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A proteção da população brasileira é uma prioridade do Governo Federal, com a imunização contra a covid-19 sendo monitorada de perto pelo Ministério da Saúde.
Em novembro de 2024, a pasta concluiu a compra de 69 milhões de doses, suficiente para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) por até dois anos, gerando economia superior a R$ 1 bilhão.
Para garantir eficiência, o Ministério adotou inovações, como entrega parcelada pelo laboratório e a possibilidade de substituição por versões mais recentes aprovadas pela Anvisa.
Além disso, no mês passado, o Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação contra a covid-19. Por meio de um informe técnico , a pasta incluiu as doses no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos (60 anos ou mais). Gestantes devem ser imunizadas com uma dose por gestação, e os idosos receberão uma dose a cada seis meses. As novas orientações já foram repassadas às secretarias de saúde de todos os estados.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o esforço do governo é manter os estoques de imunizantes abastecidos e proteger a população. “Não canso de dizer que vacinas salvam vidas. Dessa forma, a imunização é tratada na atual gestão com a mais absoluta prioridade, o que significa, em dados objetivos, manter as aquisições de vacinas necessárias para a proteção da população, levando em conta o imunizante adotado em cada faixa etária”, destaca.
No final de 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 2,5 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 aos 27 estados. O lote, adquirido de forma emergencial, foi repassado a todos os estados, garantindo que não haja falta de vacina no país. Cada estado é responsável pela distribuição aos municípios.
Vacinas seguras e eficazes
A disseminação de fake news e o negacionismo são considerados pelo Ministério da Saúde como obstáculos para a vacinação em massa. Um dos questionamentos mais comuns é a segurança das vacinas usadas no Brasil. Contudo, todo imunizante adquirido pelo Ministério da Saúde e aplicado na população precisa passar pela aprovação da Anvisa, como lembra o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
“O Ministério da Saúde estabeleceu em contrato que os fornecedores devem abastecer o país com a versão mais atualizada da vacina, conforme determinação da Anvisa. O descumprimento dessa exigência resulta na desclassificação automática do fornecedor, permitindo a substituição por outro. Apenas vacinas autorizadas pela Anvisa serão utilizadas”, afirma Eder Gatti.
Apesar da desinformação e dos boatos sobre os imunizantes, é importante lembrar que o Brasil aplica mais de 300 milhões de doses por ano. O SUS oferece gratuitamente à população brasileira mais de 30 vacinas.
Sobre a vacina covid-19
A imunização contra a Covid-19 está atualmente recomendada no Calendário Nacional de Vacinação para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade na rotina; para pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos de idade; e para a população geral a partir de 5 anos, desde que não tenham recebido nenhuma dose anterior da vacina.
Todas as ações e estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde para manter a vacinação em dia são feitas em diálogo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Segundo Éder Gatti, é fundamental que a população elegível mantenha a vacinação contra a doença em dia. “A covid-19 ainda causa a perda de vidas no Brasil, além de consequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica e as condições pós-covid. Por isso, as pessoas não devem descuidar e garantir a sua proteção”, finaliza o diretor.
Rafael Secunho/Ministério da Saúde
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O 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atende Currais Novos e região, registrou diversas ocorrências nas últimas 24 horas. Segundo o relatório oficial, foram contabilizados casos de furto, ameaças e direção perigosa, além de averiguações em chamadas para atendimento.
Ocorrências na 1ª Companhia (Currais Novos – Sede):
Furto: 1 caso registrado.
Averiguação em chamada para atendimento: 1 caso.
Apoio a outro órgão: 1 caso.
Ocorrências nas Companhias e Destacamentos Policiais:
2ª Companhia (2ª CPM):
Acari (Sede): Sem alterações.
Florânia:
1 averiguação em chamada para atendimento.
São Vicente: Sem alterações.
3ª Companhia (3ª CPM):
Lagoa Nova (Sede):
1 caso de ameaça.
1 averiguação em chamada para atendimento.
