Todos os estados e o DF já estão abastecidos com as doses da vacina contra a Covid-19. segundo atualização do Ministério da Saúde. O lote emergencial de vacinas — com 1,2 milhão de doses — foi distribuído integralmente entre as unidades da federação e os gestores locais locais deverão fazer a distribuição conforme a necessidade de cada local.

Outro lote — com 69 milhões de doses — foi arrematado pelo Ministério e deve garantir a cobertura da população pelos próximos 2 anos.

XBB

A vacina usada hoje para combater as cepas mais circulantes do coronavírus é a XBB 1.5. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 4,4 milhões de doses desse imunizante foram aplicadas em todo o Brasil. A cobertura vacinal mostra que cerca de 86% dos brasileiros têm ao menos duas doses da vacina.

Público-alvo

A vacina contra a Covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e deve ser aplicada em crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade, na rotina. Além disso, é fundamental para garantir a proteção de pessoas dos grupos prioritários — como diabéticos, hipertensos e imunossuprimidos. Quem nunca recebeu nenhuma dose da vacina também precisa se imunizar. Para isso, basta ir a um posto de saúde levando o documento de identificação.

Casos e mortes

O Brasil mantém estabilidade no número de casos de Covid-19, com 7.706 casos da doença registrados na última semana epidemiológica, segundo dados do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde. O número total de mortes pela doença até 2 de novembro foi de 5.440.

Segundo o informe da vigilância sobre síndromes gripais, os casos de SRAG por Covid-19 seguem mostrando sinais de queda na maioria dos estados

Fonte: Brasil 61

Eldorado

O Brasil tem 16,390 milhões de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais. Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios Brasil afora.

Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.

Até o Censo anterior, de 2010, o instituto adotava a expressão “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o que equivalia a 6% da população.

Os pesquisadores advertem que é preciso cuidado ao fazer a comparação entre 2010 e 2022, pois nesse intervalo de tempo aconteceram melhorias tecnológicas e metodológicas na identificação dos recortes territoriais.

A analista do IBGE Letícia de Carvalho Giannella explica que os avanços técnicos resultaram no mapeamento de áreas não identificadas anteriormente e no ajuste de limites. Dessa forma, ressalta ela, “a comparação entre o resultado das duas pesquisas apresenta limitações e não deve ser realizada de forma direta”.

“Quando a gente olha a variação de população, o aumento de território, sem essa crítica, o que pode parecer como um simples crescimento demográfico pode ser fruto, na realidade, de uma melhoria do mapeamento, das condições de classificações dessas áreas”, completa.

Distribuição

O IBGE detalhou que 43,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).

O estado de São Paulo tem a maior população de residentes em favelas, 3,6 milhões, seguido por Rio de Janeiro (2,1 milhão) e Pará (1,5 milhão). Os três estados juntos respondem por 44,7% do total de habitantes de comunidades do país. A maior favela é a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 moradores.

Em proporção, o Amazonas tem a maior parcela de pessoas morando em favelas (34,7%). Isso equivale dizer que praticamente um em cada três moradores do estado vive em alguma comunidade.

O Amapá aparece na sequência com proporção de 24,4%. Pará (18,8%), Espírito Santo (15,6%), Rio de Janeiro (13,3%), Pernambuco (12%), Bahia (9,7%), Ceará (8,5%), Acre (8,3%) e São Paulo (8,2%) completam a lista de estados em que a proporção é maior que a média nacional (8,1%).

O Mato Grosso do Sul tinha a menor parcela de pessoas vivendo em favelas (0,6%), seguido por Goiás (1,3%) e Santa Catarina (1,4%).

Fenômeno urbano

O Censo observou que nas 26 grandes concentrações urbanas do país – espécie de região metropolitana que tenha mais de 750 mil habitantes – viviam 83,6 milhões de pessoas. Dessas, 13,6 milhões residiam em favelas, ou seja, 16,2%, o dobro da proporção de todo o país (8,1%).

