Começa nesta terça-feira (26/11), no interior de Sergipe, o julgamento de três ex-policiais rodoviários federais, acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado contra Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. O homem foi morto por asfixia, após ser intoxicado com gás lacrimogênio no porta-malas de uma viatura, em 2022.
A sessão do Tribunal do Júri será realizada no Fórum Estadual da Comarca de Estância (cerca de 70 quilômetros da capital Aracaju).
Genivaldo Santos morreu durante abordagem policial na BR-101, em Umbaúba, interior do estado, em 25 de maio de 2022.
A vítima foi trancada no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os militares jogaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo, submetendo a vítima à inalação das substâncias. O fato levou à criação de uma espécie de “câmara de gás”.
A certidão de óbito entregue à família de Genivaldo apontou que ele foi vítima de asfixia e insuficiência respiratória.
Filmado, o caso teve grande repercussão na época. Nas redes sociais, as manifestações foram contundentes contra os então policiais. Analogias sobre as câmaras de gás usadas na Segunda Guerra Mundial foram citadas em muitas publicações.
A primeira manifestação da PRF a respeito do caso tratou a conduta dos policiais com parcimônia. “(Foi) empregado técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção.”
Só após a repercussão avançar, a instituição mudou o discurso. “Assistimos com indignação os fatos ocorridos na cidade de Umbaúba, em Sergipe, em que uma ação envolvendo policiais rodoviários federais que resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos”, divulgou.
O boletim de ocorrência da abordagem, emitido pelos policiais, indicava que o homem foi abordado por estar sem capacete ao conduzir uma motocicleta.
Prisão dos policiais
Em 14 de outubro de 2022, três dos cinco policiais que assinaram o boletim de ocorrência foram presos preventivamente. São eles: William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento.
Os três réus tiveram pedidos de liberdade negados pela Justiça Federal, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Os policiais tiveram a demissão assinada pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em 14 de agosto de 2023.
A família de Genivaldo deve receber R$ 1,9 milhão em indenizações. A mãe e o filho da vítima receberão, respectivamente, R$ 400 mil e R$ 500 mil. Os valores foram definidos em um processo. Em outro processo, a Justiça arbitrou R$ 1,05 milhão a ser dividido entre irmãos de Genivaldo e um sobrinho dele.
Metrópoles

Casal em loja de luxo: consumidores negros relatam preconceito — Foto: Ilustração Freepik/IA
Nove em cada dez clientes negros das classes A e B já sofreram algum tipo de situação racista em um estabelecimento de luxo no Brasil. É o que revela uma pesquisa inédita realizada pela L’Oréal em parceria com o Estúdio Nina, instituto de pesquisa especializado no público negro.
O levantamento aponta ainda que, a cada 100 pessoas negras ouvidas, ao menos 70 relatam sentir um permanente mal-estar nos pontos de venda. Além disso, 18% desses clientes já foram seguidos ou tiveram suas bolsas revistadas ou lacradas.
A pesquisa, intitulada “Racismo no Varejo de Beleza de Luxo”, incluiu diversas etapas, como simulações de experiências de compras, entrevistas qualitativas e quantitativas. Foram ouvidos 350 consumidores negros em todo o Brasil.
Ana Carla Carneiro, cofundadora do Estúdio Nina, destaca que o objetivo do estudo é compreender como o racismo se manifesta no mercado de beleza de luxo. Para ela, as marcas precisam ir além da criação de produtos específicos e implementar mudanças profundas em suas comunicações e na forma como atendem seus consumidores negros.
— Os dispositivos identificados vão desde olhares sutis, como atendimento desinteressado e a falta de familiaridade das vendedoras com produtos voltados para peles negras, por exemplo, até ações mais explícitas de exclusão e discriminação — exemplifica Ana Carla.
O racismo também impacta diretamente as vendas, segundo a pesquisa. Atualmente, 37% das classes A e B são de pessoas negras. Quando expostos a situações racistas em lojas, 52% dos consumidores desistem da compra no ponto de venda, 54% não retornam ao estabelecimento, e 29% optam por realizar a compra on-line.
— O público negro é muito mais rico que se imagina. Além do poder de compra, eles dominam dois códigos culturais: os códigos brancos, presentes nos ambientes de luxo, e os códigos negros, que lhes permitem transitar entre universos distintos, aproveitando o melhor de cada um. Eles são bilíngues, mas as marcas e lojas não são. E se as lojas e marcas se dispusessem a essa circulação também? Se aprendessem outros códigos que ainda não dominam, o quanto poderiam enriquecer sua imagem, penetração, volume e linguagem? — questiona Ana Carla.
O estudo identificou 21 dispositivos de racismo em ambientes de luxo, como o clima de exclusão. Entre os entrevistados, 56% relataram sentir que não pertenciam ao local. Além disso, 58% afirmaram que, antes mesmo de perguntar, o vendedor já informava o preço dos produtos, e 57% perceberam que os atendentes duvidavam de sua capacidade de pagamento.
A vigilância também foi um ponto crítico apontado pela pesquisa, com 74% dos participantes dizendo que se sentiram observados de forma excessiva. Outro aspecto identificado foi o sentimento de inferiorização: 47% relataram terem sido abordados como se fossem funcionários, e não clientes.
Um dos participantes resumiu sua experiência:
— A sensação é de que há um ET entre nós. Sempre haverá esse olhar de questionamento, mesmo que você siga toda a “cartilha”: perfume caro, roupa cara, iPhone e tudo mais. O questionamento sempre estará presente.
Eduardo Paiva, head de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo L’Oréal no Brasil, enfatiza a necessidade de compreender o impacto do racismo no setor e de promover esforços conjuntos para criar um ambiente de compras mais inclusivo.
— O entendimento e a educação são os primeiros passos para a mudança. O luxo do futuro será exclusivo, mas não excludente — avalia Paiva.
Fonte: O Globo