Bodó: Sem alterações.
Cerro Corá:
1 caso de direção perigosa de veículo em via pública.
Tenente Laurentino Cruz: Sem alterações.
A Polícia Militar reforça a importância da colaboração da população para manter a segurança nas cidades atendidas pelo 13º BPM. Qualquer atividade suspeita deve ser imediatamente comunicada às autoridades através do número 190.
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O aplicativo “Pequeno Guarda-vidas”, cujo objetivo é conscientizar de forma lúdica sobre os riscos de afogamentos, está disponível para download na Play Store desde a terça-feira (4) para dispositivos Android e pode ser acessado gratuitamente por crianças, pais ou responsáveis. O app é uma criação do Sargento Rocha, do Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN), que desenvolveu o aplicativo em parceria com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). Apesar de o foco ser o ambiente residencial, com alerta para afogamentos em piscinas e baldes, por exemplo, o sargento explica que informações de prevenção em ambientes como rios e praias também estão disponíveis.
No Brasil, 15 pessoas em média morrem afogadas diariamente, das quais três são crianças. E a cada dois dias, uma criança se afoga em casa, por isso, o foco do aplicativo. Sargento Rocha, que idealizou o app, conta que o trabalho de prevenção que ele realiza há oito anos em parceria com a Sobrasa serviu de motivação para criar a ferramenta. “O trabalho em torno do app começou há pouco mais de um ano, em uma parceria com um programador (Antônio Calielson), que atua de forma voluntária e com apoio do Corpo de Bombeiros e da Sobrasa”, comenta Rocha.
“É um aplicativo gamificado que leva orientações de prevenção às crianças e à família como um todo. São informações sobre pequenas ações preventivas, mas que salvam vidas e que vão desde esvaziar um balde a cercar uma piscina ou fechar acesso de casa para a área externa onde esteja localizada essa piscina. A criança pode aprender de forma lúdica e transmitir esse conhecimento para outras crianças e para a própria família, graças a um formato de interatividade. O aplicativo é voltado para a área residencial exatamente para que se desperte sobre os riscos desse ambiente. Muitas vezes, as pessoas pensam que um balde com água não tem o potencial de tirar a vida de uma criança, por exemplo”, acrescenta o sargento.
Além disso, o aplicativo ensina a tomar cuidado com equipamentos como cisternas, as quais devem ser mantidas sempre fechadas. As orientações, no entanto, não se limitam apenas aos perigos de casa. “As informações abrangem ambientes macros, como o mar e a importância do colete salva-vidas”, diz Sargento Rocha. O personagem C.Ton é o responsável por transmitir a mensagem de forma lúdica. “Ele é um bombeiro vestido de guarda-vidas do Estado do RN, que vai orientar os pais que estão no entorno de uma piscina sobre como usar o colete”, afirma o militar.
Em janeiro deste ano, o CBMRN realizou 103 resgates de pessoas em situação de risco de afogamento no Rio Grande do Norte, o que representa um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 71 salvamentos. Além disso, foram realizadas 9,5 mil advertências e 24,6 mil orientações a frequentadores das praias do litoral potiguar. Os locais com maior incidência de resgates no primeiro mês de 2025 foram Pipa (24), Miami (24), Praia do Meio (12), Búzios (11) e Ponta Negra (8).
No período, quatro óbitos foram registrados. O aumento do número de banhistas no litoral em razão do período de veraneio, é a principal causa do aumento dos casos de afogamento, segundo a corporação, ocasião em que as ações do CBM se intensificam para garantir mais segurança aos usuários. “Intensificamos as ações preventivas e os resgates, mas é essencial que a população também faça sua parte, respeitando as recomendações de segurança. O mar exige atenção e prudência”, disse o comandante-geral do CBMRN, coronel Monteiro.