O IBGE destaca também que os moradores das 26 grandes concentrações urbanas eram 41,2% do total da população brasileira, enquanto os moradores de favelas dessas regiões específicas somavam 82,6% do total de residentes em comunidades Brasil afora.

De acordo com a analista Letícia Giannella, a comparação é uma demonstração de que as favelas são um fenômeno marcadamente urbano. “É um indicativo que mostra a concentração dessas áreas e dessas populações nas regiões mais urbanizadas”, pontua.

As grandes concentrações urbanas com maior proporção de habitantes morando em comunidades eram Belém (57,1%), Manaus (55,8%), Salvador (34,9%), São Luís (33,2%), Recife (26,9%) e Vitória (22,5%). A concentração do Rio de Janeiro figurava na 11ª posição (14,8%); e a de São Paulo na 13ª (14,3%).

Já as grandes concentrações urbanas com os percentuais mais baixos eram Campo Grande (0,9%), São José dos Campos/SP (1%), Goiânia (1,5%) e Sorocaba/SP (1,8%).

Agência Brasil

Eldorado

O prefeito de Parelhas, Tiago Almeida, declarou nesta quinta-feira (7) que os pacientes infectados durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado pelo município, nos dias 27 e 28 de setembro, já começaram a ser indenizados pela prefeitura.

“Já começamos as indenizações. Ontem mesmo tivemos reuniões com as famílias e estamos conversando. E depois vamos cobrar de quem errou”, disse o prefeito.

Questionado sobre o que poderia ter sido feito para evitar a situação, o prefeito disse que “da parte da gestão, nada”.

Tiago Almeida alega que o município contratou a maternidade e a empresa que fez as cirurgias, mas agora cabe ao Ministério Público tomar as medidas necessárias e dizer quem será responsabilizado.

Jair Sampaio

Potiguar

Criado para atender as famílias brasileiras de baixa renda, o programa do Bolsa Família realiza pagamentos mensais para mais de 21 milhões de beneficiários.

No entanto, parte desse grupo poderá ter o benefício cortado em breve. Isso porque o Governo Federal realiza atualmente um estudo sobre um corte de gastos.

Novo pente fino do Bolsa Família pode eliminar até 500 mil beneficiários; veja como ficar de fora da lista.

Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, a medida deverá ser tomada com o objetivo de ajustar o orçamento para o ano de 2025. Uma reunião realizada nesta terça-feira (5) com ministros do Governo Lula trouxe novas perspectivas para o processo de revisão do Bolsa Família.

Jair Sampaio

Potiguar

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), lançam oportunidades de qualificação para profissionais da educação e interessados em aprimorar suas competências.

Cursos Oferecidos:

  • Curso de Extensão em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: 100% online, inscrições até 22 de novembro.
  • Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão Escolar: EAD, inscrições até 12 de novembro.
  • Curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas: EAD, inscrições até 24 de novembro.

Aproveite essa oportunidade de qualificação oferecida pela UAB, UFRN e UERN para desenvolver competências na área da Educação Inclusiva, Gestão Escolar e Relações Étnico-Raciais!

PAX


O evento, organizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (SEDRAF), acontece a partir desta quinta-feira (07), segue até o sábado (09) no Centro Administrativo e reúne agricultoras e agricultores de várias regiões do Rio Grande do Norte. Além de ser um espaço de comercialização e exposição de produtos, a feira oferece momentos de formação e conscientização sobre temas essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar.

Com uma agenda focada em sistemas agroalimentares, produção de alimentos saudáveis, agroecologia e cooperativismo solidário, o evento destaca também o protagonismo das mulheres no setor, uma pauta que a Vereadora Rayssa defende em sua atuação.

A realização do projeto “Feira das Mulheres” exemplifica o trabalho da Vereadora frente à essa temática, projeto esse que tem sido essencial para garantir autonomia econômica e visibilidade para mulheres curraisnovenses, proporcionando a elas um espaço de renda e inclusão em grandes eventos da cidade. Rayssa acredita que o desenvolvimento rural e o fortalecimento da economia solidária são motores de transformação social, especialmente quando colocam as mulheres no centro dessas atividades.

