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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e publicidade de 19 produtos da Black Skull Pharma, uma das principais marcas do setor de suplementos esportivos no Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (7) e atinge todos os lotes dos produtos envolvidos.
De acordo com a Anvisa, a suspensão ocorreu devido à oferta irregular de produtos manipulados, que foram expostos e comercializados ao público geral de maneira padronizada. A legislação brasileira determina que produtos manipulados só podem ser vendidos mediante prescrição médica, pois são preparados individualmente para cada paciente. A venda desses itens pela Black Skull foi considerada uma infração à Resolução nº 67/2007, que rege as boas práticas de manipulação farmacêutica.
A Anvisa identificou a comercialização indevida através do site da empresa e determinou a retirada imediata dos produtos do mercado. Entretanto, alguns dos itens proibidos ainda estavam disponíveis para compra nesta quarta-feira (12), conforme apuração.
Produtos afetados
- Epimedium
- Tukersterone
- Tribulus Terrestris
- Aswagandha
- Ioimbina
- Long Jack
- Libido Black Woman
- Libido Black Man
- Prostate Black
- Prostate
- Lipolysis Night
- Lipolysis Day
- Krakatoa
- Ozzyblack Dose Adaptativa
- Ozzyblack Dose Plena
- Blackoff
- Creatine Nootropic
- Mr. Testo
- Oppenheimer
Todos esses produtos eram comercializados pela OficialMed Farmácia de Manipulação Apucarana, responsável pela produção das fórmulas manipuladas licenciadas para a Black Skull.
Resposta da Black Skull
Em nota, a Black Skull Pharma afirmou que “nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares foi alvo de proibição ou questionamento da Anvisa, pois seguem padrões internacionais de qualidade e a regulação sanitária brasileira”.
Marcelo Bella, CEO da Grow Dietary Supplements (GDS), empresa detentora da marca Black Skull, afirmou que a OficialMed já tomou providências administrativas e judiciais para contestar a decisão da Anvisa. Bella declarou ainda que “todas as vendas de fórmulas manipuladas pela Black Skull Pharma são individualizadas e plenamente regulares” e criticou a medida, classificando-a como um equívoco.
O executivo também alegou que a ação da Anvisa pode ter sido motivada por denúncias de concorrentes insatisfeitos com a evolução do mercado brasileiro de suplementos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Tribuna do Norte