Nesta Operação Verão, a população contará com cerca de 60 guarda-vidas diariamente, distribuídos em postos localizados nas praias da Redinha, São Miguel do Gostoso, Praia do Forte, Praia do Meio, Areia Preta, Miami, Ponta Negra, Búzios, Camurupim, Praia do Amor, Praia do Ceará e Praia das Emanuelas. Algumas praias, como Redinha e Ponta Negra, terão mais de um posto. Também estão disponíveis equipes de mergulho para acionamento diário, viaturas 4×4, motonáuticas, embarcações e o suporte do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER).
Tribuna do Norte
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O presidente nacional do PSDB, ex-governador ex-senador goiano Marconi Perillo, confirmou que não haverá mudança na direção do partido no Rio Grande do Norte, assegurando sua liderança ao presidente Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, mesmo em virtude da filiação do senador Styvenson Valentim à agremiação tucana. “Não há motivo algum para intervenção, se tem uma coisa que a gente faz no PSDB, é dar segurança jurídica aos diretórios estaduais e municipais”.
Marconi Perillo esteve prestigiando a solenidade de abertura do ano legislativo e posse do reeleito presidente da Casa para o biênio 2025/2027, na manhã da terça-feira (4), e destacou que “isso é uma coisa, a outra coisa é a capacidade de entendimento e de convergência e de complementariedade, que certamente terão o senador Styvenson Valentim e o deputado Ezequiel Ferreira”.
Perillo relatou, ainda, que “particularmente tem uma relação de amizade e coleguismo com o presidente Ezequiel já há muito tempo, desde que assumi a presidência nacional do PSDB, estive aqui para uma grande reunião do partido e tenho conversado, praticamente, toda semana com Ezequiel, como faço com os outros presidentes, mas o PSDB do Rio Grande do Norte é um dos mais fortes do país, essa é a motivação pela qual estou aqui e confirmei a minha vida até mesmo antes da confirmação da filiação do senador Styvenson”.
“Ezequiel Ferreira teve o meu apoio, sempre tem, e eu estou aqui exatamente porque confio na liderança dele no Estado inteiro e acho que, repito, os dois podem juntos fazer o PSDB muito forte”, declarou Perilo.
A respeito do fato de o deputado estadual Ezequiel Ferreira apoiar o governo Fátima Bezerra (PT) e o PSDB receber em seus quadros um senador que faz oposição ao governo do Estado, Perillo argumentou que “o presidente de honra do partido, é presidente de um Poder, e segundo a separação dos Poderes, como está estabelecido na Constituição, os Poderes são independentes e autônomos, a presidência do deputado Ezequiel Ferreira é autônoma e independente, e na politica, ocasionalmente alguns apoiam uma ou outra vertente política”.
Com relação ao futuro do PSDB diante dessas divergências de posições internas, Perillo ressalvou que “isso tudo depende dos acontecimentos e dos fatos novos da política, estou seguro de que pela maturidade de ambos. Ezequiel já está no sexto mandato como presidente da Assembleia, um dos líderes mais maduros e uma força política aqui no Estado, E o senador Styvenson Valentim firmando a liderança dele, com as emendas, fiscalizando as emendas, firmando-se no Estado como grande líder também, que na minha opinião podem, perfeitamente, se complementarem”.
Mas, continuou Perillo, “quem não vai definir isso não sou eu, tenho certeza que pela maturidade de ambos, eles vão saber dialogar e estabelecer as balizas para que possam, daqui pra frente, realizarem um trabalho conjunto dentro do partido, acho que se os dois estiverem juntos, o PSDB vai ficar ‘fortíssimo” no Rio Grande do Norte”.
Liderança
Marconi Perillo reforçou a importância do PSDB ter saído de um senador para uma bancada de três parlamentares no Senado Federal: “A situação do PSDB no Senado era muito constrangedora, principalmente para um partido que chegou a ter 19 senadores ou mesmo 13 em sua época como parlamentar e agora chegar a um senador “é algo desmoralizante, reduz o partido a algo que ele não merece”.