Desse modo, a presença da Vereadora Rayssa e das agricultoras e artesãs na Feira Potiguar reforça seu compromisso em lutar por políticas que deem visibilidade e oportunidades às mulheres no campo e na cidade, defendendo uma economia solidária que fortalece as comunidades locais.

Potiguar

Apenas 1.322 municípios no Brasil possuem guarda civil municipal. É o que aponta a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2023. Isso significa que 76,67% dos 5.570 municípios não dispõem de guardas municipais em sua estrutura de segurança pública.

Além disso, os dados apontam que 3.853 municípios brasileiros não possuem estrutura específica para a área da segurança pública, o que representa 69,17% do total de municípios.

O advogado e membro do conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Eduardo Pazinato, destaca que as guardas municipais são fundamentais para a segurança pública das cidades, com papel relevante como “uma polícia de proximidade, estabelecendo uma interlocução comunitária, um diálogo mais direto com a população”.

“Municípios que possuem guardas municipais são municípios, em geral, mais bem estruturados em termos da sua capacidade de gestão, das políticas municipais de segurança. E também conquistam um diferencial na busca de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, justamente por terem uma instituição de Estado, como a Guarda Municipal, no sentido de serem servidores de carreira que fazem esse trabalho fundamental, que dá capilaridade e contribui diretamente na prevenção das violências”, destaca Pazinato.

Segundo o IBGE, entre 2019 e 2023 houve um aumento de 11,3% no número de municípios que implementaram a Guarda Municipal na estrutura de segurança pública das suas localidades. Antes, apenas 1.188 municípios tinham esse tipo de instituição de segurança municipal.

Ainda de acordo com a pesquisa, o efetivo da Guarda Municipal aumentou 2,4% entre 2019 e 2023, saindo de 99.510 para 101.854 guardas municipais em 2023. Os dados compõem parte do capítulo sobre Direitos Humanos da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023 e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) 2023.

A região brasileira com maior número de efetivos na Guarda Municipal é o Sudeste e a com menor número é o Centro-Oeste. Confira a lista:

  • Sudeste: 49.540
  • Nordeste: 32.242
  • Sul: 8.258
  • Norte: 6.613
  • Centro-Oeste: 5.201

Mais guardas, menos crimes

O especialista Eduardo Pazinato explica que o campo da segurança pública municipal vem sendo reconhecido pelos três poderes, além dos demais órgãos de segurança pública, há cerca de 20 anos. Por isso, segundo ele, ainda são poucos os levantamentos de dados e informações das atividades realizadas pelas guardas municipais e o impacto dessas ações na dinâmica da violência e do crime.

“Existem pesquisas aplicadas pontuais, algumas delas com caráter mais regional, outras com caráter mais local. Eu conduzi uma pesquisa junto com a colega Aline Kerber, aqui no Rio Grande do Sul no ano de 2012, em que a gente comprovou estatisticamente que aqueles municípios que possuíam guardas municipais eram municípios em que houve uma maior redução dos furtos e roubos em geral”, afirma.

Pazinato complementa que há reflexo positivo da presença de guardas municipais na segurança das cidades.

“Não há dúvida que há um efeito de dissuasório preventivo que pode, inclusive, ter impacto em relação a crimes violentos, como, por exemplo, não só os roubos, mas também os homicídios.”

Veja a lista com a quantidade de municípios que possuem Guarda Municipal por UF e o quantitativo de efetivos:

  • MG: 83 municípios com 5.176 efetivos
  • ES: 18 municípios com 1.680 efetivos
  • RJ: 80 municípios com 16.076 efetivos
  • SP: 219 municípios com 26.608 efetivos
  • MA: 108 municípios com 3.023 efetivos
  • PI 15 municípios com 543 efetivos
  • CE: 90 municípios com 5.589 efetivos
  • RN: 35 municípios com 1.426 efetivos
  • PB: 53 municípios com 1.804 efetivos
  • PE: 91 municípios com 6.293 efetivos
  • AL: 64 municípios com 2.718 efetivos
  • SE: 24 municípios com 1.322 efetivos
  • BA: 214 municípios com 9.524 efetivos
  • PR: 38 municípios com 4.383 efetivos
  • SC: 17 municípios com 1.020 efetivos
  • RS: 37 municípios com 2.855 efetivos
  • RO: 2 municípios com 87 efetivos
  • AC: 22 municípios com Guarda Municipal; (sem informação de efetivos)
  • AM: 44 municípios com 2.091 efetivos
  • RR: 5 municípios com 459 efetivos
  • PA: 33 municípios com 2.918 efetivos
  • AP: 6 municípios com 750 efetivos
  • TO: 6 municípios com 308 efetivos
  • MS: 8 municípios com 1.795  efetivos
  • MT: 9 municípios com 274  efetivos
  • GO: 23 municípios com 3.132 efetivos
  • DF: 1 município

O que é a Guarda Municipal

Conforme disposto na lei n° 13.022 de 2014, que trata do Estatuto Geral das Guardas Municipais, cabe a essas unidades – que são instituições de caráter civil – fazer a proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

É competência das guardas municipais proteger  bens e serviços públicos municipais, por exemplo, e zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do município. Entre as funções também está atuar mediante ações preventivas na segurança escolar.

Pela legislação, o município pode criar, por lei, sua guarda municipal. Portanto, a guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal. A guarda pode ser custeada com recursos federais pelo Fundo Nacional de Segurança Pública.

Fonte: Brasil 61

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgados na quarta-feira (6), a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem 9.950 participantes com mais de 60 anos de idade.

O número representa 0,23% do total de 4.325.960 inscrições confirmadas e é o maior desde 2020, quando 11.768 idosos se inscreveram, de acordo com o Painel Enem.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o aumento de pessoas idosas entre os candidatos do Enem e ingressando na educação superior acompanham a elevação da expectativa e da qualidade de vida dos brasileiros. O Censo de 2022 apontou que são 32,1 milhões de habitantes com mais de 60 – em 2010 eram 20,5 milhões.

O MEC informa também que, dos quase 10 mil candidatos inscritos no Enem 2024 com mais de 60 anos, 558 são estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) — modalidade voltada a pessoas com mais de 18 anos que não concluíram no período escolar.

Perfis

O Painel Enem ainda mostra que, no recorte, por faixa etária dos candidatos, 67% têm até 18 anos; 9,7% têm entre 19 e 20 anos; 14,8%, entre 21 e 30 anos; e 8,1%, entre 31 e 59 anos.

O grupo mais representativo é dos que já terminaram o ensino médio (1,8 milhão). Já os concluintes em 2024 são 1,6 milhão dos inscritos.

Também há 841.546 (19,4%) estudantes do primeiro e do segundo ano do ensino médio e outras 24.723 (0,6%) pessoas que não cursam nem completaram o ensino médio — os treineiros, que fazem o Enem para testar seus conhecimentos.

Sobre a declaração de raça/cor, a maioria se reconhece de cor parda (1.860.766), seguida da branca (1.788.622) e preta (533.861). Outros 62.288 se consideram da cor amarela e 29.891 se declaram indígenas. Mais de 50 mil participantes não declararam raça ou cor.

Segunda prova

No próximo domingo (10), os candidatos farão as provas de ciências da natureza, que contempla questões de química, física e biologia, além da prova de matemática, totalizando 90 questões.

No primeiro dia, os candidatos realizaram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. A abstenção foi de 26,6%, dos 4,3 milhões de inscritos.

A divulgação do gabarito do Enem está prevista para 20 deste mês e o resultado final sairá em 13 de janeiro de 2025.

Malagueta

© Arquivo/EBC

O uso por crianças e adolescentes do telefone celular nas escolas deve ser evitado porque gera riscos e prejuízos, tanto de aprendizagem como emocionais. Essa é uma opinião dividida por especialistas na educação, como os professores Claudia Costim (ex-diretora de educação do Banco Mundial), Luciano Meira (especialista em gameficação) e Rossandro Klinjey (psicólogo e que faz palestras sobre educação emocional). Eles foram ouvidos sobre o assunto pela reportagem da Agência Brasil.

