Operação Ícaro combate tráfico de drogas em Canguaretama e cidades vizinhas
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), com apoio da Polícia Militar, deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Ícaro, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e crimes relacionados nos municípios de Canguaretama, Goianinha e região.
De acordo com as investigações, o esquema criminoso possuía uma divisão de tarefas bem definida, envolvendo fornecedores, vendedores e mototaxistas, responsáveis pela distribuição dos entorpecentes aos clientes. Além do tráfico e da associação para o tráfico, o MPRN apura a prática de homicídio, tortura, roubo, ameaça e posse ilegal de armas de fogo.
As provas reunidas apontam que os investigados mantinham forte envolvimento em diversas atividades criminosas na região. A Justiça potiguar, a pedido do MPRN, autorizou o cumprimento de três mandados de prisão provisória e oito mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal em endereços localizados em Canguaretama e Goianinha.
Durante a operação, foram cumpridas buscas em residências e em um estabelecimento comercial utilizado, segundo as apurações, para a guarda de materiais ilícitos e o gerenciamento das atividades do grupo. No local, as equipes apreenderam armas, incluindo um fuzil, drogas, dinheiro, balanças de precisão, celulares e cadernos com anotações. Dois homens foram presos em flagrante e um menor de idade foi apreendido.
As investigações também revelaram que parte dos envolvidos operava o tráfico a partir de suas próprias residências, utilizando aplicativos de mensagens para manter o comércio de drogas ativo e organizar a entrega dos entorpecentes. Alguns dos investigados já respondem a ações penais por crimes semelhantes, e um deles é considerado foragido do sistema penitenciário.
A Operação Ícaro é resultado de um trabalho investigativo que identificou uma associação criminosa estruturada e voltada para a comercialização de drogas na região. O MPRN informou que as apurações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e aprofundar a responsabilização criminal dos suspeitos.
fonte: mprn.mp.br
foto: Reprodução