Perillo lembrou que em 35 anos de história, o PSDB chegou, contando com as capitais, a ter “protagonismo forte” em 20 dos 27 estados do país, tendo governado 18 estados ao longo desse tempo: “Fizemos as maiores transformações do Brasil desde Juscelino Kubitschek, temos um legado incrível no Brasil, não só pelo Plano Real ou pelo telefone na mão de todo brasileiro, mas por todas outras mudanças e reformas que fizemos, então ficar apenas com um senador no Senado era muito ruim”, afirmou.
Por essa razão, Perillo explicou que o PSDB não tinha direito a espaço na mesa do Senado e nas comissões, não tem direito sequer a gabinete de liderança e pra ter direito a gabinete é preciso ter três senadores”.
Providencial
Perillo explicou que nesse aspecto “foi muito providencial” que o senador Plínio Varélio (PSDB-AM) com os senadores Styvenson Valentim (PSDB-RN) e Oriovisto Guimarães (PSDB-PR) “pra que viabilizassem novamente a representação do PSDB na liderança partidária no Senado”.
O presidente nacional do PSDB também informou que nos últimos três meses vem discutindo com outros partidos, como Podemos e PSD, sobre a possibilidade fusão, incorporação e ampliação da Federação PSDB/Cidadania.
“A nossa bancada de senadores não existia, agora existe, são três senadores e a nossa bancada de deputados federais, somos 13 que incluindo a Federação com a Cidadania chegamos a 18. Isso com a cláusula de barreira é insuficiente para a gente chegar em 2026 com condições de ampliar esse número de deputados”, explicou.
Segundo Perillo, na medida em que “se tem poucos deputados, você tem menos fundo partidário, menos fundo eleitoral e menos tempo de televisão. Isso tudo incomoda aos governadores, dois deles, Mato Grosso e Pernambuco serão candidatos à reeleição, o governador do Rio Grande do Sul já reeleito pode ser candidato a presidente. Então, essas questões todas nos levam a conversar com outros partidos.”
Marconi Perillo informou que a Federação PSDB/Cidadania vai até maio do ano que vem, mas “o partido que levar essa fusão vai ter a terceira maior bancada na Câmara. Então essas discussões vão continuar agora em fevereiro, em março. Eu tenho muitas agendas nesse mês com os governadores, com ex-governadores, com a direção do partido, com as bancadas no Senado e na Câmara, para que a gente possa chegar a um denominador comum. E eu estou ouvindo também os dirigentes do partido no país inteiro”.
Em princípio, avisou Perillo, estabeleceu-se um cronograma – “exaurindo as discussões internas e externas, agora no mês de fevereiro, vamos anunciar uma posição nossa, seja ela continuar como partido, seja ela fusão, incorporação, ampliação de federação”.
Tribuna do Norte
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O ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, será sepultado nesta quarta-feira (5), às 16h, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O cortejo fúnebre partirá do Vila Memorial São José, em Natal, onde o velório teve início na noite de terça-feira (4) e seguirá até as 15h.
A morte de Miguel Cabral foi consequência de um atentado ocorrido na noite de segunda-feira (3), no Largo do Atheneu, no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal. Ele estava em uma cigarreira quando dois homens armados chegaram e dispararam contra ele e outras duas pessoas, que também foram baleadas e socorridas, mas cujos estados de saúde não foram divulgados. O ex-prefeito chegou a ser levado ao Hospital Rio Grande, no bairro de Tirol, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a transferência para o Hospital Walfredo Gurgel.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que Miguel Cabral, ensanguentado, é socorrido às pressas e colocado na carroceria de uma caminhonete para ser levado ao hospital. Antes de perder a consciência, ele ainda pronunciou uma frase que gerou repercussão: “Quem me matou foi Pamonha”. O nome mencionado pode ser uma pista para as investigações, que estão a cargo da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que iniciou diligências logo após o crime e que a apuração tem prioridade. Informações sobre os responsáveis podem ser enviadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
A Prefeitura de São Pedro, município da região Agreste do Rio Grande do Norte, decretou três dias de luto em homenagem ao ex-gestor, que comandou a cidade entre 2017 e 2024. O assassinato de Miguel Cabral gerou reações diversas. Além das manifestações de luto e homenagens de conterrâneos e aliados políticos, o crime também foi comemorado por uma prima do ex-prefeito, Ana Clara Cabral, que fez publicações nas redes sociais celebrando a morte do parente.
