência atingindo níveis altos ou muito altos. O estudo refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 12, de 16 a 22 de março.

A pesquisadora Tatiana Portela, do InfoGripe e do Programa de Processo de Computação Científica, informa que se trata de um crescimento sazonal. Além disso, a pesquisadora esclarece que além do VSR, é muito provável que, em breve, haja um aumento do vírus da influenza.

Apesar da sazonalidade, Portela ressalta que estar vacinado é essencial para evitar casos graves. É importante ressaltar que a campanha de vacinação começa no dia 7 de abril. 

Conforme a especialista, é importante que todas as pessoas elegíveis busquem um posto de saúde para se vacinar e, assim, preparar o sistema imunológico para enfrentar a temporada de aumento do vírus da influenza que deve ocorrer.

No atual cenário, a análise aponta crescimento de VSR em níveis de incidência moderada na Região Sudeste, principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O Acre também já sinaliza aumento dos casos graves de VSR. 

Cenário nacional de SRAG 

O Boletim aponta que, no agregado nacional, é observado um sinal de aumento na tendência de longo prazo, sendo nas últimas 6 semanas, e de curto prazo, nas últimas 3 semanas. O cenário é atribuído principalmente ao crescimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas crianças pequenas de até dois anos em muitos estados do país. 

Conforme a publicação, nove das 27 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 12, sendo nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima.

Já outros estados das regiões Norte e Centro-Oeste, como Mato Grosso, Tocantins e Goiás, também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo. Porém, TO e GO ainda apresentam crescimento de SRAG em crianças de até dois anos.  

Nas quatro últimas SEs, a prevalência entre os casos positivos foi de 6,2% de influenza A, 1,5% de influenza B, 38,9% de vírus sincicial respiratório, 34,9% de rinovírus e 20,8% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência foi de 8,5% de influenza A, 3% de influenza B, 3% de vírus sincicial respiratório, 11% de rinovírus, e 68,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Em 2025, já foram notificados 24.635 casos de SRAG, sendo 9.336 (37,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 6% foram de influenza A, 2,1% de influenza B, 23,1% de vírus sincicial respiratório, 28,8% de rinovírus e 36,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Fonte: Brasil 61

Potiguar

Durante fiscalização da Operação Lei do Descanso – Fase III, realizada na noite desta sexta-feira (28), a Polícia Rodoviária Federal flagrou um caminhão com diversas irregularidades na BR-304, em Macaíba, na Grande Natal.

O veículo trafegava com o pneu traseiro completamente desgastado, com a estrutura de arame exposta, além do cinto de segurança do motorista estar amarrado com um cordão improvisado. O disco do tacógrafo, equipamento que registra o tempo de direção e descanso do condutor, também apresentava falhas: não continha a placa do veículo e não comprovava o período de descanso obrigatório.

Diante das condições de risco, o caminhão foi removido ao pátio da PRF para que as irregularidades sejam sanadas.

A Operação Lei do Descanso tem como foco fiscalizar o cumprimento da jornada de trabalho dos motoristas profissionais, prevenindo acidentes causados por fadiga e promovendo mais segurança nas rodovias federais.

Fonte: PRF

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