Foto:Reprodução
Evangélicos são historicamente avessos aos chamados jogos de azar. Quando falamos das versões mais contemporâneas da jogatina, contudo, eles não destoam do resto da sociedade.
Pesquisa Datafolha mostra que crentes aderem a bets, jogo do tigrinho e afins numa proporção similar à da população em geral.
A postura é outra com modalidades mais tradicionais de jogo. Aqui a taxa de evangélicos que aposta em loterias ou no jogo do bicho é menor.
Entre os fiéis do evangelicalismo: 19% têm o costume de jogar na Mega-Sena e outras loterias da Caixa, 9% tenta a Loteria Federal e há 4% de entusiastas da bolsa de apostas ilegal com figuras de animais. Entre católicos, o outro grande bloco religioso do país, os números ficam em 36%, 15% e 10%, respectivamente.
As diferenças entre os dois grupos encolhem quando falamos de apostas esportivas online (as bets) e cassinos digitais (tigrinho e companhia): 19% dos adeptos do catolicismo dizem que já se engajaram em ao menos um dos dois, contra 23% dos evangélicos.
Não dá para dizer que o segundo contingente cristão é mais receptivo às novas formas de jogo porque esses números estão dentro da margem de erro da pesquisa.
Católicos são 51% dos 1.935 entrevistados pelo instituto. A margem de erro para esse recorte religioso é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Já evangélicos respondem por 24% do total, com uma margem mais ampla, de cinco pontos percentuais, por conta da amostra menor. O restante se divide entre quem tem outras religiões ou os 13% que relatam não ter nenhuma.
A sondagem foi feita nos dias 5 e 6 de novembro, em 113 municípios brasileiros.
Reportagem da Folha revelou que bets e caças-níqueis virtuais vêm preocupando pastores, que observam um aumento nos fiéis adictos em jogos. “Profetizou, jogou, sacou”, mote popular em empresas de aposta, é tido como particularmente cativante nas igrejas.
Trata-se, afinal, de um público “acostumado que é a ouvir o verbo profetizar no sentido de ‘manifestar positivamente’ que algo aconteça no mundo espiritual”, diz Marília de Camargo Cesar, autora de “Feridos em Nome de Deus” e de um artigo sobre o tema. “É uma bela jogada de marketing. Nem todos captam a mensagem dessa maneira, claro, mas os crentes se identificam.”
Segundo o Datafolha, entre os que fazem bets, 20% dos evangélicos apostam todos os dias, contra 14% dos católicos. Os primeiros desembolsam em média R$ 186 por mês para isso. Os segundos, R$ 290.
A maioria, nos dois estratos cristãos, acha que essa forma de jogar deveria ser proibida: 66% dos crentes e 63% dos seguidores do Vaticano.
O instituto diferencia bets (apostar no placar de uma partida de futebol, por exemplo) de cassinos digitais, sendo o jogo do tigrinho o mais famoso deles. Estes aí são ainda mais rejeitados: oito em cada dez entrevistados, sejam eles evangélicos ou católicos, concordam com o banimento deles. Admitem já tê-los praticado 16% dos crentes e 11% dos católicos.
O gasto médio mensal dos evangélicos que o fazem é de R$ 337. No segundo grupo, são R$ 517.
Evangélicos são mais suscetíveis a propaganda em redes sociais: é por elas que 36% têm mais contato com jogos online, ante 26% dos católicos. Entre crentes, só 17% acham que saem ganhando quando jogam, impressão que sobe para 28% no outro nicho cristão.
O pastor e teólogo Victor Fontana, da presbiteriana Comunidade da Vila, aponta algumas hipóteses para fiéis não rejeitarem bets e cassinos virtuais mais do que a média da população.
Tratar jogos de azar como pecado é praxe na maioria das denominações evangélicas, daí vermos menos gente do segmento nas loterias oficiais do Estado ou em atividades clandestinas como o jogo do bicho —que ainda por cima remete a “algum tipo de malandragem que a igreja vê mal”.
O formato digital é uma categoria nova e bem mais acessível —não é preciso, por exemplo, ir fisicamente até a lotérica nem sair de lá com a “prova do crime”, o tíquete físico. Isso, segundo Fontana, pode tornar a modalidade mais palatável para brios evangélicos —que ainda a repelem em massa, mas não mais do que a sociedade como um todo.
A “facilidade do celular”, para o cientista político Vinicius do Valle, do Observatório Evangélico, também é uma mão na roda, o que pode dar mais chances ao evangélico de, digamos, cair em tentação.
“Não é tão simples jogar nas loterias via celular”, ele exemplifica. “Isso significa que você tem que entrar numa lotérica, pegar um papelzinho, preencher, enfrentar uma fila do caixa com pessoas que vão estar te olhando. São vários passos que você tem que dar numa coisa que é considerada pecado.”
Outro componente que Valle considera é a Teologia da Prosperidade e “essa coisa de Jesus dar uma bênção imediata na sua vida”.
Sobretudo “isso do ‘profetiza’, do ‘vai que agora é sua chance’, pode dialogar com a fé da pessoa”, diz. “Se a gente for pegar o milagre de Jesus em que ele fala para o pescador jogar de novo a rede que virá o peixe”, o recurso pode ser sedutor para o fiel.
“A arquitetura das bets consegue trazer uma dissociação entre o jogo e o ambiente do pecado”, afirma o cientista político. Como se entrar num cassino, numa lotérica, fosse um desvio moral mais escancarado. Melhor não.
Folha de São Paulo