Segundo ela, Miguel teria sido o responsável pelo assassinato de seu irmão, ocorrido em 2014. “Não tem data melhor para mim. Ele morreu da mesma forma covarde que matou meu irmão”, escreveu. Ela também afirmou que, assim como seu irmão, Miguel morreu pronunciando o nome do suposto assassino. “Aqui se faz, aqui se paga”, completou.
A Polícia Militar informou que os criminosos fugiram em um carro logo após os disparos. A motivação do crime ainda não foi confirmada, mas a declaração de Ana Clara levantou hipóteses de vingança. O ex-prefeito recebeu diversas homenagens de autoridades e moradores de São Pedro. Em nota oficial, a Prefeitura destacou seu legado: “Miguel tocou inúmeras vidas com sua liderança inspiradora, compaixão e visão transformadora. Neste momento de dor, lembramos com gratidão seu sorriso acolhedor, sua força incansável e seu amor incondicional por nossa comunidade.”
O crime ocorreu em uma região movimentada de Natal, o que facilitou a captação de imagens e vídeos. A Polícia Civil segue coletando depoimentos de testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança para identificar os suspeitos. Ainda não há informações sobre prisões relacionadas ao caso.
Tribuna do Norte
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando para restabelecer uma política de “pressão máxima” contra o Irã nesta terça-feira (4). O objetivo é evitar que o país consiga desenvolver sozinho uma arma nuclear.
O presidente afirmou que teve dúvidas sobre o memorando, mas que resolveu assiná-lo mesmo assim. Por outro lado, Trump disse que deseja fechar um acordo com o Irã e confirmou que pretende conversar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
“É muito duro para o Irã”, afirmou. “Espero que não tenhamos que usá-lo muito.”
O memorando, na prática, ordena que o secretário do Tesouro dos EUA imponha “pressão econômica máxima” sobre o Irã, incluindo sanções contra o país e aliados.
Trump declarou que o Irã está muito próximo de conseguir desenvolver uma arma nuclear. O presidente disse que pode bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações como forma de pressão.
Ao assinar a ordem, Trump afirmou ter instruído as autoridades dos Estados Unidos a destruir o Irã caso o país execute um plano para assassiná-lo. Uma tentativa de retaliação também poderá gerar uma resposta norte-americana.
Em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que agentes iranianos montaram um suposto complô para assassinar Trump.
Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã de planejar o assassinato antes das eleições presidenciais de 2024.
A operação teria como objetivo vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, assassinado em 2020 em um ataque dos EUA. À época, a operação foi ordenada por Trump, que estava em seu primeiro mandato como presidente.
Na semana passada, o Irã afirmou que um novo ataque dos Estados Unidos ao país seria um erro que levaria a uma “guerra total”.
G1
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No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que, a cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com a doença em todo o planeta – e embarcam em uma verdadeira jornada para vencer a enfermidade.
“Elas não conseguem ser bem sucedidas sozinhas. Em todo mundo, a OMS trabalha com parceiros para criar coalisões globais, catalisar ações locais e amplificar as vozes de pessoas afetadas pelo câncer”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em seu perfil na rede sociais X, Tedros destacou que a OMS atua em diversas áreas, desde o fornecimento de medicações para tratamentos oncológicos pediátricos até campanhas globais para a eliminação do câncer cervical. “Estamos trabalhando para melhorar a vida de milhões de pessoas”.
“No Dia Mundial do Câncer, honramos a coragem daqueles afetados pela doença, celebramos o progresso científico e reafirmamos nosso compromisso de promover saúde para todos”, concluiu o diretor-geral.
