Pesquisa do Procon mostra redução nos preços da gasolina e do diesel em Natal

A pesquisa foi realizada na última segunda-feira (07) e constatou redução nos preços | Foto: Alex Régis

Uma pesquisa do Instituto de Proteção e Defesa ao Consumidor de Natal (Procon Natal) constatou que postos de combustíveis na capital potiguar apresentaram redução dos preços dos produtos vendidos a motoristas e consumidores na primeira semana de abril. O destaque ficou para o diesel, que teve redução de preço por parte da Petrobras nas refinarias em R$ 0,17 por litro. O valor do diesel tipo A nas distribuidoras passou de R$ 3,72 para R$ 3,55. Em relação à gasolina, 90% dos estabelecimentos pesquisados apresentaram redução em relação a março, com o etanol seguindo a mesma tendência em 89% dos postos.


A pesquisa foi realizada na segunda-feira (07) e constatou redução nos preços dos combustíveis pesquisados. Para o diesel comum, a redução foi de 2,99%, enquanto para o diesel S-10 foi de 2,35%. Neste mês, o preço médio desses produtos nos postos da capital é de R$ 6,29 e R$ 6,36, respectivamente. Em março, esses combustíveis eram vendidos por R$ 6,48 e R$ 6,51. Em valores absolutos, a redução foi de R$ 0,19 para o diesel comum e de R$ 0,16 para o diesel S-10.

“É de conhecimento que a Petrobras anunciou a redução do preço do diesel nas refinarias de R$ 0,17 por litro a partir de abril. Em decorrência disso, o Procon Natal realizou mais uma pesquisa de preços na cidade e para nossa surpresa o resultado foi positivo. A pesquisa aponta uma redução não só no diesel comum, mas queda nos preços na gasolina comum e aditivada, com reduções de quase 3% para esses combustíveis, seguidas do etanol, com redução de quase 4%”, explica Dina Pérez, diretora geral do Procon Natal.

A pesquisa divulgada pelo Procon Natal aponta, além da redução no diesel comum, queda nos preços da gasolina comum e aditivada, com reduções de 2,91% e 2,98%, respectivamente, seguidas pelo etanol, com queda de 3,79%. Os preços médios desses combustíveis em abril são de R$ 6,41 (gasolina comum), R$ 6,46 (gasolina aditivada) e R$ 4,78 (etanol). O gás veicular (GNV), também incluído na pesquisa, foi o único produto que manteve os preços em relação ao mês anterior: R$ 4,83.

Ainda segundo o Procon Natal, a tendência é confirmada pela variação entre os maiores e menores preços encontrados. No caso da gasolina comum, o valor mais alto foi de R$ 6,68 e o mais baixo de R$ 6,10, no bairro das Rocas, região Oeste, resultando em uma diferença de R$ 0,58. Para o diesel comum, a variação foi de 16,81%, com o maior preço registrado em R$ 6,88 e o menor em R$ 5,89, no bairro das Quintas, também na região Oeste. O etanol apresentou o maior preço de R$ 5,29 e o menor de R$ 4,60, no bairro das Rocas, região Leste, com uma diferença de R$ 0,69. Esse comportamento foi observado em todos os combustíveis analisados.

“Com a recente redução no preço dos combustíveis, o Procon Natal observou um impacto direto e relevante no custo de vida da população. A queda no valor da gasolina, diesel e etanol, influencia não apenas o consumidor final no momento do abastecimento, mas toda uma cadeia logística e de transporte refletindo gradualmente nos preços dos produtos e serviços. Essa redução contribui para a desaceleração da inflação proporcionando maior equilíbrio no orçamento das famílias. É fundamental que os postos repassem essa redução de forma imediata e transparente, garantindo que o benefício chegue de fato ao consumidor”, acrescentou.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo no RN (Sindipostos), Maxwell Flor, o mercado de combustíveis é bastante dinâmico, e cada vez mais sofre influência do mercado internacional, haja vista que a Petrobras, já há algum tempo, não é mais a única fornecedora desses produtos.

“Com isso, flutuações nos preços do dólar e do barril de petróleo são repassadas com maior frequência. Como recentemente tivemos uma redução dos custos desses dois itens aqui no Brasil, é possível que isso tenha impactado positivamente para a redução dos preços. Os preços praticados pelos postos normalmente acompanham os repasses feitos pelas distribuidoras. Tanto para cima quanto para baixo, como pode ser percebido pelos números oficiais da ANP”, explicou.

Motoristas em Natal ouvidos pela TN constataram a redução nas últimas semanas, mas ainda reclamam dos preços praticados. Em alguns casos, condutores utilizam estratégias de encher o tanque em promoções, utilizar aplicativos de cash back e pesquisar constantemente.
“Aqui em Natal está caríssimo os preços. Eu boto de pouco em pouco. Quando tem um lugar que vejo que está mais barato vou e coloco R$ 40, R$ 50. Eu notei que teve uma redução pequena, tenho aplicativos para aproveitar preços melhores e economizar”, explica a advogada Rosilene de Melo.

Tribuna do Norte

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