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
Ganhando quatro vagas, Santa Catarina é dos Estados beneficiados pelo projeto que altera as bancadas de deputados federais. A Câmara vê com desconfiança o fato de serem catarinenses o autor do proposta, Rafael Pezenti (MDB), e Caroline de Toni (PL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que pautou o texto para esta terça (26). Mas foi o STF que fixou prazo para o Congresso se “adequar” ao último censo, sob pena de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) legislar de novo.
Time ganhador
Além de Santa Catarina, Pará ganharia 4 vagas, Amazonas 2, enquanto ganhariam uma vaga Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.
Campo minado
O projeto retira duas vagas da bancada da Paraíba e duas da Bahia, de onde sairá o futuro presidente, e uma de Alagoas, de Arthur Lira (PP).
Toque de caixa
Também perdem deputados Estados grandes como o Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2) e Pernambuco (1).
Rearrumação
O total de 513 deputados continua, mas Estados ganham, outros perdem e outros ficam com as mesma vagas, como os 70 deputados paulistas.
Diário do Poder
Há alguns instantes a Comissão Eleitoral da OAB/RN divulgou o resultado das eleições que definiram os gestores da entidade no estado pelos próximos três anos.
Em Currais Novos, onde pela primeira vez houve disputa, venceu a chapa oposicionista liderada pela advogada Vivi Lourenço e pelo advogado Joalyson Pereira.
A chapa de oposição teve 55 votos, enquanto a chapa da atual presidente, Thaiz Lenna, teve 44 votos. Completando o resultado, houveram ainda 2 votos nulos, um voto em branco e uma abstenção.