Dentre as orientações publicadas pela OMS para reduzir o risco de câncer estão:
– não fumar;
– praticar atividade física regularmente;
– comer frutas e verduras;
– manter um peso corporal saudável;
– limitar o consumo de álcool.
Agência Brasil
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Depois de encerrar 2024 acima de R$ 7,3 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim deste ano entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões. Os números foram divulgados nesta terça-feira (4) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2025.
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O plano apresenta metas para a dívida pública para este ano. Assim como no ano passado, governo criou um espaço para diminuir a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e aumentar a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Isso ajudaria a atrair os investidores aos títulos vinculados à Selic, que estão no nível mais alto em quase dois anos.
Segundo o documento, a parcela da DPF vinculada à Selic deverá encerrar o ano numa faixa entre 48% e 52%, contra intervalo de 43% e 47%. Atualmente, está em 46,29%. A fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 22% e 26%, praticamente estável em relação aos 21,99% registrados atualmente.
A proporção da dívida pública corrigida por índices de preços deverá ficar entre 25% e 29%. Hoje está em 26,96%. Já a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, deverá encerrar o ano entre 3% e 7%. O percentual atual está em 4,76%. Os números não levam em conta as operações de compra e venda de dólares no mercado futuro pelo Banco Central, que interferem no resultado.
No ano passado, segundo a versão revisada em setembro, o PAF previa que a Dívida Pública Federal poderia encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
Composição
Em 2024, a DPF teve grande aumento de títulos corrigidos pela Selic, que subiram de 39,66% em dezembro de 2023 para 46,29% no mês retrasado, dentro da banda revisada de 43% a 47% em vigor para o último ano. Segundo o Tesouro, isso se deveu à alta da taxa Selic (juros básicos da economia), que atraiu de volta os investidores desses papéis.
A participação de papéis prefixados (com juros definidos no momento da emissão) caiu de 26,53% em 2023 para 21,99% em 2024. O percentual ficou próximo do limite máximo estabelecido pelo PAF de 2024, que estimava que a participação encerraria o ano entre 22% e 26%. Com o aumento da Selic, os investidores fugiram dos títulos prefixados, mais sujeito às oscilações de mercado e que pode trazer prejuízo se resgatado antes do prazo.
A fatia de títulos corrigidos pela inflação caiu de 29,76% para 26,96%, dentro do intervalo estabelecido entre 25% e 29%. A dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, fechou 2021 em 4,76%, também dentro da margem de 3% a 7% estimada no PAF.
Os títulos corrigidos por taxas flutuantes aumentam o risco da dívida pública, porque a Selic pressiona mais o endividamento do governo quando os juros básicos da economia sobem. Quando o Banco Central reajusta os juros básicos, a parte da dívida interna corrigida pela Selic aumenta imediatamente.
Em tese, os papéis prefixados trazem mais previsibilidade. Isso porque os juros desses títulos são definidos no momento da emissão e não varia ao longo do tempo. Dessa forma, o Tesouro sabe exatamente quanto pagará de juros daqui a vários anos, quando os papéis vencerem e os investidores tiverem de ser reembolsados. No entanto, os títulos prefixados têm taxas mais altas que a da Selic e aumentam o custo da dívida pública em momentos de instabilidade econômica.
Prazo
O Plano Anual de Financiamento também abriu uma margem para aumentar o prazo da DPF. No fim de 2024, o prazo médio ficou em 4,05 anos. O PAF estipulou que ficará entre 3,8 e 4,2 anos no fim de dezembro. O Tesouro divulga as estimativas em anos, não em meses. Já a parcela da dívida que vence nos próximos 12 meses encerrará 2025 entre 17% e 21%. Atualmente, está em 17,9%.
Segundo o Tesouro, o governo tem dois mecanismos de segurança para garantir a capacidade de financiamento em caso de crise econômica que não permita ao Tesouro lançar títulos no mercado. Em primeiro lugar, o governo tem reservas internacionais suficientes para pagar os vencimentos da dívida pública externa em 2025, que totalizam R$ 61,22 bilhões. Além disso, o governo tem um colchão de R$ 860,15 bilhões para cobrir 6,24 meses dos vencimentos da dívida pública interna.
Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos e pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic, a inflação, o câmbio ou ser prefixada, definida com antecedência.
Agência Brasil
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Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 60% dos brasileiros são favoráveis à regulação das redes sociais. De acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (4), 29% dos entrevistados são contrários à regulação; e 12%, não manifestaram opinião.
A pesquisa entrevistou presencialmente 2 mil pessoas, com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, no período de 10 a 15 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Segundo a Nexus, dos 60% favoráveis à regulação, a metade (ou 30% do total) ponderou que só é favorável se a regulação não limitar a liberdade de expressão das pessoas no ambiente digital; 46% deles (o equivalente a 28% do total da população total) defenderam a regulação mesmo que, em alguns casos, ela limite a liberdade de expressão; já os demais defenderam genericamente a regulação, mas não souberam se posicionar em relação ao argumento da liberdade de expressão.
Responsabilidade das redes
O levantamento mostra ainda que 61% dos brasileiros concordaram que a regulação é fundamental para enfrentar a disseminação de conteúdos antidemocráticos, discursos de ódio ou de cunho racista, machista e lgbtfóbicos publicados na internet; 29% disseram discordar; 10% não manifestaram opinião.
De acordo com a pesquisa, 78% afirmaram acreditar que as plataformas precisam ter mais responsabilidade por suas atividades do que têm atualmente; 14% discordaram; e 8% não manifestaram opinião. Já 64% afirmaram acreditar que a regulação é uma importante forma de combater a difusão da desinformação nas plataformas, enquanto 25% pensam o oposto, e 11% não manifestaram opinião.
Checagem de informações
A pesquisa mostra também que, para 73% dos brasileiros, a checagem feita por algumas plataformas é importante para combater notícias falsas e discursos de ódio, contra 19% que discordaram, e 9% não manifestaram opinião.
Segundo o levantamento, 65% defenderam que a análise do conteúdo também seja feita pelo usuário para garantir a liberdade de expressão, enquanto 25% têm opinião contrária; e 11% não manifestaram opinião.
Agência Brasil
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo"
Apesar da volatilidade no mercado financeiro, o dólar caiu pela 12ª vez seguida e fechou abaixo de R$ 5,80 pela primeira vez desde meados de novembro. A bolsa de valores recuou, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
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O dólar comercial encerrou ontem terça-feira (4) vendido a R$ 5,771, com queda de R$ 0,022 (-0,76%). A cotação iniciou o dia próximo da estabilidade, após o anúncio de retaliações da China à elevação de tarifas pelo governo de Donald Trump, mas passou a cair no fim da manhã, após a divulgação de dados fracos da economia norte-americana.
Na menor cotação desde 19 de novembro, a moeda norte-americana acumula queda de 6,59% em 2025. Essa é a maior sequência de quedas diárias do dólar desde o Plano Real.
O mercado de ações teve um dia mais turbulento. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.147 pontos, com recuo de 0,65%. As ações de empresas exportadoras puxaram a queda, sendo parcialmente compensada pela alta nos papéis de instituições financeiras.
O dólar teve um dia de queda em todo o planeta, após a divulgação de que o número de vagas de trabalho abertas nos Estados Unidos caiu em 556 mil em janeiro. A desaceleração do mercado de trabalho aumenta as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) corte os juros mais que o previsto. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil.
Na bolsa de valores, a divulgação da ata do Copom, considerada dura pelos especialistas, estimulou a queda das ações. A divulgação de que a inflação dos alimentos pode se espalhar para outros setores da economia acendeu os temores de que o BC eleve os juros depois da reunião de março. Juros mais altos no Brasil estimulam a migração de investimentos na bolsa para investimentos em renda fixa, como títulos públicos.
*com informações da Reuters
Agência Brasil
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