Os três pesquisadores estão em diferentes atividades no REC’n’Play, evento de tecnologia no Recife. O tema da proibição dos celulares em sala de aula encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. Inclusive, o projeto de lei que trata sobre o tema foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na semana passada

“É preciso brincar”

A professora Claudia Costim argumenta que crianças e adolescentes não têm ainda o córtex pré-frontal maduro para ter autorregulação sobre o dispositivo eletrônico.

“Especialmente no ensino fundamental, eu entendo que não se deveria usar celular na escola. Nem no recreio. Porque também faz parte da aprendizagem da criança e do adolescente viver em sociedade, brincar ao ar livre”, defendeu.

A ex-diretora de educação do Banco Mundial ponderou que seria preferível que fossem utilizadas outras ferramentas que não são portáteis, como o notebook ou o tablet para usar em finalidades pedagógicas. “Além disso, é importante que os pais regulem o celular em casa para não atrapalhar tanto o sono de crianças e adolescentes”.

“Muitos professores estão se queixando que as crianças chegam exaustas em sala de aula e não interagem com seus colegas. Eu sou a favor da proibição e uso só como ferramenta assistiva no caso de crianças com deficiência para determinadas finalidades”, disse Claudia Costim.

Não adianta só proibir

O professor Luciano Meira, que também é psicólogo e atua na Universidade Federal de Pernambuco nas áreas de educação, inovação e empreendedorismo, aponta que, no geral, é positivo o projeto de proibir o celular em sala de aula. “Mas não há uma estratégia pedagógica adequada”. Ele avalia que não existem recursos nem uma política de formação docente para usar de forma pedagógica os dispositivos móveis.

O pesquisador considera que a proibição é uma forma inclusive de se apoiar as famílias que estariam perdidas diante da invasão do celular no dia a dia dos filhos.

“Mas, ao mesmo tempo, você concorre para o aumento da desigualdade. Às vezes, a escola é o único lugar onde muitas crianças teriam acesso a tecnologias digitais sofisticadas. E, com a proibição, isso as afasta das redes de ensino e da possibilidade de capturar artefatos digitais. Não adianta só proibir”.

No entender do pesquisador, a proibição pode ser interessante se o uso pedagógico for apoiado por políticas públicas que façam sentido.

Controle do tempo

Para o professor e psicólogo Rossandro Klinjey, não há mais dúvidas de que o celular em sala de aula traz impactos negativos.

“A gente não precisa demonizar, mas controlar o uso e o tempo disso fora da sala de aula. Isso é fundamental. Tanto que entendo que já existe um consenso sobre isso”.

Se o celular não deve ser utilizado, a educadora Claudia Costim entende que as tecnologias de inteligência artificial devem ser trazidas para a sala de aula com o objetivo de começar a ensinar o uso de uma maneira mais pedagógica. “É o momento de ensinar a navegar com segurança nas redes sociais. Então, há algum uso que pode acontecer no ensino fundamental e na educação infantil”, diz a professora.

Formação de professores

Para ela, a inteligência artificial apresenta ameaças e oportunidades. “Ameaças de extinção acelerada de muitos postos de trabalho e de usos não éticos dos dados e das imagens. Por isso, regulação é muito importante”.

Por outro lado, a educadora entende que pode ser uma ferramenta muito poderosa para ajudar a estruturar o pensamento. “É fundamental formar os professores para o uso da inteligência artificial e depois eles poderem trabalhar com usos interessantes com seus alunos”, afirmou.

Agência Brasil

Campo Forte

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Nenhum apostador aceitou as seis dezenas do concurso 2.794, que foram sorteadas na noite desta quinta-feira (7) no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 200 milhões.

Este foi o 11º sorteio consecutivo sem ganhadores do prêmio principal.

Os números sorteados hoje foram: 03 – 09 – 14 – 20 – 28 – 52

A quina teve 160 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 51.793,93. Já a quadra registrou 13.197 ganhadores, com prêmio de R$ 897,06 para cada.

O concurso 2.795 será realizado sábado (9). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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