Há alguns instantes a Comissão Eleitoral da OAB/RN divulgou o resultado das eleições que definiram os gestores da entidade no estado pelos próximos três anos.
Em Currais Novos, onde pela primeira vez houve disputa, venceu a chapa oposicionista liderada pela advogada Vivi Lourenço e pelo advogado Joalyson Pereira.
A chapa de oposição teve 55 votos, enquanto a chapa da atual presidente, Thaiz Lenna, teve 44 votos. Completando o resultado, houveram ainda 2 votos nulos, um voto em branco e uma abstenção.
bg

Na manhã de hoje, Lucas Galvão e Milena Galvão divulgaram os últimos nomes que integrarão as secretarias municipais na gestão que se inicia em 1º de janeiro de 2025. A escolha foi pautada na competência técnica e experiência administrativa dos profissionais, consolidando a equipe que estará à frente da administração municipal.
Assessoria Jurídica: Marcelo Azevedo Xavier continuará no cargo, dando sequência ao trabalho de excelência já realizado. Advogado especialista em Direito Público, Marcelo tem sido fundamental na gestão do Prefeito Odon Jr., além de integrar a Equipe de Transição.
Procuradoria Geral do Município: Rodolfo Barros de Lucena será o novo Procurador Geral. Com ampla experiência, Rodolfo é especialista em Direito Público e Administração Pública, já tendo ocupado o mesmo cargo entre 2017 e 2018 e liderado a Comissão Permanente de Licitação.
Controladoria Geral: Camila de Araújo Bezerra Brandão assume a Controladoria Geral. Administradora e especialista em Administração Pública, Camila se destacou como Assessora Especial do Gabinete Municipal, demonstrando profundo conhecimento em trâmites administrativos e gestão pública.
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo: David Narwith Marques Gomes permanece como Secretário, consolidando sua atuação na promoção do desenvolvimento econômico e turístico de Currais Novos. A jornalista Fátima Souza, com vasta experiência na gestão de eventos, continuará como Coordenadora, garantindo eficiência e inovação na pasta.
Com a definição do secretariado, a transição de governo avança para sua fase final. Os novos gestores iniciarão um processo de imersão para assumir as responsabilidades das respectivas pastas, alinhando estratégias para o desenvolvimento do município.

A Caern trabalha na retirada de um vazamento em adutora de água tratada, identificado na manhã desta segunda-feira (25), que afetou o abastecimento das cidades de Florânia, São Vicente, Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova, Bodó e consórcio Conisa.
A previsão é de que o serviço seja concluído até o início da tarde desta terça-feira (26) e, após religado o sistema, a normalização do fornecimento de água para todas as áreas afetadas se dará até sábado (30).

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).
De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.
Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.
“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.
“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.
“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

Foto: Reprodução Marcello Casal Jr Agência Brasil
A série de audiências públicas, que começou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e terminou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) semana passada, ouviu setores mais impactados pela mudança fiscal no país e deve apresentar em breve um relatório sobre os encontros.
Lei orçamentária
Com o fim do ano se aproximando, fica apertado o prazo também para que a Lei Orçamentária seja aprovada, “o que deve exigir que os parlamentares se debrucem sobre o tema”, prevê o cientista político Eduardo Grin.
“Tem que aprovar a lei orçamentária e interessa que o Congresso faça isso, até para chancelar a entrada daqueles R$ 50 bilhões dos diversos tipos de emendas no orçamento do próximo ano”, avalia.
Na terça-feira (26), o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), convocou os líderes de partidos para uma reunião para discutir a tramitação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 e do projeto do Orçamento de 2025.
PEC da Segurança e investigação PF
Outro tema que pode voltar a atrair as atenções nesta semana é o debate sobre a PEC da Segurança. Grin acredita que governadores de oposição, que já vinham criando polêmica sobre o projeto alegando interferência da União na autonomia dos entes, podem tentar “desviar a atenção da denúncia da Polícia Federal feita na última semana, para criar algum tipo de desgaste para o governo”, acredita o cientista.
Os debates sobre a investigação que o coloca o ex-presidente Jair Bolsonaro como peça central de um golpe para matar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, também devem ganhar destaque entre as pautas no legislativo nacional.
O cientista político avalia que os debates devem vir no sentido de não permitir qualquer tipo de anistia e da importância de preservar o estado democrático de direito.
“Não que esses debates venham no sentido de aprovar leis, mas dado que o Congresso é uma caixa de ressonância política, acho improvável que esse debate sobre a trama golpista não venha a ocupar o plenário da Câmara.”
Fonte: Brasil 61


